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Boneca de Luxo

Livro: Boneca de Luxo

Autor - Fonte: Flora Kidd

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... Sabrina nº347 Copyright: Flora Kidd Título original: "The Bargain Bride" Publicado originalmente em 1980 Digitalização/ Revisão: m_nolasco73 Com o tempo, Lee aprendeu a amar seu marido. Mas, para Max, ela continuava a ser apenas um capricho, uma boneca de luxo! Contra-capa: "Claro que eu não lhe contei toda a verdade", disse Max, enfrentando com frieza o olhar amargurado de Lee. "Se eu recusasse as condições de meu pai, arriscaria perder tudo o que levei anos para conseguir. Eu tinha dois dias para encontrar uma noiva que me servisse. E foi exatamente aí que você me caiu nas mãos, como uma graça do céu. Eu seria um louco, se atirasse fora essa oportunidade, não é, boneca?" E era exatamente isso o que Lee representava para aquele homem, que ela amava tanto: uma boneca de luxo, coberta de jóias e de sedas, que seria jogada fora quando não servisse mais a seus propósitos. CAPÍTULO I Lee desceu os degraus de madeira do sobrado modesto onde se alugavam quartos para solteiros. Embora fossem apenas dez horas da manhã, o sol lançara seus raios quentes e ofuscantes sobre a ilha de Curaçao, no mar das Antilhas, próxima à costa da América do Sul. A rua tinha casas dos dois lados, pintadas em geral de cores vivas e alegres. Não havia porém nenhuma árvore para dar sombra aos transeuntes, embora alguns cactos gigantescos conseguissem sobreviver no clima tórrido da ilha. Lee tinha esperança de encontrar Adrian em Punda, o bairro elegante daquelas imediações. O pensamento de encontrar-se com o noivo levou-a a apressar o passo. Ela andava com graça, balançando de leve os quadris, como se acompanhasse o ritmo lento da música que cantarolava em voz baixa. Um golpe de vento levantou a saia leve de verão, mostrando suas coxas morenas e bem-feitas. Sua tentativa de segurar a saia com uma mão e o chapéu de palha com a outra chamou a atenção de alguns trabalhadores que passavam no alto de um caminhão. Assobiaram para ela, c ...
mo os homens do mundo inteiro costumam fazer quando avistam uma "boazuda" - especialmente em dificuldade. Lee sorriu sem jeito e prosseguiu em direção ao endereço que lhe fora dado. Ao chegar na ponte que atravessava o canal, parou e procurou lembrar-se exatamente das instruções que recebera. Em seguida, ao avistar alguns veleiros ancorados perto dali, reconheceu o ancoradouro que lhe fora descrito e rumou naquela direção, tomando a rua que ia dar no centro comercial da pequena cidade litorânea. As casas eram todas de estilo colonial holandês e Lee ficou encantada com a limpeza e a arrumação que havia em toda parte. Parecia que os moradores tinham transplantado para ali um pedaço de sua querida Holanda. Andou mais uns duzentos metros antes de encontrar finalmente o endereço que estava procurando. Parou diante do prédio e hesitou um instante antes de atravessar a porta de vidro. Ao avistar seu reflexo na vitrine, levantou o queixo, endireitou os ombros e entrou com uma graça bem feminina no interior da loja. Lá dentro estava fresco e silencioso, como se fosse uma capela. Ligeiramente assustada com a elegância do ambiente, Lee caminhou devagar, quase com reverência, por entre os balcões onde estavam expostas as mercadorias caras. Diante de um deles duas clientes admiravam jóias verdadeiras em caixinhas de veludo. Mais adiante, algumas compradoras escolhiam tecidos bordados à mão, toalhas de mesa, colchas, edredons, vindos da ilha da Madeira. Num balcão mais afastado, Lee avistou porcelanas com desenhos deslumbrantes, procedentes do Oriente. Ao ouvir a balconista falar em inglês com uma cliente, ela se aproximou e aguardou que a moça terminasse de atender a compradora para lhe dirigir a palavra. Perguntou-lhe onde ficava a sala do gerente ou do proprietário da loja. A moça deu-lhe todas as informações e Lee dirigiu-se ao elevador, que a levou ao terceiro andar. No corredor, em frente à saída do elevador, avistou a recepcionista se ...

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Comentários:
Yasmin Stanlavisck : Excelente romance... Apesar do casamento deles no início ser de conveniência,com o decorrer da história vão aprendendo a se encontrarem e se amarem. Essa Beatriz só veio pra destruir o pouco de alicerce do casamento deles e esse Adrian que cafajeste....
Mary Santos: não sei porque os homens sente amor desde do inicio e so fala no final do livro sofre ele e ela com atitudes arrogante dele,maravilhoso gostei.
Adriana 13/05/14: Lindo... .
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