Livro: Desafios de uma noiva
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... Barbara Bretton TÍTULO ORIGINAL: Chances Are Bestseller 103 Perto da felicidade. Casar-se com Adam O\'Malley é a realização de um sonho para Marjorie. Mas com a proximidade do casamento, ela descobre que algumas vezes os preparativos são bem mais estressantes do que imaginava. Às vésperas do grande dia, tem de enfrentar uma súbita hostilidade de sua futura cunhada. Sua prima resolve revelar um segredo assombroso e a filha adolescente de Adam, choca a família inteira com uma notícia inesperada. Apesar de todos esses desafios, Marjorie conseguirá subir ao altar sem deixar que pequenos contratempos arruinem sua tão sonhada felicidade Disponibilização: Rosangela Digitalização: Joyce Revisão: Eliana Capítulo I Paradise Point, Nova Jersey Três semanas depois de anunciar seu noivado com Adam O’Malley, Marjorie Decker viu-se em maus lençóis dentro do setor de trajes para noivas da grande loja Saks, em Newark, a principal cidade do Estado de Nova Jersey. Era refém de seus familiares, dos futuros sogros e de uma repórter principiante, chamada Cristal, coberta de tatuagens e piercings na maior parte visível do corpo. A mãe de Marjorie usara como pretexto levá-la a um almoço comemorativo das futuras núpcias. Deveriam comer bem e divertir-se. Mas o paladar da noiva estava comprometido por alto consumo de comida mexicana, e assim ela detestou a ideia de irem a um restaurante vegetariano. — Onde estão escondendo minhas roupas? — Marjorie protestou, ao ver a vendedora recolher seu jeans e a malha de algodão, perto do provador. Barbara Bretton — Não se preocupe, filha — disse Rose DiFalco. — É só para garantir que você não fugirá. Tia Lucy, que entendia ou dizia entender de moda, examinou com um olhar crítico a sobrinha semidespida. — Adam sabe que você usa esse tipo de lingerie. Todos os demais riram, inclusive a repórter que tentava se manter séria. — Vire-se — pediu-lhe a prima, Gi ...

a Barone. — Quero ver se tatuou alguma coisa na parte de trás. O pesadelo que Marjorie vinha tendo com frequência, no qual surgia nua no meio de uma loja de departamentos, pareceu-lhe de repente profético. Não podia, porém, dar importância a isso. Era adulta. Tinha uma filha. Contava com diploma universitário em ciências contábeis. Esforçara-se para conciliar trabalho e maternidade, mas, desde que vira Adam pela primeira vez, tudo em que conseguia pensar era na instituição chamada casamento. As dúvidas eram intermináveis. Quantas damas de honra deveria haver? O que seria mais apropriado: realizar a cerimónia em casa ou na igreja? Deveria servir apenas bolo com champanhe ou bufe completo? Orquestra local ou músicos trazidos de Newark ou Nova York? Havia ainda a considerar os convites, a decoração, a mala para a viagem de núpcias, que pretendia rechear de biquinis brasileiros. Assim que a filha lhe revelou suas intenções, Rose DiFalco se pendurou ao telefone para realizar uma infinidade de contatos. Como regra, Marjorie gostava de se colocar sob as asas protetoras da mãe, mas com o passar dos dias, começou a sentir-se uma intrusa em seu próprio matrimônio. Apaixonar-se por Adam fora tão natural quanto respirar. Num dia, tudo era muito simples, e Marjorie se concentrava apenas em ser a melhor mãe do mundo. No outro, sonhava em morar num chalé com o amado. A transição do namoro ao noivado foi quase imperceptível. Se isso fosse um sinal de felicidade eterna. Seu próprio clã não tinha ideia de como Marjorie se sentia. As filhas da finada avó Faye, entre estreias e reincidências, tinham subido ao altar dezesseis vezes, o que significava dezesseis chás-de-cozinha, dezesseis incursões às lojas de noivas, dezesseis festas recheadas de risos, música e promessas jamais cumpridas. Em uma memorável ocasião, o casamento durou apenas algumas horas a mais do que a recepção festiva. Marjorie imaginou se Pete Lassiter, o jorn ...

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