Livro: Meu vilão favorito
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... Sonhos de Amor BRITISH BAD BOYS Nancy Warren Sabrina nº 1594 Nights Round Arthur’s Table Nancy Warren Meg Stanton precisa urgentemente sair de Seattle e procurar um lugar mais tranqüilo para escrever seu livro de suspense. O interior da Inglaterra lhe parece o local perfeito. Até ela conhecer o dono do pub local. Arthur Denby é tão reservado e misterioso quanto os vilões imaginários de Meg, e ela sempre se apaixona pelos vilões de seus livros. Mas não há nada de imaginário nas coisas que Arthur faz com ela na calada da noite. British Bad Boys: 1) George and the Dragon Lady – A Condessa de Hart House (Sabrina 1594.1) 2) Nights Round Arthur’s Table – Meu Vilão Favorito (Sabrina 1594.2) 3) Union Jack – Doce Encontro (Sabrina 1608) Copyright ©2006 por Nancy Warren Originalmente publicado em 2006 por Kensington Publishing Corp. PUBLICADO SOB ACORDO COM KENSINGTON PUBLISHING CORP. NY,NY — USA Todos os direitos reservados. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. TÍTULO ORIGINAL: BRITISH BAD BOYS EDITORA Leonice Pomponio ASSISTENTES EDITORIAIS Patrícia Chaves Paula Rotta Vania Canto Buchala EDIÇÃO/TEXTO Tradução: Eliana Alckmin Herrmann Revisão: Vera Lucia Rotta ARTE Mônica Maldonado ILUSTRAÇÃO Otherimages MARKETING/COMERCIAL Andrea Riccelli PRODUÇÃO GRÁFICA Sonia Sassi PAGINAÇÃO Ana Beatriz Pádua © 2009 Editora Nova Cultural Ltda. Rua Paes Leme, 524 — 10a andar — CEP 05424-010 — São Paulo – SP www.novacultural.com.br Impressão e acabamento: RR Donnelley Digitalização e Revisão: Nell CAPÍTULO I Meg Stanton adorava o cheiro de um pub inglês: séculos de cerveja derramada em meio àquelas vigas de madeira escura. Se havia um momento em que pensava sim, estou na Inglaterra, não era quando via o Tâmisa ou a ponte de Londres ao sobrevoar o aeroporto ...

eathrow. Também não era ao ver o Big Ben, os prédios do Parlamento, ou a London Eye, a imensa roda-gigante. Tampouco o interior que se avistava pela janela do trem. Não. Sabia estar na Inglaterra ao entrar em um típico pub, como o The Royal Oak. O bar em si não era muito velho, e o carvalho manchado parecia estar longe de ser real. As mesas ficavam espalhadas sobre o chão de madeira escuro como se tivessem sido jogadas ali. Homens mais velhos jogavam dardos a um canto e, no outro, avistava-se uma sala com uma lareira enorme. Um bom lugar para se assar um boi. O único atendente falava com alguém por uma porta que levava ao que Meg imaginava ser a cozinha e estava de costas para ela. Não era perita em sotaque inglês, mas ele soava como alguém do Norte. De súbito ele se virou, e ela conseguiu ver seu rosto. Uma sensação de reconhecimento a invadiu. Oh, meu Deus, encontrei! Determinado. Essa foi a primeira palavra que passou em sua cabeça quando o viu por inteiro. A mandíbula era forte, o nariz ligeiramente aquilino, e as sobrancelhas lisas como se não passasse muito tempo franzindo o cenho. O olhar era perturbadoramente direto. Considerando-se uma mulher que sofria de indecisão crônica, Meg se viu atraída de pronto. Os olhos dele eram claros, mas de longe não era possível saber de que cor. Talvez azuis ou cinzentos. E ele parecia ser forte. Um trabalhador capaz de qualquer trabalho com as mãos. até mesmo usá-las para defender a cidade de um ataque. — Atendo você num minuto — falou, e ela assentiu com um gesto de cabeça. Aproximou-se e, enquanto esperava, continuou a observar. Não havia muitos clientes às três da tarde da quinta-feira. Além dos jogadores de dardos, notou um casal a um canto, protelando o final do almoço, um senhor mais velho de boina lendo o jornal e cuidando de uma cerveja, e um jovem sozinho, trabalhando em algum tipo de documento. Frases decoravam as paredes, e Meg sorriu. Sabia-se incapaz de passar por ...

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