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Bonita e perigosa

Livro: Bonita e perigosa

Autor - Fonte: Liz Ireland

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... Prim and Improper Liz Ireland América do Norte, 1852. Louise Livingsion sabia que não deveria ceder diante do sorriso mais sadutor que já vira em toda sua vida. Sua resposta para qualquer pergunta que Ty Sanders fizesse deveria ser um sonoro não! Mas o que fazer, se seus lábios teimavam em dizer sim! Havia poucas mulheres come Louise Livingston naquela cidadezinha perdida num fim de mundo. Aliás, praticamente nenhuma, Ty admitiu. Louise era ima mistura explosiva de sedurão e santidade. E ele era o homem ideal para provocar a fagulha perigosa! Mas Ty começou a perceber que a fagulha só se tornaria fogo se viesse acompanhada de um pedido de casamento! Disponibilização: Marisa Digitalização: Marina Revisão: Ingrid Formatação Edina PRÓLOGO Território do Novo México, 1852 O estampido de um tiro ecoou no bar baru¬lhento e enfumaçado, interrompendo con¬versas e vários jogos de baralho. Uns vinte homens, rudes e empoeirados, viraram-se e abriram a boca ao ver a mulherzinha que havia atirado no teto de Ed Peter. — Ei! — gritou Ed. A mulher era pequenina, pouco maior do que a espin¬garda, e usava um vestido amarelo. Ed estava preparado para lhe passar um sermão por atirar em seu bar, porém, ela o encarou, fazendo-o mudar de idéia. Seus olhos azuis, semicerrados, o fitavam com expressão gélida. Ed notou, perplexo. — Meu nome é Lida Purdy e estou procurando um homem chamado Atticus Purdy. Alguém o viu por aí? Com o vestido amarelo, os cabelos loiros e o olhar pene¬trante, ela lembrava um canário malvado. Murmúrios elevaram-se no ar. Os homens olharam para Ed, atrás do balcão, na expectativa de ver como ele ia lidar com a mulherzinha louca. Mas não deveriam ter dúvida alguma. Ed não chegara à idade de sessenta e dois anos discutindo com pessoas armadas. Mesmo que fosse uma mu¬lherzinha, vestida de amarelo. — Atticus Purdy? Quem é ele? — indagou Ed. — Era barbeiro em Alabama. Bar ...
eiro? Ed esperara que a mulher dissesse tratar-se de um fora-da-lei, pois além de brava, ela parecia determi¬nada a encontrá-lo. — Bem, ele não está aqui. Ela manteve a espingarda assestada. — Caso o encontre, avise-o de que o estou procurando. E quando o achar, vou matá-lo. Entendeu? Por uns instantes, fez-se silêncio no bar. Então, alguém perguntou: — O que Purdy lhe fez para querer matá-lo? — Casou-se comigo — Lida Purdy respondeu em voz irada. Bart Wood riu. Ele não tinha bom senso. — A maioria das mulheres tem raiva de homens que não se casam com elas. O olhar gélido de Lida apagou o sorriso de Bart. — Ele se casou comigo e fugiu com todo meu dinheiro. Depois, descobri que o patife tinha se casado antes na Geór¬gia. Sendo assim, três meses atrás, comecei a rastrear meu caro marido. Vou achar o desgraçado nem que seja a ultima coisa que eu faça na vida. — Nesse caso, seria melhor se não deixasse recado algum para esse tal Atticus Purdy. Assim, você terá mais chances de encontrá-lo — sugeriu alguém. Um sorriso maldoso estampou-se no rosto de Lida Purdy. — Ah, eu o encontrarei. Enquanto isso, se ele souber que o estou procurando, melhor. Quero que ele sinta medo. Ed engoliu em seco e, depressa, ofereceu-lhe uma dose de uísque. Não gostava de servir bebida a mulheres, mas esta parecia tão louca em relação ao tal marido, que seria bom não antagonizá-la. — Por conta da casa. Sua missão parece bem difícil — disse ele num tom cordial. Ela dirigiu-lhe outro olhar frio e, apanhando a bebida, ingeriu-a de uma vez só e sem piscar. O fato de uma mulher, de aspecto delicado, poder beber de maneira tão decidida deixou Ed admirado. — Sera um grande azar para Atticus se eu o encontrar. Você entendeu bem o recado? — indagou ela. — Claro. Atticus Purdy. Você vai encontrá-lo. — E quando isso acontecer, vou matá-lo. — Ela sorriu de maneira tão feroz, que Ed jamais esqueceria. — Não deixe ...

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