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Viagens aos Mares do sul

Livro: Viagens aos Mares do sul

Autor - Fonte: Daphne Clair

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... Quando a jovem repórter Cass Reynolds iniciou um fantástico cruzeiro pelo Pacífico a bordo do Princess, tinha uma missão a cumprir: entrevistar o excêntrico milionário Lionel Halliday. Ele viajava com nome falso e Cass sequer conhecia seu rosto. Mas, ao ver Lucien Hale, ela não teve dúvidas: era o homem que procurava. Aproximou-se dele e, por incrível coincidência, se apaixonou! Logo depois, porém, descobriu o engano. Lucien não era o milionário, e sim um dire-tor de cinema. Ele ficou revoltado com a de¬cepção que percebeu em Cass e a rejeitou, enojado. Mas ela o amava muito, precisava reconquistar a confiança de Lucien! De que jeito? Viagem aos mares do sul “Pacific pretender” – 1982 Daphne Clair CAPITULO I A orquestra do navio tocava uma seleção de músicas populares, enquanto Cass abria caminho entre a multidão que se encontrava no convés iluminado. Havia dúzias de cordões enfeitados com bandeirolas entre o Princess e o cais, de onde as pessoas acenavam para os amigos e parentes que se encontravam a bordo. Não havia despedidas tristes. Tratava-se de um transatlântico de cruzeiro, e a maioria dos passageiros retornaria a Sidnei, na Austrália, dentro de pouco mais de duas semanas, depois de visitar diversas ilhas do Pacífico. A enorme embarcação começou a se mover tão silenciosamente que a princípio Cass não percebeu que estavam desatracando. Pouco a pouco, as pessoas que ficaram no caís foram se tornando cada vez menores, à medida que o navio ia se afastando, puxado pelos rebo¬cadores. As luzes da cidade ficaram mais distantes, e duas gaivotas passa¬ram voando, procurando acompanhar o navio. A noite acabou de descer quando o Princess se pôs a oscilar suavemente, rumando para o mar aberto. Agora havia poucas pessoas no convés. A brisa marítima tinha esfriado um pouco, e Cass puxou a gola de seu casaco enquanto se debruçava no parapeito para dar uma última olhada na terra firme. A orqu ...
stra parara de tocar há muito tempo e o único som que se ouvia era o do barulho das águas do mar contra o costado do tran¬satlântico. Cass afastou-se com relutância da amurada. Até as máquinas pare¬ciam funcionar silenciosamente, quando ela entrou no interior acar-petado. Um ruído confuso de vozes chegou a seus Ouvidos, vindo do bar que ficava por perto, e ela ficou em dúvida se entrava ali ou não. Achou que seria melhor ir ver outras coisas. . . A idéia de entrar num bar sozinha em sua primeira noite no mar a atraía. Mal tinha visto a sua cabine. Só havia parado lá para deixar a mala e ver se sua companheira, quem quer que fosse ela, tinha che¬gado. A cabine era mais espaçosa do que imaginara, com dois guarda-roupas, muitas gavetas, duas poltronas e um beliche largo. Tinha sido um dia longo e cansativo, a começar pela viagem de avião da Nova Zelândia, ampliada pela diferença de fusos horários entre Auckland e Sidnei. Tivera que atrasar seu relógio no avião. Pensou então se deveria começar já a explorar o navio,, à procura do homem que precisava encontrar, mas achou a cama infinitamente mais tentadora. Encontrou uma larga escadaria e começou a descer, observando os outros passageiros a caminho do convés B, onde ficava a sua cabine. Todo mundo sorria de maneira amável, e ela retribuía automatica¬mente os cumprimentos. Achou que Lionel Halliday não se encon¬trava entre eles. Todos os homens pareciam estar com suas famílias, e haviam lhe informado que o sr. Halliday viajava sozinho. Depois de descer seis lances de escada, Cass já estava meio zonza. Agarrou-se por um momento ao corrimão, tentando recobrar o fôlego e lembrar se tinha que ir para a esquerda ou para a direita, para chegar à sua cabine. — Você está bem? — uma voz de homem lhe perguntou. Ela se virou e viu um rosto claro e jovem. Achou graça da preo¬cupação e da admiração que viu nos olhos azuis que fitavam os seus. — Eu estou muito bem — re ...

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