Livro: Um casamento inesperado Página 2

... mim? —Nenhuma das duas coisas —respondeu Shadoe—. Às vezes não aceitamos um encargo porque não queremos interferir. —Temos descoberto que há ocasiões nas que é melhor deixar que a vida siga seu curso. Ao Gray não lhe ocorria nenhum argumento para discutir aquilo, de modo que decidiu usar outra tática. —Mas conseguiram emparelhar ao Tess e Shayde. —Shayde não sabia que nós andávamos por meio —replicou Adelaide—. E Tess tampouco. Está acostumado a funcionar melhor assim. Ao Gray lhe fez um nó no estômago. O era capaz de convencer a um esquimó para que comprasse uma geladeira, mas, por alguma razão, naquele momento não encontrava argumentos. Genial, precisamente quando algo lhe importava de verdade. — Está dizendo que não ides ajudar me? —Não hei dito isso. Mas permite que te faça uma pergunta —murmurou Adelaide, deixando cair na cadeira—. Para que necessita nossa ajuda? por que não pode conquistá-la você sozinho? Pergunta-a não era fácil de responder. Gray sempre se havia sentido orgulhoso de solucionar sozinho seus problemas, já fossem profissionais ou pessoais. Ter que pedir ajuda o envergonhava. E que alguém interferisse em seus assuntos amorosos, mais ainda. Não poder controlar seu próprio destino, não poder sair daquele atoleiro o voltava louco. Se fosse outra pessoa, se não fora Emma, jamais teria pedido ajuda a ninguém. Mas era Emma. O melhor de sua vida desde que eram meninos. Ela tinha sido um sopro de ar fresco em sua existência erma e aborrecida. Quando ele necessitava ordem, ela criava o caos. Quando ele olhava para diante ou para trás, ela o fazia para cima, para baixo, em diagonal. Enquanto ele analisava suas possibilidades entre duas alternativas, Emma encontrava infinitas. E enquanto ele se afastava das emoções, ela as abraçava. Emma era pura emoção. Em lugar de ser sensato e afastar-se dela, buscava-a. Com a Emma Palmer se sentia vivo. —Necessito sua ajuda porque Emma e eu ...

ão conectamos ultimamente —admitiu Gray. —A ver silo adivinho. Por isso eu sei, Emma quer ir à esquerda e você, à direita. O comentário da Adelaide o fez sorrir. —Um pouco parecido. —Pois a próxima vez que queira ir à esquerda, vê com ela. Gray aparentou um calafrio. —Se conhecesse a Emma tão bem como eu, não sugeriria isso. — Tão horrível é? —Pior. —Então se pode saber por que quer te casar com ela? —Muito singelo. Porque a quero —respondeu Gray—. A quero desde que era uma menina. Adelaide olhou a seu filho. —Muito bem. Veremos o que se pode fazer. Mas devo te advertir que há um pequeno problema com o que terá que te enfrentar. — Qual? —Lamentará nos haver pedido ajuda e desejará havê-la conquistado por sua conta. —Não acredito. Tentei-o e não me levou a nenhuma parte —disse Gray, estreitando primeiro a mão da Adelaide e depois a do Shadoe—. Obrigado por sua ajuda. me digam o que necessitam de mim e o terão. —Faremo-lo. —Ah, e uma última coisa. Adelaide levantou uma sobrancelha. — te emparelhar com a Emma não é suficiente? —É um detalhe sem importância. — O que quer, Shaw? —perguntou Shadoe. —me mantenham informado de seus progressos. Quero saber o que estão fazendo em cada momento. —Sinto muito. Não informamos a nossos clientes —disse Adelaide—. É um risco que não queremos correr. — por que? —Porque poderia influir negativamente no resultado. E isso iria em contra do propósito de nossa organização, não crie’? Gray sacudiu a cabeça. Não podia aceitar essa resposta. —Façam uma exceção comigo. Sei que informam aos membros do Comitê através do correio eletrônico. me enviem uma cópia de cada mensagem. Asseguro-lhes que não intervirei absolutamente, por que ia fazer o? Quero que isto funcione. —Quando apanhar ao Shayde o matarei com minhas próprias mãos —murmurou Shadoe—. Os clientes não devem saber como trabalhamos. —Mas e ...

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