Livro: Casamento de conveniência - Emma Darcy Página 3

... por isso não há problema. Que mulher não quereria ao Alessandro? -Sim, mas, o problema é que a ele também teria que lhe atrair a mulher que você escolhesse. Porque, depois de tudo, Michelle é. -Sei, sei. Uma arpía de cuidado. -Eu ia a.decir muito atrativa -disse Elizabeth renda-se. -Ora, um saco de ossos e pouca carne! Alessandro necessita a uma mulher, não a uma boneca. Necessita a uma mulher com .uns bons quadris para ter filhos e seios que não sejam de silicone para poder amamentá-los, uma mulher que saiba lhe fazer comidas nutritivas, não uma que se alimente a base de alface. Elizabeth se Rio. -Bom, mas Alex tem que encontrada atrativa. E tomando a Michelle de guia não acredito que goste das gordinhas. -disse sonriendo. E, então, ficou séria-. Você o conhece melhor que ninguém, Isabella. Acredito que o que convém ao Alexes uma mulher com a cabeça sobre os ombros, uma mulher que possa ser sua companheira em todos os sentidos. -Uma companheira de verdade, isso é o que necessita -conveio sua tia\' política-. Uma .mulher que queira lhe dar descendência. Isabella estava plenamente satisfeita daquela conversação. Como tinha esperado, Elizabeth não a tinha defraudado. Era uma sorte que tivesse ido visitar os com seu novo capataz, Rafael Santiso, de origem argentina, conforme tinha entendido, e, ao que parecia, muito eficaz em seu trabalho. Recordava a seu pai, um homem com visão de futuro. Alessandro também tinha as qualidades necessárias para ser assim. Se tão só abriera_los olhos e se desse cu,enta de que não estava fazendo o correto! Ah, mas ela o faria ver!, ela encontraria à mulher que o levasse pelo bom caminho. Capítulo 2 Gina!, necessito que venha aqui diante um momento A Gina Tedizzi pareceu advertir um matiz de urgência na voz de sua tia, e deixou a um lado nesse mesmo instante as ramitas verdes que estava utilizando na preparação de um ramo. Saiu da trastienda perguntando-se para que se requereria sua pres ...

nça. Normalmente era sua tia, proprietária .da floricultura quem atendia aos clientes. Entretanto, nada mais chegar ao mostrador, a razão se fez mais que evidente. Seu filho Marco, de dois anos e meio, estava ali de pé, seu manita firmemente arranca-rabo pela de uma mulher anciã, mas não de uma anciã qualquer. Ao reconhecer a Isabella Valeri a Gina o coração quase deu um tombo. Embora a floricultura se encontrava no Cairns, a uns setenta quilômetros ao norte do Port Douglas, onde residiam os King, toda a comunidade italiana do North Queensland conhecia aquela extraordinária mulher e lhe tinha um enorme respeito. Gina sentiu que lhe percorria as costas um calafrio. O que teria feito Marco essa vez? -É você a mãe deste menino? -perguntou lsabella Valerien um tom exigente. Sua aristocrática figura estava tensa em uma atitude claramente desaprobadora. -Sim -murmurou a jovem Apartou a vista dos inquisidores olhos escuros da anciã baixou a cabeça para seu filho, que estava observando a seu captora com certo pavor-. O que lhe tem feito a esta senhora, Marco?, por que não está no pátio de atrás? O menino, longe de arredar-se ante uma iminente regañina, olhou-a com ar triunfante. e um sorriso travesso nos lábios. -Encontrei-me umas caixas e me subi nelas e abri a grade -confessou orgulhoso de seu engenho. Gina emitiu um profundo suspiro exasperada. - e logo o que? -Nada, montei-me em minha bicicleta. -Ia pedalando em seu triciclo como um demônio pela rua e quase me joga em cima _lo acusou Isabella Valeri. . Gina se ergueu, tratando de manter a maior dignidade possível. -Não sabe quanto o sinto, senhora King, e lhe agradeço muitíssimo que haja o trazido de volta. .Acreditava que estava jogando no pátio. -Parece que seu filho é um menino muito inquieto. Enfim, os meninos são assim, mas por isso mesmo deveria o ter mais vigiado. Nunca se sabe o que pode passar. Aquele conselho, devotado em um tom mais. suave, reduziu a tensão da Gina ...

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