Livro: Alguém para amar Página 3

... m você. São poucos dias de viagem. Evan suspirou. — Normalmente, confia. Porém, ela está muito sensível, sentindo-se feia e indesejável. Além disso, estamos em jejum sexual e. — Corou. — Bem, acho que ela não ficará nada satisfeita por saber que estou viajando com uma mulher atraente e sensual como Lauren Magee. Lauren Magee atraente? Sensual? Incrédulo, Michael movimentou a cabeça. A expressão triste e su-plicante do amigo comoveu-o. — Por favor, Michael — Evan pediu. — Não há mais ninguém a quem posso recorrer. Se você não me ajudar. — Virou os olhos e gesticulou resignadamente. A curiosidade de Michael fora aguçada. — Você gosta dela, Evan? — De quem? De Lauren? — Lançou-lhe um olhar inocente. — Ela é uma garota adorável, mas sou ca¬sado, Michael. Amo minha esposa e não sou nenhum cafajeste. — Ela gosta de você? Evan se remexeu na cadeira. — Bem, só como amigo. Não quero que Tasha tenha idéias erradas. Se você estiver comigo, tudo ficará bem. Uma desprezível criadora de problemas que se in¬trometia na vida de esposas e maridos. Isso o que Lau¬ren Magee era, Michael concluiu com mordacidade. "Não desta vez, Lauren Magee", ele garantiu men¬talmente. Uma garota adorável. huh! Ela poderia ser atraente, sensual, lindíssima, mas tinha o incrível po¬der de envenenar o relacionamento das outras pessoas. Michael decidiu que lhe daria um grande prazer infernizar a vida dessa mulher. Além disso, Tasha me¬recia paz e tranqüilidade nesse período difícil. A gra¬videz de risco já era um problema grande demais para ela e Evan enfrentarem. Protegê-los das garras de Lau¬ren Magee era mais do que um gesto de amizade. Era um dever. — Ok, Evan. Pode contar comigo. — Um sorriso perigoso dançava em seus lábios. Evan respirou aliviado. — Para a festa de hoje à noite e para a viagem? — Sim. Para a festa e para a viagem. Para o inferno Roxanne, suas ridículas exultações malignas e s ...

u novo marido! Ele teria estômago suficiente para suportá-los por algumas horas. Afinal, era por uma boa causa. Quanto a Lauren Magee. bem, ele aguardava ansioso pelo momento de medir forças com ela. Levantando-se, Evan se aproximou da mesa de Mi¬chael. Apertou vigorosamente a mão dele entre as suas. — Você é um amigo de verdade e agradeço do fundo do meu coração. Agora posso relaxar e distrair-me. Tasha também, claro. Ela está ansiosa pela festa desta noite. Não quer perdê-la por nada deste mundo. — Então, espero que ela se divirta. Evan sorriu. — Champanhe à vontade. Adoro festas! — Não esqueça que vai pegar estrada depois — Mi¬chael avisou-o. — Uh-uh. Vamos passar a noite aqui. Ida e volta de táxi! — Em que hotel estão hospedados? Vou buscá-los. Melhor chegarmos juntos, não é? — Ótimo! Não vou esquecer do favor que está me prestando, Michael. Quando precisar de mim, é só me chamar. — Com certeza. Você tem uma lista com os detalhes da viagem? Datas, horários, vôos, hotéis. — Tenho. Com os telefones para você fazer as reservas. Provavelmente Evan estava certo quanto a ninguém mais poder ajudá-lo. O preço do papel de anjo da guar¬da era proibido a muitas pessoas. Dinheiro não signi¬ficava naâa para Michael, e Evan sabia disso. Amizade verdadeira significava e muito. Toda a riqueza do mun¬do não poderia comprá-la. Se algumas centenas de dó¬lares poderiam evitar que Tasha e Evan fossem pre-judicados por Lauren Magee, Michael não se importava de despender esse dinheiro. Essa mulher tinha um poder destrutivo. Michael parecia a pessoa indicada para neutralizar esse poder. Ele já podia sentir os instintos primitivos desper¬tando dentro dele. Dessa vez, não tentou sufocar esse sentimento. Talvez exagerara no direito de ser civili¬zado. Já sentia na boca o gosto da vingança. E era doce. CAPÍTULO II — Vamos, Lauren — apressou-a Graham Parker. — Estamos na hora do rush, esque ...

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