Livro: O Aventureiro
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... A Bride to be Kristin Morgan Lá vem o noivo. Dan Naquin sempre manteve prudente distância de Bella Stansbury. Mas isso estava prestes a mudar. Graças ao testamento do avô dela, tiveram de se casar. Não pretendiam permanecer casados, mas Dan não esperava ter de passar dias - e noites! - ao lodo da atraente Bella. Lá vem a noiva. No momento em que reviu Dan, Bella percebeu que mesmo após tanto tempo fora incapaz de esquecê-lo. Mas, casados ou não, ele jamais ficaria sabendo o que ela sentia. Apesar dos beijos apaixonados, Bella sabia que Dan era um aventureiro. Podia ser seu marido naquele momento, mas tinha certeza de que não o seria para sempre. Disponibilização: Priscila Digitalização: Ana Cris Revisão: Maria R. Querida leitora, O romantismo anda meio fora de moda, não é mesmo? Não encontramos mais românticos cavalheiros que nos façam pequenas delicadezas, que falem palavras românticas bem baixinho, que, enfim, nos tratem como "a única" no mundo. Bom, se você encontrar um espécime deste por aí, não o deixe escapar. Um olhar, um sorriso, palavras amáveis, um toque delicado, isto faz com que nossos olhos se encham de brilho e nosso coração transborde de emoção. E um homem deste não pode jamais sair de nossas vidas! Janice Florido Editora Executiva ROMANCES NOVA CULTURAL CAPÍTULO I Então, era esse o fim de um caçador de tesouros. Um fim sem cor, triste, mesmo para a vida aventurosa que ele havia levado. No pequeno e cemitério, Bella Stansbury olhava em silêncio a sepultura recém-cavada, diante da qual o zelador a deixara. Alguém, com certeza o indiferente zelador, não dera a menor atenção aos dois ramos de flores nos vasos de cerâmica: as flores estavam murchas, as coroas penduradas e quase tocando o chão de cimento sujo. Bella depositou o buquê de margaridas envolto em papel celofane verde entre os dois vasos. Tinha vontade de chorar, mas as lágrimas não vinham. Talvez p ...

rque já havia chorado demais. Não sabia que o avô estava doente e há seis dias recebera a notícia da morte dele, depois de longa luta contra um câncer. De súbito, as lágrimas fizeram seus olhos arder. Não adiantava fingir que não estava magoada com essa rejeição final do avô. Sentia-se traída. Não apenas fora mantida na ignorância da doença dele, como também soubera que o velho é que ordenara que só a avisassem de sua morte quando já não desse tempo para ela comparecer ao funeral. Bella era a única neta e ele seu único parente quando ainda vivia. Ela deveria estar presente, deveria ter sido avisada a tempo. Conteve os soluços ao compreender que a contínua luta para conquistar o amor do avô havia terminado e ela perdera. Sob o peso da derrota, abaixou a cabeça e deixou que as lágrimas caíssem no chão. Depois de alguns momentos, respirou fundo, ergueu o rosto molhado de lágrimas para o céu azul-pálido e foi se recompondo. Disse a si mesma que talvez tivesse sido melhor não a terem avisado a tempo para o enterro: encontraria os amigos e conhecidos do avô, cujos nomes e rostos eram estranhos para ela, o que só viria a evidenciar o fato de que nunca fizera parte da vida dele. Mas se tivesse vindo ao enterro, teria encontrado Dan Naquin, o jovem sócio do avô, que conhecera há nove anos. Ele é que tomara todas as providência para o funeral, o que deveria ter sido feito por ela. Não lamentava não ter visto Dan. Mesmo com todo controle emocional em ordem, não tinha certeza de querer vê-lo. Para dizer a verdade, não tinha absoluta certeza desse controle emocional, principalmente por ter bancado a boba, naquela época, quando o avô levara Dan ao fazer-lhe uma de suas raras visitas, na sua casa em Atlanta. Bella tinha dezessete anos e desde então crescera bastante, física e emocionalmente; na certa Dan Naquin não iria reconhecê-la na mulher que se tornara. Hoje em dia, aos vinte e seis anos, não ligava para a paixão ...

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