Livro: Condenados ao desejo
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... The Vanishing viscountess Diane Gaston Mesmo algemada, ela ainda ostentava uma expressão de desafio. Embora incrivelmente atraído pela prisioneira, Adam Vickery, o marquês de Tannerton, não mais reconhecia nela a debutante inocente e esperançosa com a qual dançara havia tantos anos. Agora, Marlena Parronley, a famosa "Viscondessa Desaparecida", era uma fugitiva. Para ela, reencontrar o belo e descontraído marquês de seus sonhos servia apenas para lembrá-la de que não podia se arriscar a permitir que ninguém, especialmente Tannerton, fosse flagrado ajudando-a a escapar. Afinal, um cúmplice teria o mesmo destino que a aguardava: o cadafalso. Digitalização: Tinna Revisão e formatação: Aliane Tradução Ana Helena Garcia PUBLICADO SOB ACORDO COM HARLEQUIN ENTERPRISES D B.V.S.à.r.l. Todos os direitos reservados. Proibidos a reprodução, o armazenamento ou a transmissão, no todo ou em parte. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência. Título original: THE VANISHING VISCOUNTESS Copyright © 2007 by Diane Perkins Originalmente publicado em 2007 por Mills & Boon Historical Romance Projeto gráfico: Isabelle Paiva Arte-final de capa: Isabelle Paiva Editoração Eletrônica: ABREITS SYSTEM Tel.: (55 XX 21) 2220-36542524-8037 Impressão: RR DONNELLEY Tel.: (55 XX 11) 2148-3500 www.rrdonnelley.com.br Distribuição exclusiva para bancas de jornais e revistas de todo o Brasil: Fernando Chinaglia Distribuidora SA Rua Teodoro da Silva, 907 Grajaú, Rio de Janeiro, RJ — 20563-900 Para solicitar edições antigas, entre em contato com o DISK BANCAS: (55 XX 11) 2195-31862195-31852195-3182 Editora HR Ltda. Rua Argentina, 171,4° andar São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ — 20921-380 Correspondência para: Caixa Postal 85 16 Rio de Janeiro, RJ — 20220-971 Aos cuidados de Virgínia Rivera virginia.rivera@harlequinbooks.com.br ...

Capítulo Um Outubro de 1818. A ventania uivava como um animal selvagem. E sob seu ataque violento o pequeno barco estalava, gemia e suplicava por misericórdia. Adam Vickery, o marquês de Tannerton, ou Tanner, como era conhecido pelos amigos, estava sentado junto com os outros passageiros na pequena cabine do barco do correio, esperando seu fim. Permaneceu imóvel, os braços cruzados, os olhos fechados, recapitulando sua vida. Percebeu que ela estava incompleta. Não deixara nenhuma marca no mundo, nenhum filho para herdar seu título de nobreza e suas terras, nenhum descendente. Apenas limitou-se a manter tudo aquilo que seu pai, seu avô, bisavô e todos os marqueses de Tannerton haviam conquistado. Para ser bem honesto consigo mesmo, ele nem se dera ao trabalho de manter tudo que herdara. Várias pessoas trabalhavam dedicadamente com essa finalidade: o administrador de suas propriedades, alguns homens de negócios e secretárias. Todos trabalhavam muito para que Tanner pudesse se dedicar ao jogo, aos esportes e às mulheres. Um estampido ensurdecedor foi ouvido, seguido por um baque, que sacudiu o barco inteiro. Uma mulher chorou. Tanner abriu os olhos para ver a mulher, que segurava um garoto pequeno e um bebê no colo. A cabine estava cheia de mulheres apavoradas como ela e de homens como ele, que amaldiçoavam sua total inutilidade. Não havia como deter a tempestade, não tinha jeito de acalmar o mar e era impossível segurar as vigas do barco. Seus olhos se fixaram em uma mulher que não chorava nem se encolhia diante daquela terrível tempestade; em vez de medo, demonstrava rebeldia. Ela permaneceu próxima a um agente da lei, com algemas de couro nos pulsos, o que indicava claramente que era sua prisioneira. Há poucas horas, no inicio da viagem de Dublin para Holyhead, ela já chamara a atenção de Tanner, por sua postura digna em uma situação tão difícil. Que crime ela teria cometido que justificasse sua saída da Irlanda escoltada? ...

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