Livro: Meu bem meu mal - Kay Hooper
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... Illegal Possession Kay Hooper Posse ilegal O que ela fazia era imoral, ilegal, e poderia lhe custar a vida facilmente. Troy Bennet, porém, não dava satisfações a ninguém. Havia sido apanhada em flagrante bem no meio de um grave delito, e não poderia ter colocado o próprio destino nas mãos de alguém pior. Não que Dallas Cameron, empresário escrupuloso e moralista, pretendesse entregá-la nas mãos das autoridades. Ele tinha intenções menos nobres em relação à sedutora gatuna. Planejava, isso sim, desvendar os segredos daquela mulher misteriosa e complexa que invadia mansões de luxo e, no entanto, possuía ligações com a Interpol. Que o rejeitava, contudo, o seduzia continuamente. Quem, afinal, era a verdadeira Troy Bennett? Seria a resposta para essa pergunta uma transgressão à linha que ele sempre traçara entre o bem e o mal, capaz de transformar suas vidas para sempre? Digitalização e Revisão: Crysty Copyright © 2003 by Kay Hooper Originalmente publicado em 2008 pela Bantam Dell. PUBLICADO SOB ACORDO COM BANTAM DELL A DIVISION OF RANDOM HOUSE, INC. Todos os direitos reservados. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Proibida a reprodução, total ou parcial, desta publicação, seja qual for o meio, eletrônico ou mecânico, sem a permissão expressa da Editora Nova Cultural Ltda. TÍTULO ORIGINAL: Illegal Possession EDITORA Leonice Pomponio ASSISTENTES EDITORIAIS Patrícia Chaves Paula Rotta EDIÇÃO/TEXTO Tradução: Eliana Hermann REVISÃO Giacomo Leone ARTE Monica Maldonado FOTO Rob Lewine/CORBIS/Latin MARKETING/COMERCIAL Andréa Riccelli PRODUÇÃO GRÁFICA Sônia Sassi PAGINAÇÃO Andréa Carmassi © 2008 Editora Nova Cultural Ltda. Rua Paes Leme, 524 — 10 andar — CEP 05424-010 — São Paulo - SP www.novacultural.com.br Premedia, impressão e acabamento: RR Donnelley CAPÍTULO I Troy ...

verificou a corda pela terceira vez e então escorre¬gou por cima da calha, abaixando-se com cuidado até que seus pés estivessem firmes sobre o lintel. Não temia ser vista de dentro, já que o vidro redondo do sótão estava man¬chado e sujo. Com as botas de pelica apoiadas com seguran¬ça, olhou por sobre o ombro para mirar o alvo mais uma vez. Sim, estava ali: o caixilho da janela, no segundo andar. Olhou a grama alta, lá embaixo, e pensou, com indiferen¬ça, o que aconteceria com um corpo que caísse dali, de onde estava. Seria mais fácil escalar a parede do que descer até o segundo andar, claro, mas o holofote colocado estrategi¬camente nos arbustos iluminava todo o primeiro andar. Só mesmo um suicida se arriscaria tanto. Era corajosa, mas também cuidadosa. Além do mais, sabia que conseguiria descer por ali com maior rapidez e silêncio do que nove entre dez homens, e já havia tomado uma decisão. Equilibrando-se com facilidade pela saliência estreita, cobriu o rosto com a máscara de esqui. As mãos enluvadas moveram-se com facilidade pelo cinto compacto, colocando cada ferramenta no lugar certo, então se agarraram à corda. Em um movimento ágil, ela dobrou os joelhos e saltou para trás, afastando-se do prédio e deslizando com a velocidade e o controle de um montanhista experiente. A primeira queda a levou até o terceiro andar. As botas de pelica absorveram o impacto e tocaram a parede de tijo¬los com a leveza de uma pluma e o silêncio de um gato. Com os joelhos dobrados, saltou outra vez. O segundo pulo quase a levou ao alvo. O caixilho da jane¬la aberta se encontrava na altura de sua cintura, à direita. Parou por um momento, virou-se e observou o guarda que tinha acabado de contornar o prédio. Permaneceu em silêncio, evitando fazer qualquer movimento que chamasse a atenção do homem ou do dobermann que ele levava pela coleira. Passaram pouco abaixo dela, a sentinela reclaman¬do para seu companheiro canino sobre o absurdo de ...

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