Livro: No Calor do desejo
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... The Bride of the Delta Queen Janet Dailey A sra. Barkley era tão encantadora que não demorou a convencer Selena a acompanhá-la em sua grande aventura romântica: subir o Mississípi no Rainha Delta, o velho barco a vapor, para encontrar-se com o homem que amava. apesar de toda a sua família se opor a isso. O que eias não sabiam era que, no último minuto, Chance também embarcaria. Ele era o sobrinho da sra. Barkley, encarregado pela família de dissuadi-la de seus planos. Selena o detestava por isso, mas não podia esconder de si mesma que estava apaixonada por ele. Precisava fugir. Mas como deixar a sra. Barkley, tão cheia de esperanças, sozinha? Copyright: JANET DAILEY Publicado originalmente em 1979 pela Mills & Boon Ltd., Londres, Inglaterra. Tradução: DIANE BREGMAN Copyright para a língua portuguesa: 1979 ABRIL S.A. CULTURAL E INDUSTRIAL — SÃO PAULO Composto e impresso nas oficinas da ABRIL S.A. CULTURAL E INDUSTRIAL Caixa Postal 2372 — São Paulo Foto da Capa: ERICH BACH Digitalizado e revisado por Nelm@ CAPÍTULO I Manchas verdes faiscaram em seus olhos castanhos enquanto ela examinava a rua estreita, calçada com pedras. Aí estava Vieux Carré, o bairro francês de Nova Orleans, com seus prédios de tijolos e terraços com grades de ferro. Depois de quase dois dias inteiros de passeios, Selena Merrick ainda não se acostumara com tanta maravilha. Parecia que ela estivera planejando essas férias havia anos. Não que tudo tivesse saído exatamente de acordo com seus planos. Sua melhor amiga, Robin Michels, devia ter vindo junto, mas teve que cancelar a viagem na última hora, devido a uma crise em família. Não passou pela cabeça de Selena cancelar a viagem ou adiá-la por causa de Robin. Enquanto olhava as ruas pitorescas, um ligeiro sorriso aflorou em seus lábios. Egoisticamente, ela estava contente por ter vindo sozinha. Podia visitar o bairro nas horas que quisesse, ver o que lhe interessava, sem ...

er que atender aos desejos de qualquer outra pessoa. E, às vezes, Robin, boa amiga ou não, era uma pessoa nada interessante. No lado oposto da rua, um terraço claro refletiu os raios do sol poente. Esse silencioso sinal do entardecer fez com que Selena começasse a se movimentar novamente. Abrindo caminho entre os outros turistas, atravessou a rua, dirigindo-se para o hotel. A luz do sol aqueceu seus ombros nus, pois estava com um vestido tomara-que-caia estampado, primaveril. O ar pesado e úmido desmanchou as ondas naturais de seus cabelos ruivos e deixou sua pele grudenta com a umidade. Ela precisava mesmo de um chuveiro, antes de se trocar para o jantar. Um bar-café, ao lado, com suas cadeiras na calçada, perturbava o tráfego de pedestres na rua estreita. Um passante esbarrou violentamente em Selena, sem querer, jogando-a no colo do ocupante de uma das cadeiras de ferro. — Sinto muito. — Selena dirigiu um rápido e sorridente pedido de desculpas ao homem em cujo colo caíra. Com olhar rápido, notou o movimento de uma cabeça preta e encaracolada, que se inclinava aceitando seu pedido de desculpas. O incidente forçou Selena a mudar seu caminho, passando pelas mesas que enchiam a calçada. Ela não prestou nenhuma atenção aos homens agrupados na outra mesa. As conversas e as risadas mais altas se misturavam com os sons da rua. Mas eles não deixaram de notá-la, com seus ombros nus e o cabelo cor de cobre. Quando ela se aproximou de uma das mesas, um deles levantou-se e ficou no caminho, atrapalhando. Selena sorriu levemente, pedindo desculpas, sem perceber que ele fechara seu caminho de propósito. Parou para esperar uns turistas passarem e, assim, poder dar a volta por trás. — Por que não se junta a nós para um drinque, Vermelha? — A voz do homem era arrastada, indicando que ele já bebera mais do que podia suportar. Surpresa, Selena lançou um olhar rápido para o grupo de homens: viu os "crachás" nos bolsos de seus paletós, ind ...

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