Livro: Atração Intensa Página 2

... sa. Andando cuidadosamente atrás dele, Sabrina estava muito consciente do corpo atlético, vigoroso. Exercitava-se diariamente, pensou, sem dúvida com um personal trainer. Bem, ele e seu igualmente famoso irmão Bruno. o conhecido empresário teatral de muitos sucessos em musicais. Pareciam ter uma posição permanente na Lista dos Ricos da Times. Podiam ter o que quisessem dos bens deste mundo. Percebendo que mal falara desde sua chegada, Sabrina pigarreou. — Na verdade, não conheço esta parte da cidade, mas não tive problemas em encontrar sua casa. E a caminhada da estação do metrô até aqui foi muito agradável, especialmente neste sol. Ele a olhou de relance enquanto Sabrina falava, sentindo-se razoavelmente satisfeito com a primeira impressão. Estava vestida com simplicidade, de jeans e uma camisa creme, mantinha os cabelos longos e louros puxados para trás, deixando à mostra um rosto comum, sem maquiagem. .Tinha olhos grandes e um olhar expressivo, no tom cinza-esverdeado que achou interessante. Tinham um formato incomum, quase felino. Atravessaram um amplo corredor e ele abriu uma porta, fazendo Sabrina entrar antes. Quando passou, o homem sentiu o leve perfume, apenas o bastante para ter consciência dele. Ótimo; mulheres que se perfumavam demais o irritavam. Era uma coisa que sempre detestara. Como a escolhida ao cargo de sua assistente pessoal partilharia seu espaço por grande parte de cada dia nos próximos meses, era essencial que sua presença fosse aceitável. Se algum dia conseguisse uma assistente, pensou, desanimado; a srta. Gold era a candidata número seis ou sete, já tinha perdido a conta. Sabrina olhou em torno, estavam num cômodo grande, de teto alto, janelas altas permitiam que a luz do dia alcançasse cada canto. Um enorme tapete persa cobria grande parte do piso escuro de carvalho, bem gasto, e havia estantes cheias de livros em todas as paredes. O aposento era dominado por uma enorme escrivaninha em mogno, desarrumada, ...

nde havia um computador, um telefone e pilhas de papel e outros materiais para escrever. Pouco distante dela havia outra escrivaninha, menor, com outro computador. obviamente esperando pela nova assistente de Alexander McDonald. Havia também duas poltronas e, no fundo, longe da luz, uma chaise longue coberta por um veludo marrom, com algumas almofadas jogadas ao acaso. Alexander indicou uma das poltronas. — Sente-se, srta. Gold — disse ele, como seja tivesse esquecido seu nome, antes de se sentar na grande cadeira giratória de couro atrás da escrivaninha. Sabrina se sentou e o olhou com firmeza, tentando lembrar que estava aqui por uma única razão. Conseguir o emprego muito bem remunerado que ele estava oferecendo e que seria dela se a sorte estivesse a seu lado. Ele foi direto ao ponto. — Vejo que tem um diploma em psicologia — disse ele, olhando alguns papéis sobre a escrivaninha. — Tem certeza que trabalhar para mim é o que quer? O que pode. digamos, suportar? A observação surpreendeu Sabrina: não tinha esperado nenhum grau de acanhamento por parte de Alexander McDonald. Decidiu que não omitiria nada, nem o trataria com deferência desnecessária. diria a verdade. — Acho que o que realmente quer saber, sr. McDonald, é por que não estou usando minha qualificação — disse friamente — e a resposta é que é difícil, com todos os cortes orçamentários, arranjar um emprego adequado em meu ramo de especialização. Meu departamento foi reduzido à metade e eu fui uma das infelizes que eles tiveram que "deixar sair". Tenho certeza que já ouviu a expressão — fez uma pausa — significa que fui demitida por ser qualificada demais, que não podiam mais me pagar o que meu nível merece. E eu não estava preparada para aceitar a posição inferior que me foi oferecida. — Hesitou. — O salário que a agência me informou que vai pagar à pessoa certa para o cargo me encorajou a tentar persuadi-lo de que posso ser a candidata idea ...

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