Warning: Undefined global variable $_SESSION in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Undefined array key "exibir" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 24

Warning: Undefined array key "membro" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 19

Warning: Undefined array key "ver" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 23

Warning: Undefined variable $testa_titulo in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 65
Cancioneiro
You are using an outdated browser. For a faster, safer browsing experience, upgrade for free today.
<br />
<b>Warning</b>:  Undefined variable $legenda in <b>/home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php</b> on line <b>144</b><br />
Cancioneiro

Livro: Cancioneiro Página 2

Autor - Fonte: Fernando Pessoa

Anterior 2 / 14 Próxima
... ões.68 Entre o luar e a folhagem.69 Entre o sono e sonho,.70 Eros e Psique.71 Esqueço-me das horas transviadas.73 Esta espécie de loucura.74 Feliz dia para quem é.76 Flor que não dura.77 Foi um momento.78 Fosse eu apenas, não sei onde ou como.80 Fresta.81 Fúria nas trevas o vento.82 Glosa.83 Gomes Leal.84 Grandes mistérios habitam.85 Guia-me a só a razão.86 Ilumina-se a Igreja por Dentro da Chuva.87 Intervalo.88 Isto.89 Liberdade.90 Não digas nada!.91 Não: não digas nada!.92 O Andaime.93 O Maestro Sacode a Batuta.95 O que me dói não é.97 Pobre velha música!.98 Põe-me as mãos nos ombros.99 5 Sonho. Não sei quem sou.100 Sorriso audível das folhas.101 Tenho Tanto Sentimento.102 Teus olhos entristecem.103 Tomamos a Vila depois de um Intenso Bombardeamento.104 Vaga, no azul amplo solta.105 6 Abat-Jour A lâmpada acesa (Outrem a acendeu) Baixa uma beleza Sobre o chão que é meu. No quarto deserto Salvo o meu sonhar, Faz no chão incerto Um círculo a ondear. E entre a sombra e a luz Que oscila no chão Meu sonho conduz Minha inatenção. Bem sei. Era dia E longe de aqui. Quanto me sorria O que nunca vi! E no quarto silente Com a luz a ondear Deixei vagamente Até de sonhar. 7 Abdicação Toma-me, ó noite eterna, nos teus braços E chama-me teu filho. Eu sou um rei que voluntariamente abandonei O meu trono de sonhos e cansaços. Minha espada, pesada a braços lassos, Em mãos viris e calmas entreguei; E meu cetro e coroa — eu os deixei Na antecâmara, feitos em pedaços Minha cota de malha, tão inútil, Minhas esporas de um tinir tão fútil, Deixei-as pela fria escadaria. Despi a realeza, corpo e alma, E regressei à noite antiga e calma Como a paisagem ao morrer do dia. 8 Abismo Olho o Tejo, e de tal arte Que me esquece olhar olhando, E súbito isto me bate De encontro ao devaneando — O que é sério, e correr? O que é está-lo eu a ver? Sinto de repente pouco, Vácuo, o momento, o lugar. Tudo de ...
repente é oco — Mesmo o meu estar a pensar. Tudo — eu e o mundo em redor — Fica mais que exterior. Perde tudo o ser, ficar, E do pensar se me some. Fico sem poder ligar Ser, idéia, alma de nome A mim, à terra e aos céus. E súbito encontro Deus. 9 A Grande Esfinge do Egito A Grande Esfinge do Egito sonha por este papel dentro. Escrevo — e ela aparece-me através da minha mão transparente E ao canto do papel erguem-se as pirâmides. Escrevo — perturbo-me de ver o bico da minha pena Ser o perfil do rei Quéops . De repente paro. Escureceu tudo. Caio por um abismo feito de tempo. Estou soterrado sob as pirâmides a escrever versos à luz clara deste candeeiro E todo o Egito me esmaga de alto através dos traços que faço com a pena. Ouço a Esfinge rir por dentro O som da minha pena a correr no papel. Atravessa o eu não poder vê-la uma mão enorme, Varre tudo para o canto do teto que fica por detrás de mim, E sobre o papel onde escrevo, entre ele e a pena que escreve Jaz o cadáver do rei Quéops, olhando-me com olhos muito abertos, E entre os nossos olhares que se cruzam corre o Nilo E uma alegria de barcos embandeirados erra Numa diagonal difusa Entre mim e o que eu penso. Funerais do rei Quéops em ouro velho e Mim! . 10 A minha vida é um barco abandonado A minha vida é um barco abandonado Infiel, no ermo porto, ao seu destino. Por que não ergue ferro e segue o atino De navegar, casado com o seu fado ? Ah! falta quem o lance ao mar, e alado Torne seu vulto em velas; peregrino Frescor de afastamento, no divino Amplexo da manhã, puro e salgado. Morto corpo da ação sem vontade Que o viva, vulto estéril de viver, Boiando à tona inútil da saudade. Os limos esverdeiam tua quilha, O vento embala-te sem te mover, E é para além do mar a ansiada Ilha. 11 A morte chega cedo A morte chega cedo, Pois breve é toda vida O instante é o arremedo De uma coisa perdida. O amor foi começado, O ideal não acabou, E quem tenha alcançado N ...

Anterior 3 / 14 Próxima

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 252
Comentários:

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258
Deixe aqui seu comentário sobre este livro:
Nome:
Comentário: