Livro: Prata e Aço
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... Susan Amarillas Dois mundos. uma paixão Alex Moreau impunha respeito tanto no selvagem Estado de Montana quanto nas arenas de Washington. Mas quando Mary Clancy apareceu na capital, pronta para lutar, a vida de Alex tornou-se um caos. Ali estava uma mulher que fazia seu sangue ferver. E cujo coração ecoava seu desejo de homem! Mary queria salvar sua cidadezinha com a construção de uma ferrovia através de um território indígena. Só que Alex, líder dos índios Crow, era mais fascinante que Satã. Quando ele a tomava nos braços, Mary sabia que a batalha já estava perdida. DIGITALIZAÇÃO: CRIS ANDRADE REVISÃO: NÁDIA Copyright © 1994 by Karen L. Amarillas Publicado originalmente em 1994 pela Harlequin Books, Toronto, Canadá. Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada por acordo com a Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra, salvo os históricos, são fictícios. Qualquer outra semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: SILVER AND STEEL Tradução: Cecília Florence Borges Rizzo Copyright para a língua portuguesa: 1995 CIRCULO DO LIVRO LTDA. EDITORA NOVA CULTURAL uma divisão do Círculo do Livro Ltda. Alameda Ministro Rocha Azevedo, 346 – 9º andar CEP 01410-901 - São Paulo - Brasil Fotocomposição: Círculo do Livro Impressão e acabamento: Gráfica Círculo CAPÍTULO UM Território de Montana, 1879 Como a imagem em um espelho, quatro prédios idên¬ticos em tudo, até na pintura descascada, alinhavam-se de cada lado da Main Street. Vendo-os, ao chegar a Rainbow Gulch naquela ensolarada terça-feira de maio, Mary Elizabeth Clancy sentiu-se em casa. Ela trazia notícias e, por serem boas, estava ansiosa para dá-las às pessoas a quem queria tanto bem. Onde estaria todo mundo? Na rua deserta e silenciosa ouvi ...

m-se apenas o barulho das patas de Buck e o ranger da sela. Relanceando o olhar por sobre os telhados, ela viu nuvens escuras sobre as montanhas Bear Tooth. À noite, teriam uma boa tempestade. Baixando o olhar, reconheceu Tim Johnson sair do bar Number Three e encostar-se na grade do terraço. Não deixava de ser curioso o fato de uma cidade com menos de duzentos habitantes precisarem de três bares, refletiu Mary. O número pouco importava, pois esta era sua cidadezinha. Cada casebre de madeira nas encostas das montanhas parecia-lhe um palácio. Apressou a montaria em direção a Tim. O pobre homem era muito míope e Mary podia vê-lo forçando o olhar a fim de reco¬nhecê-la. Quando conseguiu, virou-se e gritou para a porta aberta do bar. —Mary está chegando! Ela acenou-lhe e viu o rosto sardento abrir-se num sorriso. —Ei, pessoal, Mary Clancy está chegando! Pulando a grade do terraço ele veio lhe ao encontro, as mangas da camisa xadrez, e grande demais, estufando se com a brisa da tarde. Mary parou no meio da rua de leira e desmontou. Com havia previsto, homens corriam para fora dos bares como se alguém tivesse gritado: "Avalanche!" Merl Asher começou a bater num pedaço de cano pendurado em frente ao bar Number One. O alarme era usado para emergências, quase sempre quando alguém estava ferido. Nesse dia, convocava a população de cidade para uma reunião. Em pouco tempo, umas cento e cinqüenta pessoas acotovelavam-se em volta de Mary. — E então? — gritavam todos num alvoroço crescente. — Conseguimos? — O trem. Conseguimos? — Vamos, Mary, responda logo. — Onde está meu pai? — perguntou ela, desejosa de ter a pessoa mais importante de sua vida a seu lado quando desse a boa notícia. — Aqui, minha menina — Brian Clancy gritou enquanto abria caminho entre as pessoas. Mary sorriu ao vê-lo se aproximar. A calça de brim e a camisa azul desbotariam estavam sujas de terra. Com quase cinqüenta anos, o pai mantinha s ...

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