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O seminarista
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O seminarista

Livro: O seminarista Página 2

Autor - Fonte: Bernardo Guimarães

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... tal fico. — Tomara eu ver já!. você há de ficar um padrinho bem bonitinho! — E quando eu for padre, você há de ir por força ouvir a minha primeira missa, não há de, Margarida?. — Se hei de!. e também mais uma coisa, que hei de fazer. adivinha o que é?. — O que é?. fala. — Mamãe costuma dizer, que eu já estou ficando grande, e que daqui a um ano bem posso me confessar, e para isso anda me ensinando doutrina; mas eu não tenho ânimo de me confessar a padre nenhum. Deus me livre! tenho um medo. uma vergonha! mas com você é outro caso estou pronta, e por isso não quero me confessar enquanto você não for padre. — Está dito, Margarida; prometo que há de ser você a primeira pessoa que hei de confessar; antes disso, não confesso pessoa nenhuma, nenhuma desta vida; eu te juro, Margarida. — Muito bem! muito bem! está dito. Agora me conta, Eugênio; quando é que você vai-se embora? — É para o mês que vem. — Ah! meu Deus! pois já tão depressa! e você não há de ficar com saudade de mim!. — Se fico!. muita, muita saudade, Margarida: — quando penso nisso fico tão triste, que me dá vontade de chorar. — E eu, pobre de mim!. como vou ficar tão sozinha! com quem é que eu hei de brincar daqui em diante?. não sei como há de ser, meu Deus!. Eram quase ave-marias. A sombra do crepúsculo ia de manso derramandose pelas devesas silenciosas. A favor daquela funda e solene mudez, ouvia-se o débil marulho das águas do ribeiro, escorregando sob a úmida e sombria abóbada www.nead.unama.br 4 do vergel; um sabiá, pousado na mais alta grimpa da paineira, mandava ao longe os ecos do seu hino preguiçosamente cadenciado, com que parece estar acalentando a natureza prestes a adormecer debaixo das asas próprias da noite. Os meninos quedos e taciturnos olhavam em derredor de si com tristeza. Pela primeira vez, cismas saudosas, anuviadas de um leve toque de melancolia, pairavam sobre aquelas frontes in ...
antis. Dir-se-ia que, nos vagos rumores do fim do dia, estavam ouvindo o derradeiro adeus do gênio prazenteiro da meninice, e que, no dúbio clarão róseo que afogueava ainda a orla extrema do ocidente, entreviam o último sorriso da aurora da existência. Foi Margarida quem interrompeu aquele triste silêncio. — Meu Deus! — exclamou ela — o que estamos aqui fazendo embasbacados? há que tempo o sol já entrou, Eugênio! está ficando muito tarde. Vamos! vamos. toca as vacas. — Eia! Dourada!. eia!. Minerva!. Duquesa!. eia!. eia!. Eugênio correu a abrir a pequena tronqueira das vacas, que ficava além da ponte. Apartados os bezerros e passadas as vacas, Eugênio tornou a fechá-la e passando um braço sobre o ombro de Margarida, e esta enlaçando com o seu a cintura do companheiro, foram voltando calados e ainda sob a mesma impressão de tristeza, tangendo diante de si os bezerros até a casa de Umbelina, que ficava a uns quinhentos passos de distância. Margarida recolheu-se a casa, e Eugênio, enfiando o caminho por onde viera, ganhou de novo a ponte e a tronqueira, deitou-se a correr pelo rincão afora dirigindo-se para a fazenda que ficava a meia légua de distância. CAPÍTULO II Eugênio era filho do capitão Francisco Antunes, fazendeiro de medianas posses. Trabalhador, bom e extremoso pai de família, liso e sincero em seus negócios, partidista firme, e cidadão sempre pronto para os ônus públicos, nada lhe faltava para gozar da maior consideração e respeito entre os seus conterrâneos. Antunes tinha terras de sobejo para a pouca escravatura que possuía, e portanto dava morada em sua fazenda a diversos agregados, sem lhes exigir contribuição alguma, nem em serviço nem em dinheiro. Entre esses agregados contava-se d. Umbelina, que, com sua filha Margarida e uma velha escrava, ocupava a casinha que descrevemos no capítulo antecedente. Umbelina vivia de sua pequena bitácula à beira da estrada, vendendo aguarde ...

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