Livro: Rebelde domada
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... Rebel in love Lilian Peake Copyright: LILIAN PEAKE Título original: "REBEL IN LOVE" Publicado originalmente em 1978 pela Mills & Boon Ltd., Londres, Inglaterra Copyright para a língua portuguesa: 1981 EDITORA EDIBOLSO LTDA. – São Paulo Uma empresa do GRUPO ABRIL Seria um castigo? Alex Moran foi o único inimigo que Katrine conquistou na vida. E foi por Alex Moran que ela se apaixonou! Todos sabiam que Katrine era uma garota leal e generosa. Mas ninguém podia negar que, quando se enfurecia, ela perdia o bom senso e dizia tudo o que lhe passava pela cabeça, fosse para quem fosse. E era assim que ela estava diante da ameaça de Alex Moran de fechar a única escola da vila! Katrine perde¬ria seu emprego como professora e as pobres crianças ficariam sem escola. Não, isso ela não ia admitir! Lutaria até suas últimas forças con¬tra aquele homem poderoso e sem coração. Mesmo que, para isso, tivesse que renegar toda a paixão que seu coração abrigava por Alex Moran, seu amor, seu maior ini¬migo. Digitalização: Andreza. Revisão: Cris Paiva. CAPÍTULO I Katrine falava com uma sinceridade tão comovente que emocionou a platéia e conquistou o apoio e a simpatia de todos. As mulheres admiravam seu rosto bonito e honesto, seus lábios sensuais, seus cabelos negros que caíam até os ombros. Os homens, jovens pais que acompanhavam as esposas, prestavam uma atenção especial à camiseta justa que marcava as formas bem-feitas do busto da profes¬sora. — Aconteça o que acontecer, vamos continuar lutando — dizia Katrine à platéia entusiasmada. — As autoridades podem cumprir as ameaças, podem até derrubar o prédio, se quiserem, mas prometo a vocês que Rob Bowes e eu continuaremos ensinando suas crianças entre os escombros que eles deixarem. — Aplausos interromperam o discurso. — Vamos lutar juntos — terminou, cheia de confiança. — Juntos vamos salvar nossa escola! Katrine se sentou, mas levantou-se em segui ...

a para agradecer os aplausos calorosos. Um homem pequeno e grisalho, sentado na pri¬meira fila, sorria e sacudia a cabeça em sinal de aprovação, como se quisesse gritar para o mundo que a neta era a moça mais corajosa e combativa da cidade. — Ela vai conseguir, não se preocupe — disse o senhor para o homem sentado ao seu lado. — Katrine não vai deixar que fechem nossa escola. Katrine abaixou a cabeça, rezando para que ninguém tivesse perce-bido como estava nervosa, depois criou coragem e encarou a platéia. Esperava de todo o coração que, com a ajuda de Rob Bowes, pudesse levar a luta até o fim. Não podia desapontar aquela gente, não podia decepcionar aqueles pais e avós que confiavam tanto nela. Os mais velhos ainda se lembravam dos tempos em que haviam freqüentado a escola da cidadezinha e provavelmente estavam tão decididos quanto ela a garantir para os filhos o direito de continuar aprendendo no velho prédio. Um homem de seus trinta e poucos anos estava sentado no fundo da sala, sozinho. Havia um quê especial nele, um certo ar de distância e frieza que fazia com que se destacasse dos demais. Katrine ficou intrigada. Ele não só não tinha aplaudido o discurso, como de certa forma parecia fora de lugar. Isolado no meio de várias cadeiras vazias, parecia querer distância do grupo entusiasmado. Estava sentado meio de lado na poltrona, como se sua altura o obrigasse a comprimir o corpo dentro do pequeno espaço que sepa¬rava as duas fileiras de cadeiras. Apesar da distância que os separava, Katrine sentiu a dureza que havia nos olhos dele, o rosto contraído e o queixo obstinado. De repente ela percebeu que as conversas na platéia tinham cessado durante o tempo em que estivera observando o desconhecido. Naque¬les poucos segundos em que os dois olhares se cruzaram, parecia que apenas ela e o homem de cabelos negros da última fila existiam no mundo. Katrine ficou vermelha quando notou o sorriso irônico do estranho. Tentando f ...

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