Livro: Máximas Pensamentos e Reflexões
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Autor - Fonte: Marquês de Maricá
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Marquês de Maricá
1- Uns homens sobem por leves como os vapores e gazes, outros como os projetis pela força do
engenho e dos talentos.
2- A beneficência é sempre feliz e oportuna quando a prudência a dirige e recomenda.
3- O pródigo pode ser lastimado, mas o avarento é quase sempre aborrecido.
4- O interesse explica os fenômenos mais difíceis e complicados da vida social.
5- Os maldizentes, como os mentirosos, acabam por não merecerem crédito ainda mesmo dizendo
verdades.
6- Há muitos homens que se queixam da ingratidão humana para se inculcarem benfeitores
infelizes ou se dispensarem de ser benfazentes e caridosos
7- Ninguém considera a sua ventura superior ao seu mérito, mas todos se queixam das injustiças
dos homens e da fortuna.
8- Os elogios de maior crédito são os que os nossos próprios inimigos nos tributam.
9- A modéstia doura os talentos, a vaidade os deslustra.
10- Os abusos, como os dentes, nunca se arrancam sem dores.
11- Os insignificantes são como os mascarados, audazes por desconhecidos.
12- É tal a incapacidade pessoal de alguns homens, que a fortuna, empenhada em sublimá-los,
não pode conseguir o seu propósito.
13- Os soberbos são ordinariamente ingratos; consideram os benefícios como tributos que se lhes
devem.
14- O nosso amor-próprio é tão exagerado nas suas pretensões, que não admira se quase sempre
se acha frustrado nas suas esperanças.
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15- Não é menos funesto aos homens um superlativo engenho, do que às mulheres uma
extraordinária beleza: a mediocridade em tudo é uma garantia e penhor de segurança e
tranqüilidade.
16- A intemperança da língua não é menos funesta para os homens que a da gula.
17- Mudamos de paixões, mas não vivemos sem elas,
18- Nobre e ilustrada é a ambição que tem por objeto a sabedoria e a virtude.
19- Quando o povo não acredita na probidade, a imoralidade é geral.
20-A maledicência é uma ocupação e lenitivo para os descontentes.
21- A v
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lhice reflexiva é um grande armazém de desenganos.
22- Sem as ilusões da nossa imaginação, o capital da felicidade humana seria muito diminuto e
limitado.
23- O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de
desordens que se devem reparar.
24-É nas grandes assembléias deliberantes que melhor se conhece a disparidade das opiniões dos
homens, e o jogo das paixões e interesses individuais.
25- Duas coisas se não perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.
26- Como o espaço compreende todos os corpos, a ambição abrange todas as paixões.
27- O homem que freqüentes vezes se inculca por honrado e probo, dá justos motivos de
suspeitar-se que não é tal ou tanto como se recomenda.
28- O direito mais legítimo para governar os homens é o de ser mais inteligente que os
governados
29- Os vícios nos velhos são inimigos acastelados que a morte pode somente expugnar.
30- O moço devasso pode emendar-se, o velho vicioso é incorrigível.
31- A mocidade viciosa faz provisão de achaques para a velhice.
32- Esperdiçamos o tempo, queixando-nos sempre de que a vida é breve.
33- As desgraças que vigoram os homens probos e virtuosos, enervam e desalentam os maus e
viciosos.
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34- Há crimes felizes que são reputados heróicos e gloriosos.
35- Um século censura o outro século, como em nossa vida uma idade condena a outra idade.
36- A vitória de uma facção política é ordinariamente o princípio da sua decadência pelos abusos
que a acompanham.
37- Os tufões levantam aos ares os corpos leves e insignificantes, e prostram em terra os graves e
volumosos: as revoluções políticas produzem algumas vezes os mesmos efeitos.
38- É bem singular que os moços sejam pródigos podendo esperar uma vida longa, e que os
velhos sejam avarentos estando ameaçados de uma morte próxima ou iminente.
39- Dói mais ao nosso amor-próprio sermos desprezados, que aborrecidos.
40- Os s ...
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