Livro: Sob o luar do pacífico
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Autor - Fonte: Anne Weale
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Anne Weale
“The girl from the sea”
(1979)
CAPITULO I
Às vezes, ao ouvir o murmúrio de vozes ou ao sentir um toque em seu pulso, ela despertava do cochilo inquieto, esperando ver o rosto inesquecível do ho¬mem que a tinha salvado.
Ela não sabia como ele tinha conseguido. Sabia apenas que, depois de lutar semanas para sobreviver, tinha desistido. Então ele aparecera, encontrando-a e forçando-a a fazer um último esforço para sobreviver.
Mas os rostos que via agora debruçados sobre si e as vozes gentis que lhe diziam para não se preocupar, que logo se sen¬tiria melhor com o repouso, não eram nunca daquele homem cuja segurança a fizera abrir os olhos encovados e em cujos braços tinha sentido a força vital renascer.
— Está salva, agora. Resista — tinha dito ele.
E alguma coisa naquela voz tinha reanimado a força de vontade que a mantivera viva ao longo daqueles intermináveis dias de sede e das frias noites insones, primeiro contando com o encorajamento de tia Rose e depois, abandonada, sozinha num barco aberto flutuando à deriva no oceano mais vasto e profundo da terra.
No momento, à medida que se recuperava, começavam a fazer-lhe perguntas.
— Como se chama, meu bem? — foi a primeira delas, feita pela enfermeira.
— Armorel. Armorel Baird — respondeu com voz ainda rouca, mas com lábios já não tão penosamente feridos quanto estavam ao ser encontrada, desmaiada no chão da ilha deserta onde pensou que ia morrer.
— É um nome estranho. E bonito — comentou a enfermeira que estava trocando os curativos das nádegas e pernas de Ar-morel, onde os longos dias balouçando no barco haviam aberto, pelo atrito, feridas feias naquela pele que tinha sido macia e bronzeada no começo da viagem.
Se estivesse mais forte, ela poderia ter explicado que seu nome era celta, significando "habitante do mar" e atribuído às moças da família de sua mãe há muitas gerações.
Quase toda a sua família tinha vivido e morrido na
...
osta ocidental da Escócia. Armorel, porém, tinha nascido em Lon¬dres. Órfã antes de completar três anos, tinha sido adotada pelo único parente disposto a aceitá-la: uma tia-avó solteirona e intelectual que, na época, trabalhava num dos grandes mu¬seus nacionais e passava os fins de semana numa casinha na costa sul da Inglaterra. No entanto, pouco depois de assumir a responsabilidade da criança, a srta. Newbolt se aposentou com uma polpuda pensão e economias suficientes para realizar o sonho excêntrico de morar nos mares do sul.
E assim, ao contrário de seus ancestrais, Armorel tinha cres¬cido não no litoral cinzento do Atlântico norte, mas sim às margens de uma lagoa cor de esmeralda, ignorando todas as influências que a maioria da moças de sua geração sofria.
— Você é de onde? — perguntou a enfermeira.
Armorel contou. Não sabia ainda que, durante as seis se¬manas em que estivera perdida, o pequeno barco tinha sido levado pelas correntes marítimas ao longo de quase mil e qui¬nhentos quilómetros, desde a ilha em que vivera até a ilha deserta onde fora encontrada.
— Quem é. — perguntou — o homem que me encontrou? Mas a enfermeira já tinha terminado a tarefa e se afastara para relatar as respostas da moça a seus superiores.
Era estranho que, depois de ter desejado tão ardentemente o conforto de uma cama seca e macia, ela agora conseguisse dormir apenas uma ou duas horas de cada vez.
Um belo dia, cerca de uma semana depois de seu salvamento, Armorel despertou de uma soneca à tarde e deparou com um homem alto, de cabelos escuros e olhos intensos, de pé, com os braços cruzados junto à sua cama branca de hospital.
Ela o reconheceu instantaneamente e sentou-se, sorrindo de surpresa e prazer.
— Esperei tanto que viesse. E se não aparecesse eu ia pro¬curá-lo quando tivesse alta. Ninguém aqui parece saber quem foi que me encontrou e salvou. A enfermeira Tuhe diz que foi algum membro da tripulação, mas eu achava ...
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Comentários:
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Mara 23/12/20: Amei muito bom muito amor.
Ju : Amei muito....
Antônia Souza : Simplesmente maravilhoso .
Ilda: 18/06/2017 Adorei.
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