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A Peregrina

Livro: A Peregrina

Autor - Fonte: JOHN BUNYAN

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... JOHN BUNYAN A PEREGRINA Viagem de Cristiana e seus filhos à Cidade Celestial sob a figura de um sonho COM ILUSTRAÇÕES DE HAROLD COPPING SEGUNDA PARTE DE "O PEREGRINO" Tradução do espanhol realizada por Daniela Raffo, Terminada em quarta-feira, 2 de janeiro de 2008, 18:51:42. PRÓLOGO DA SEGUNDA PARTE DE "O PEREGRINO" Vai, meu livro, onde queira que tenha Meu primeiro Peregrino penetrado; Chama a todas as portas; se perguntam Quem é? Diz que é Cristiana, sem reparo. Entra, se te permitem, com teus filhos, E diz quem são, de onde vieram. Talvez já pelos nomes ou pelos rostos Os tenham conhecido; ainda se porém Não sabem quem são, pergunta então Se passou em suas casas um Cristiano. Se te respondem que sim, que com prazer O viram rumo à glória caminhar, Saibam agora que sua esposa e filhos Buscam o céu pelo mesmo andar. Diz que, por se fazerem peregrinos, Cidade e lar com decisão deixaram; Que provaram amarguras, privações; Que sofreram suas provas e trabalhos; Que tiveram lutas com demônios E venceram difíceis obstáculos. Fala de aqueles outros, que o caminho Com valor e fidelidade completaram, Porque buscavam, desprezando o mundo, A vontade de Deus executarem. Fala também das coisas agradáveis Com que são seus desgostos compensados, E saibam que os tem o Rei do céu Sob seu amor e paternal amparo. Quão formosas mansões lhes prepara, Enquanto com ventos e ondas vão lutando; Quão doce calma gozarão por sempre, Pois foram fiéis até o fim, perseverando. Talvez, oh, Livro meu, te recebam Como ao primeiro, com afetuoso abraço, E gozosos te dêem as boas-vindas, Seu amor aos viajantes demonstrando. OBJEÇÃO I E se não acreditassem que sou teu? E se pensam talvez que é um engano? É possível que um livro se apresente Qual Peregrino, sua aparência usando, E pelo nome e o disfarce consiga Entrar nas casas de alguns inc ...
utos. RESPOSTA Falsificar meu Peregrino, é verdade, Faz já algum tempo, o pretenderam vários, Com meu nome e meu título em seus livros; Mas estes, pelo estilo e pelos rasgos, Pronto fizeram saber que não são meus, Mas de autores que usam nomes falsos. Se achas quem isto objete, teu recurso É dizer o que dizes, pois é claro Que agora ninguém usa tua linguagem, Nem tampouco facilmente poderá imitá-la. Sem, contudo, persistem na dúvida, Acreditando que marcham como ciganos, Para enganar e corromper a muitos Por todas partes aonde vão passando, Chamai-me sem demora, eu testemunho, Que são meus Peregrinos sem engano. OBJEÇÃO II E se talvez pergunto aos que querem Ver meu Peregrino condenado, Ou quando ouvir minha pergunta enfurecem Os da casa em cuja porta eu chamo? RESPOSTA Não temas, Livro meu, esses fantasmas; Nada são, não te dêem temores vãos. Terra e mares atravessou meu Peregrino, E não soube que fosse rejeitado Em reino algum, fosse pobre ou rico, Nem em desprezo as portas lhe fecharam. Na França e em Flandes, onde estão em guerra, Entrou como um amigo e um irmão. Na Holanda também, segundo falam, É por muitos mais que o ouro apreciado. Serranos e irlandeses conveniaram Recebê-lo com sincero aplauso. Na América foi tão acolhido E olham para ele com tanto agrado, Que o encadernam, o pintam, o embelezam, Para aumentar seu conhecido encanto. Em fim, que por qualquer lugar que se apresente Milhares falam e cantam o louvando. Se é em sua pátria, não sofreu meu Livro Vergonha nem temor em nenhum lado. Bem-vindo!, lhe dizem, e o lêem Na cidade o mesmo que no campo. Não podem reprimir um bel sorriso Os que o vêem vender ou ser levado. Os jovens o abraçam e o estimam Mais que outras obras de maior tamanho, E dizem dele, com gozo: Vale mais A pata de minha cotovia que um falcão. As senhoritas e as damas, todas, Lhe mostram por igual sua boa-vontade, ...

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