Livro: Atração Ardente
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... Strictly Legal Kate Hardy Leo e Rose se conheceram através de Sara, irmã de Leo e melhor amiga de Rose. Rose via Leo como um advogado sisudo e Leo via Rose como uma hippie incorrigível, e uma péssima influência para Sara. Jamais tinham trocado mais de meia dúzia de palavras até que um dia se viram sozinhos durante um fim-de-semana e descobriram-se atraídos um pelo outro. Digitalização: Ana Cris Revisão: Crysty E assim ele fez. Aconchegou Rose em seus braços, certificando-se de que ela estava seguia com as mãos ao redor de seu pescoço e carregou-a atravessando a sala. — Qual porta? — A direita. — Fósforos? Sem comentários, ela entregou-lhe uma caixa de fósforos que tirou da gaveta ao lado. Ele se inclinou e a beijou, atento ao modo como ela abria os lábios para recebê-lo. Mas ela estava usando muita roupa para o gosto dele. Desejava pele contra pele. Mudou então de posi¬ção, deitando-se de costas e trazendo Rose para cima dele. — O que está errado? — Estou praticamente nu e você. cheia de roupas. Ele a beijou na ponta do nariz. — E isso é um problema? — Sim. Ele reconheceu a chama do desejo nos olhos dela. O mesmo desejo corria descontrolado por todo o seu corpo. — O que sugere? Querida leitora Você imagina uma hippie e um advogado sisudo e bem-sucedido perdidamente apaixonados? Pois foi o que aconteceu com Rose e Leo. Eles se conhece¬ram através de Sara, a irmã de Leo, e nunca tiveram vontade de conversar um com o outro. Até que pas¬saram um fim de semana juntos e sentiram um dese¬jo incontrolável. Mas será que duas pessoas tão dife¬rentes têm chance de ficar juntas e serem felizes? CAPITULO UM - Você parece uma princesa - murmurou uma voz sonolenta. E parecia mesmo. Uma princesa cigana. Descalça, vestido de seda branca, enfeitado com rendas, agasalho de plumas vermelhas, tiara brilhante nos cabelos cujos cachos escuros espiralados desciam pelas cos ...

as, ela es¬tava engraçada. Como uma criança brincando de ser adul¬ta arrumada para sair. Mas, ao invés disso, parecia boa o bastante para um caso rápido. E ele a imaginou vestida somente com o agasalho de plumas. Leo Ballantyne ficou furioso consigo mesmo por pen¬sar assim sobre a melhor amiga de sua irmã caçula e, sob o seu ponto de vista, a pior coisa que poderia ter aconte¬cido a Sara. Rose significava encrenca, e das grandes. E agora, Sara viajara, não se sabe para onde, por alguns dias e deixara Rose, uma de suas amigas nada confiá¬veis, para cuidar de Daisy. Inacreditável. Seria querer demais achar que a maternidade deixaria Sara mais sossegada e responsável. Ela ainda abrigava a criança selvagem que fora sua marca desde a adolescên¬cia. E de forma alguma Leo deixaria sua sobrinha de qua-tro anos por conta de Rose Carter. Mesmo que, naquele momento, Rose estivesse abraçando Daisy e lendo uma história para ela. Daisy já deveria estar na cama há tem¬pos. O apartamento estava uma bagunça. A sala de estar parecia ter sorrido um assalto, coisas espalhadas por toda parte e uma pilha de roupas para lavar amontoadas sobre uma cadeira. Ele tremeu só de pensar em como estaria a cozinha. Como uma mulher podia fazer tanta bagunça no espaço de meio dia? Rose levantou os olhos, viu que ele se inclinava sobre o batente da porta e gritou. - Está tudo bem, tia Rose, não é um assaltante. É o tio Leo - disse Daisy. E ofereceu a Leo um daqueles sorri¬sos que lhe derretiam o coração. - Oi, tio Leo. Ele também sorriu. - Olá, princesa. Rose afagou os cabelos da menina. - Desculpe, meu bem, se assustei você. Fiquei um pouco surpresa porque não esperava ver ninguém. - E, olhando diretamente para Leo, acrescentou: -Não escu¬tei você bater à porta. Ele, porém, não tinha se dado a esse trabalho. Rece¬bera notícias da situação por sua mãe: o telefone de Sara estava na secretária eletrônica e o celular, desligado. En¬tão, re ...

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