Warning: Undefined global variable $_SESSION in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Undefined array key "exibir" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 24

Warning: Undefined array key "membro" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 19

Warning: Undefined array key "ver" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 23

Warning: Undefined variable $testa_titulo in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 65
Uma nova chance para viver
You are using an outdated browser. For a faster, safer browsing experience, upgrade for free today.
<br />
<b>Warning</b>:  Undefined variable $legenda in <b>/home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php</b> on line <b>144</b><br />
Uma nova chance para viver

Livro: Uma nova chance para viver Página 2

Autor - Fonte: Ana Vera Lemos

Anterior 2 / 43 Próxima
... o mais importante em seu casamento. Todos eram iguais em sua monotonia. Um dia após o outro, o café da manhã, o trabalho, o jantar à noite, a cama. — Quer tomar alguma coisa? Acho que você precisa disso — falou Roberto, assim que entraram no carro. — Está bem, deixo a seu critério — respondeu, sem vontade. Roberto olhou o amigo com uma expressão infeliz no olhar. Pôs o carro em movimento e rumou para o centro da cidade, deixando para trás a tranqüilidade do antigo e tradicional cemitério da cidade. Outros carros e outros amigos também deixavam o local. Augusto pensou, por instantes, como se sentiria se fosse deixado sozinho, num local desconhecido e silencioso. Depois, quase com ironia e sarcasmo, reconheceu que pouco importava. Estaria morto mesmo e nem perceberia isso. Entardecia em Paranaguá. O cheiro de maresia era forte no ar, enquanto o céu se tingia de tons amarelados e avermelhados. O carro parou em frente a um clube muito seleto, não muito longe da baía. Dali, podia-se avistar os navios que atracavam, os grandes guindastes em operação, o movimento fervilhante de cargas e descargas. Roberto conduziu o amigo para o interior do clube. Foram sentar-se num recanto isolado, mas de onde se tinha uma vista da piscina e das pessoas que aproveitavam um verão excepcionalmente quente. — O que você toma? — quis saber Roberto. — Acho que vou tomar uma cachaça de Morretes para quebrar o gelo e depois quero cerveja. Roberto ordenou ao garçom que os servisse, depois acendeu um cigarro, oferecendo outro ao amigo. Augusto ficou fumando, enquanto olhava as pessoas na piscina. Não conseguia pensar em nada. A morte de Catarina anestesiara-o. Era assim que se sentia. — Acho que você deveria tirar umas férias agora, Augusto — aconselhou Roberto, depois de observar o amigo por instantes. — Estive pensando nisso há algum tempo, antes de. — interrompeu-se, voltando os olhos para o amigo, que compreendeu. — Por que não viaj ...
por algum tempo? Será bom ficar longe de casa e das lembranças, pondo a cabeça no lugar. — Sim, talvez vá para Curitiba, ou para o interior, não sei ainda. — Temos uma filial no Rio, com um apartamento para executivos. Poderá ficar lá. O pessoal vai ajudá-lo em tudo de que precisar. — Não. Quero me desligar de tudo que se relacione com o passado. Na verdade, gostaria mesmo é de deixar a firma — disse, sem emoção alguma, como se fosse uma decisão simples, sem importância alguma, surpreendendo Roberto. — Deixar? Está maluco! Está há 15 anos, falta pouco para chegar a diretor. Sabe o que isso significa? — Sim, mais responsabilidade e uma vida dedicada 24 horas por dia à empresa. Não sei, Roberto, mas sinto que há alguma coisa errada comigo. Falta-me alguma coisa. — Talvez seja o cansaço, as emoções, você e Catarina se amavam muito e a morte dela foi repentina. — Aí é que está o problema, Roberto! Eu não amava Catarina. Na verdade, não sinto a falta dela, pode compreender isso? A gente convivia. A gente se tolerava. Era isso. Aceitávamos as regras de um jogo que jogávamos por hábito. Apenas isso! Só isso! — afirmou, pateticamente, olhando Roberto com lágrimas nos olhos. — Ora, Augusto, não sabe o que está dizendo. Catarina era uma mulher excepcional e sempre foi uma boa esposa. — Sim, era uma boa esposa, mas apenas isso. Eu queria mais. Queria uma amante, uma companheira de aventuras, uma cúmplice. Não sei definir ao certo também. Mas não queria uma arrumadeira, uma cozinheira e uma copeira que me servia na cama como se o ato de amar fosse uma obrigação, sem calor, sem paixão, ser ardor. — Mas como você queria que fosse? De outra forma não ficaria bem. Afinal de contas, vocês não eram mais crianças. Isso poderia ser feito quando ainda eram mais jovens. Talvez, seja o medo da velhice que se aproxima. — Velhice? Você ainda nem chegou aos 40. — Mas os anos passam muito depressa depo ...

Anterior 3 / 43 Próxima

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 252
Comentários:

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258
Mônica Borges: Muito bom cheio de suspenses, mas eu nuca li um romance que a mocinha só aparece quase no fim..
Deixe aqui seu comentário sobre este livro:
Nome:
Comentário: