Livro: Maldição Cigana - Anne Mather
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... Anne Mather. Dados da Edição: abril S.A. Cultural, São Paulo, 1984. Título original: The Pleasure And The Pain. Género: Romance. Digitalização: Fernando Jorge alves correia. Correcção: Edith Suli. Estado da Obra: Corrigida. Numeração de Página: Rodapé. Copyright: Anne Mather Título original: The Pleasure And The Pain. Publicado originalmente em 1971 pela Mills & Boon Ltd., Londres, Inglaterra Tradução: William G. Clark Copyright para a língua portuguesa: 1984 Abril S.A. Cultural - São Paulo Esta obra foi integralmente composta e impressa na Divisão Gráfica da Editora Abril S.A. Foto da capa: R.J.B. Photo Library Esta obra foi digitalizada sem fins comerciais e destinada unicamente à leitura de pessoas portadoras de deficiência visual. Por força da lei de direitos de autor, este ficheiro não pode ser distribuído para outros fins, no todo ou em parte, ainda que gratuitamente. Aquele anúncio no jornal dizia que o emprego era na Espanha, na mansão de don Raphael Madralena, para cuidar de uma criança. Laura estremeceu. Conheceu Raphael cinco anos atrás, em Londres. Quanto amor, que louca paixão, um milhão de promessas. Depois foi a decepção, o amargo abandono: Raphael voltou à sua Andaluzia, para a noiva prometida desde criança. Agora, num impulso, Laura largou tudo e foi ao encontro daquele homem que tanto amou, que tanto a fez sofrer. Queria rever Raphael, mas não sabia que sobre ele pesava uma maldição cigana, uma sina de amor e morte! Que iria acontecer quando eles se reencontrassem frente a frente? CAPÍTULO I O Hotel Egremont ficava na esquina de uma ruela sem saída, com a maior parte de sua imponente fachada fazendo frente para a vastidão verdejante do parque. Mas a entrada do hotel ficava resguardada da ruela. Era certamente o tipo de hotel capaz de intimidar uma pessoa, deixando-a consciente de sua própria insignificância, pensou Laura ao atravessar a larga e movimentada via pública. Sub ...

u os poucos degraus da entrada e sorriu para o porteiro uniformizado que abriu as portas para ela. Laura olhou em volta do sofisticado salão e viu o balcão de recepção com sua elegante recepcionista; dirigiu-se a ela e disse: - O meu nome é Laura Fleming. Tenho hora marcada para ver a senora Madralena. A recepcionista esboçou um leve sorriso e consultou um livro. - Ora, sim, srta. ha. Fleming - ela levantou os olhos. - O seu compromisso é às três horas, não? - Exatamente - respondeu Laura, receando estar atrasada. Mas a recepcionista consultou seu relógio e continuou: - Uma vez que ainda faltam cinco para as três, talvez queira se sentar, srta. Fleming. A senora Madralena deve estar repousando depois do almoço, e acho que ela não vai querer ser incomodada antes da hora marcada. Laura concordou. - Está bem - disse, e se afastou para ir se sentar. Na verdade ela gostou da ideia de relaxar um pouco. Já estava começando a se sentir nervosa. - Avisarei à dama de companhia da senora Madralena da sua chegada - a recepcionista murmurou. - Obrigada - disse, pegando um cigarro e acendendo-o com mãos um pouco trémulas. Mas era enervante ficar sentada sem fazer nada. Depois de algum tempo ela se levantou e caminhou até um quadro que estava pendurado perto da porta de entrada, fingindo estudá-lo com interesse. Sentia-se tola por ter vindo. E mais ainda por não ter nenhuma intenção de aceitar o cargo anunciado no The Times. Já tinha um emprego muito bom, emesmo se a senhora Madralena fosse quem pensava, que diferença fazia? Mas a curiosidade - ou qualquer outra coisa - a impelira a telefonar para marcar uma entrevista. Ela se sentiu tensa. O que faria se a senora Madralena lhe oferecesse o emprego? Que desculpa lhe daria? Afinal, era até possível que Raphael tivesse mencionado seu nome à esposa, e nesse caso o feitiço viraria contra o feiticeiro. Laura entrelaçou os dedos das mãos. Ainda havia tempo. Poderia ir embora agora - poder ...

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