Livro: O Rapto de Velvet Página 2
Autor - Fonte: Kat Martin
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epotente e obsti¬nado como o duque de Carlyle seria capaz de tamanho despautério.
Após esperar alguns instantes a fim de se certificar de que o pai não vinha ao seu encontro no propósito de dar seguimento ao desagradável bate-boca, instou o cavalo a um trote largo. Agora mais calmo, atentou ao luminoso luar que envolvia a copa das árvores e à agradável aragem a afagar seus cabelos castanhos pre¬sos junto à nuca num rabicho. Um começo de noite como aquele mitigava os resquícios do arroubo coléri¬co que tensionara todos os músculos de seu corpo.
A medida que o cavalo avançava por entre as som¬bras noturnas, seus pensamentos foram se desgarrando das afirmações tão rudes que ouvira do pai para ir se concentrar na mulher de corpo macio e benfeito que esperava por ele. Célia Rollins, lady Brookhurst. A ir¬resistível Célia, os cabelos negros elegantemente pre-sos no alto da cabeça, os seios voluptuosos num corpo sinuoso, a cintura muito fina, os pés tão femininos.
Já fazia três meses que vinham se encontrando na Pousada do Peregrino, uma confortável e acolhedo¬ra hospedaria a meio caminho entre Carlyle Hall e a propriedade rural da condessa, a Quinta Brookhurst. Naquela noite iriam ter mais um daqueles interlúdios amorosos, e ele sentiu o membro viril se enrijecer só de pensar no prazer que o aguardava entre os braços da condessa.
Menos de uma hora mais tarde, Jason passava sob o arco coberto de hera à entrada da hospedaria, de onde guiou o cavalo ao pátio murado com pavimento de pe¬dras arredondadas. Ali, apeou e, após bater de leve no pescoço da montaria, entregou as rédeas ao rapazinho, encarregado de cuidar das cavalgaduras, antes de se¬guir a passos largos para os fundos do estabelecimen¬to, onde ficavam a taverna e também um acesso pri¬vativo às dependências internas da pousada, discreta entrada destinada aos fregueses mais abastados.
— Uma esmola, senhor? Ajude um pobre cego, e Deus haverá de abençoá-lo. — E
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volto em trapos dos pés à cabeça, o homem todo sujo encolhido no chão estendeu uma caneca.
Como sempre fazia, Jason atirou uma moeda na ca¬neca de metal e continuou seu caminho até a entrada que costumava usar, onde tomou a escada que leva¬va ao segundo piso, galgando os degraus de dois em dois.
— Jason, querido. — Com suas formas exuberan¬tes acariciadas pelo clarão dourado que irradiava da lareira, Célia não perdeu tempo a ir aninhar-se entre os braços dele. — Que bom que você veio. — E o beijou com a ousada desinibição com que sempre o recebia.
Tomado por uma forte onda de desejo, Jason corres¬pondeu ao beijo com a mesma urgência, já cuidando de arrancar os grampos que prendiam os longos cabe-los negros dela.
— Celia. Meu Deus, parece que faz meses, não só uma semana. — Após beijá-la no pescoço, pôs-se a acariciar com os lábios os ombros nus da condessa enquanto desabotoava o vistoso vestido de seda cor de safira.
— Tive medo de que. — Célia arfou. — Sei que seu pai. Oh, cheguei a pensar que você não fosse aparecer.
— A opinião dele não conta. Não no que diz res¬peito a nós dois. — Tornou a beijá-la, depois começou a fazer uma trilha de delicados beijos, que seguiam pelo pescoço dela em direção aos seios fartos.
Uma série de pancadas à porta o fez dar fim à carícia.
Não, ele não cometeria tal disparate. Mas, apesar da certeza de que seu pai não iria tão longe, foi com o duque de Carlyle que Jason se deparou ao abrir a porta do quarto.
— Vim ter uma conversinha com você. Ou melhor, com vocês dois. — Frio e duro como aço, o olhar do duque foi pousar sobre os cabelos desguedelhados e o vestido desabotoado da condessa. — E não arredarei os pés daqui enquanto não disser o que tenho para dizer.
Sem saber se sentia-se apenas constrangido ou profundamente humilhado, Jason retrucou:
— Muito bem, mas depois faça o favor de nos dei¬xar em paz. — Deu um passo para o lado, espero ...
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Comentários:
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Maryanne: Gostei bastante, mas o final deixou um pouquinho a desejar....
Arieli de Godoi: Lendo pela terceira vez... será que é bom??? Kkkkkkkk amoooooo.
Lú: Muiito bom.
Rafa: Amei do comeco ao fim intensa caliente envolvente e romantica resume essa estoria.
Mara Rodrigues: Ótimo livro! Ameeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!.
Esther Costha: Muito linda e romântica amei..
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