Livro: Morrendo de amor
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... Dying for you Charlotte Lamb Lembro-me de você, Annie. Lembro-me bem de tudo que aconteceu! Annie Dumont, uma famosa cantora, fazia de sua carreira um palco estrelado, pois cantar era sua vida. O assédio dos fãs, porém, a assustava. Já ouvira falar naqueles fãs ardorosos que se tornavam obcecados por seus ídolos. Sendo assim, ficou aterrorizada quando começou a receber telefonemas anônimos. Não tinha a menor idéia de quem se tratava. Não suspeitava também que em breve seria arrastada em um redemoinho de paixões! Digitalização: Rosana Gomes Revisão: Projeto Revisoras Querida leitora, O inverno está no auge, e que melhor maneira haveria de apreciar seus dias e noites românticas do que na companhia dos gloriosos heróis dos Romances Nova Cultural? Mesmo que você não possa viajar para lugares românticos e desconhecidos com o homem de seus sonhos, nossas autoras a levarão até lá através de belíssimas histórias. Sendo assim, prepare um delicioso chocolate quente, acomode-se na sua poltrona favorita e deixe sua imaginarão voar. Janice Florido Editora-chefe Copyright © 1994 by Charlotte Lamb Originalmente publicado em 1994 pela Mills and Boon Ltd., Londres, Inglaterra Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada através de contrato com a Mills & Boon Ltd. Esta edição e publicada por acordo com a Mills & Boon Ltd. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: Dying for you Tradução: Natércia P. N. Silva EDITORA NOVA CULTURAL uma divisão do Círculo do Livro Ltda. Alameda Ministro Rocha Azevedo, 346 – 9º andar CEP: 01410-901 - São Paulo – Brasil Copyright para a língua portuguesa: 1995 CÍRCULO DO LIVRO LTDA. Fotocomposição: Círculo do Livro Impressão e acabamento: Gráfica Círculo ...

CAPÍTULO I Anne recebeu o primeiro telefonema à noite, na¬quela primavera fria. — Lembra-se de mim? — sussurrou uma voz abafada. Ela acabava de retornar à Londres e eslava em seu apartamento, triste. Philip, seu grande amor, acabava de se casar com Diana, sua melhor amiga, e ela era a dama de honra da noiva. — Quem está falando? O que deseja? — perguntou. Não seria brincadeira de um dos integrantes da banda? Ao deixar a recepção do casamento, alguns deles já tinham bebido além da conta e, quando isso acontecia, costumavam inventar todos os tipos de brincadeiras. Não houve resposta, e a respiração ofegante da pessoa no outro lado da linha causou-lhe arrepios. Um segundo depois, a ligação foi interrompida. Largou o telefone, perplexa. A última coisa que precisava naquela noite era de brincadeiras de mau gosto. Foi para o quarto e despiu-se. O belíssimo vestido de seda verde poderia ser perfeitamente aproveitado em outras ocasiões. Gostava de boas roupas. Fora ela mesma quem o escolhera; verde amêndoa, um tom que combinava com o verde profundo de seus olhos. Usara o cabelo negro preso num coque gracioso, e na mão carregara um pequeno buquê de violetas. Pretendia guardar uma daquelas florzinhas delicadas entre as folhas de um livro de poe¬sias. Era bom encontrá-las anos mais tarde e lembrar de uma ocasião especial ou de um momento importante de sua vida. As flores quase sempre retinham um pouquinho do seu perfume, mesmo que alterado e nostálgico, algo doce e sutil que a fazia retomar no tempo. E, embora sofresse, aquele fora um dia importante e, como tal, gostaria de mais tarde recordá-lo. Bocejou. Passava da meia-noite. Costumava dormir cedo quan¬do não havia espetáculo. Precisava estar de pé às sete para a seção de fotos que fora marcada às oito no estúdio de gravações, onde seu novo disco recebia os retoques finais. Dependurou o vestido no cabide do armário e vestiu a camisola. E, como sempre fazia, não ...

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