Livro: Ventos selvagens
Autor - Fonte: Janelle Taylor
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Wild Winds
Janelle Taylor
Arizona, 1883
Insólita paixão
Maggie Malone decidiu ganhar a vida como detetive particular, uma profissão perigosa e imprópria para uma mulher. Quando seu padrasto lhe pede para ajudar o filho dele a escapar da condenação à forca por um roubo a banco que não cometeu, Maggie aceita o desafio. Mas ao entrar no lúgubre Presídio Yuma, ela começa a se perguntar se fez a escolha certa.
Na busca pelos homens responsáveis pela prisão de Ben, Maggie conhece Hawk Reynolds, que está no encalço dos mesmos bandidos, para se vingar da morte dos pais. A atração inicial entre Maggie e Hawk se transforma num desejo irresistível. Mas a procura por respostas os enreda numa perigosa teia de mentira, intriga e traição que poderá semear suspeitas entre ambos e pôr em risco uma paixão mais incandescente do que o sol que arde no céu do deserto!
Digitalização e Revisão: Crysty
Copyright © 1997 by Janelle Taylor
Originalmente publicado em 1997 pela Kensington Publishing Corp.
PUBLICADO SOB ACORDO COM KENSINGTON PUBLISHING CORP.
NY,NY-USA
Todos os direitos reservados.
Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança
com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência.
TÍTULO ORIGINAL: Wild Winds
EDITORA
Leonice Pomponio
ASSISTENTE EDITORIAL
Patrícia Chaves
EDIÇÃO/TEXTO.
Tradução: Elza Joana Frezza
Revisão: Giacomo Leone
ARTE
Mônica Maldonado
ILUSTRAÇÃO
Hankins + Tegenborg, Ltd.
COMERCIAL/MARKETING
Silvia Campos
PRODUÇÃO GRÁFICA
Sônia Sassi
PAGINAÇÃO
Dany Editora Ltda.
© 2007 Editora Nova Cultural Ltda.
Rua Paes Leme, 524 - 10 andar - CEP 05424-010 - São Paulo - SP www.novacultural.com.br
Impressão e acabamento: RR Donnelley Moore
Capítulo I
Wilcox, distrito do Arizona, 13 de abril de 1883
Margaret Anne Malone fitou o padrasto, sentado diante dela, sem saber o que pensar. Era a ela, em particular, que ele fazia a
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uele pedido, parecendo mesmo implorar a sua ajuda.
— Então o senhor quer que eu ajude seu filho a fugir da prisão distrital de Yuma?
— Exatamente! O tempo urge e eu receio que não haja aqui um único homem capaz de desempenhar o papel de salvador de Ben.
Margaret não demonstrou a surpresa que sentia.
— Acredita tanto assim em minha capacidade?
— Acredito. Você é a única pessoa que pode salvar a vida de Ben e provar sua inocência — respondeu Carver, com a mais profunda convicção. Seu rosto estava muito pálido e seus olhos eram duas chamas ardentes. — Ele foi julgado e con-denado. Não foi enforcado imediatamente porque o contador do banco, o homem que supostamente ele feriu, não morreu. De modo que Ben teve a pena comutada para trabalhos força¬dos pelo resto da vida. Compreende agora minha ansiedade? Se não o tirarmos de lá, estará tudo acabado. definitivamente acabado.
Maggie sentiu-se um pouco assustada. Se fosse bem-sucedida, tanto melhor. Se fracassasse ou cometesse um erro num momento inoportuno, seria o fim também para ela.
Carver notou sua hesitação, mas persistiu.
— Foi quase um milagre que você tenha resolvido aos vi¬sitar. Certamente, foi Deus quem a enviou em resposta às nos¬sas orações!
Maggie quase sorriu. Achava estranha essa mescla de sin¬cero desespero e fervor religioso. Carver não parecia um ho¬mem dado a orações. Ouvira a seu respeito uma história mal¬dosa, desagradável. Dizia-se que seu estabelecimento em Tucson era, na realidade, um antro de jogatina e prostituição. Mas, como de hábito, ouvira sem duvidar nem acreditar. Apenas ou¬vira. Podia ser que tudo não passasse de especulação. Seria irresponsabilidade de sua parte fazer qualquer tipo de insinua-ção. Tanto mais que fora esse mesmo homem que, dois anos antes, reerguera sua mãe, dera-lhe seu nome e a tornara uma mulher feliz e realizada.
Newl interrompeu-lhe as divagações.
— Então, o que decidiu?
Enquanto refletia, Mag ...
Comentários:
Alê: Muito bom.
Paula: Gostei!.
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