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Compaixão

Livro: Compaixão

Autor - Fonte: Francisco Cândido Xavier

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... CHICO XAVIER EMMANUEL Compadece-te da terra. Ela produz o pão que te sustenta. Não lhe poluas a grandeza, Nem a deixes maltratada. II Compadece-te da mata. Não lhe ateies fogo inútil. Ela é a fábrica generosa Do oxigênio que respiras. III Compadece-te da árvore Ela te alimenta com seus frutos Dos quais não se serve E nunca se aproveita. IV Compadece-te da fonte Não lhe atires pedra ou lama. Ela te extingue a sede Sem nada pedir em troca. V Compadece-te da erva. Não lhe pises a vida. Provavelmente amanhã Dela virá o remédio que te cure. VI Compadece-te dos animais Eles te auxiliam a viver. A abelha faz o mel. A vaca oferta o leite. VII Compadece-te da lavoura Que te enriquece de grãos. Ela se arregimenta A fim de servir-te. VIII Compadece-te da estrada. Não lhe cries obstáculos Como sejam pedras ou espinhos. Ela é companheira do trânsito que precisas. IX Compadece-te da própria família, Ainda mesmo que encontres junto aos entes amados Aqueles que não se afinam contigo. A família é o grupo em que nascestes para auxiliar a ser auxiliado. X Compadece-te de tua habitação Não a estragues. Seja de mármore ou de taipa É o recanto que Deus te concedeu para morar. XI Compadece-te da lâmpada Na estrutura de bojo para a luz elétrica, Na condição de tocha, lamparina, lampião ou vela É recurso que te livra da escuridão. XII Compadece-te de teu corpo. Não faças dele instrumento para qualquer abuso. Ele é o engenho aperfeiçoado que te serve Ao próprio Espírito para que te aprimores. XIII Compadece-te do jardim. Não lhe tolhas as flores sem necessidade. Elas te embelezam a casa E te perfumam o ambiente. XIV Compadece-te do teu vizinho Talvez não te seja amigo íntimo, No entanto, conforme a necessidade Agirá junto de ti, qual se te fosse um parente próximo. XV Compadece-te de teu pai. Se souberes amá-lo. Ser-te-á na Terra o
melhor amigo. Ama-o sempre. Ele te deu o corpo. XVI Compadece-te de tua mãe. Ainda que ela não possa ser como desejarias, Ei-la na condição de valente heroína Pelas dificuldades e obstáculos que venceu para trazer-te à luz! XVII Compadece-te de teu filho. Hoje ele é teu enlevo e tua esperança, Amanhã será o fruto de teus ensinos E o retrato de teus exemplos. XVIII Compadece-te de tua filha. Por traumas de passadas existências É possível que ela te dê problema e preocupação. Abençoa-lhe a presença. Ela vem de Deus. XIX Compadece-te dos jovens. Muitos deles, por inexperiência ou ingenuidade, poderão entrar Em perigosos enganos, reclamando-te paciência e tolerância. De qualquer modo, recorda que a vida cuidará deles. XX Compadece-te de teus irmãos. Perante a Divina Providência, todos somos irmãos. Entretanto, temos aqueles da consangüinidade. Justo sabermos viver em paz uns com os outros. Se alguns deles, porém, fugirem à lealdade fraternal, desculpa-lhes a fraqueza e entrega-os a Deus. XXI Compadece-te da criança. Seja ela dessa ou daquela procedência, Dá-lhe bondade, instrução e conforto. No futuro, ele será o que lhe deres. XXII Compadece-te do amigo. Guarda profunda estima por aqueles que te conquistou a amizade. Em certo momento ele falhou para contigo; Perdoa e esquece. Estamos muito longe da perfeição. XXIII Compadece-te do doente. Provavelmente estará ele impaciente e nervoso. Auxilia-o com entendimento e compreensão. Não sabes se amanhã serás o enfermo com necessidades semelhantes. XXIV Compadece-te do estrangeiro. Ele estará chegando de terras remotas, Não sabe falar em teu idioma, nem te conhece os costumes. Lembra-te, porém, que, diante de Deus, todos somos irmãos. XXV Compadece-te dos idosos. Auxilia aos idosos, sejam teus parentes ou não. Eles fizeram longa jornada no tempo A fim de fazerem as experiências Das quais te aproveitas.

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