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A meio caminho da sepultura

Livro: A meio caminho da sepultura Página 2

Autor - Fonte: Jeaniene Frost

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... tive os comentários sobre sua cintura ou o fato de que ele cheirava a cerveja. Finalmente ele sorriu, expondo um dente da frente torto. ―Vá para casa, Catherine Crawfield, e concerte a lanterna traseira.‖ ―Sim, senhor!‖ Tonta pelo alívio, eu acelerei a caminhonete e fui embora. Essa tinha sido por pouco. Eu teria que ter mais cuidado da próxima vez. As pessoas reclamam sobre ter pais caloteiros ou esqueletos no armário da família. Para mim, ambos eram realmente verdade. Oh, não me entendam errado. Eu nem sempre soube o que eu era. Eu aprendi a manter as coisas para mim mesma e a esconder as diferenças. Para todos os outros, eu era apenas estranha. Sem amigos. Gostava de passear por aí em horas estranhas e tinha uma estranha pele pálida. Até mesmo meus avós não sabiam o que estava em mim, mas mais uma vez, tampouco aqueles que eu caçava sabiam. Havia um padrão para os meus finais de semana agora. Eu ia para qualquer clube que ficasse a três horas de distância procurar por alguma ação. Não o tipo que o bom xerife pensou que eu estivesse, mas de um outro tipo. Eu bebia como um peixe e esperava ser apanhada por alguém especial. Um que eu esperava que pudesse acabar enterrando no quintal dos fundos, se eu não fosse morta primeiro. Eu tenho feito isso por seis anos agora. Talvez eu tivesse um desejo de morte. Engraçado, realmente, desde que eu tecnicamente estava meio morta. Portanto meu quase encontro com a lei não me impediu de sair na sexta-feira seguinte. Pelo menos dessa maneira, eu sabia que estava fazendo uma pessoa feliz. Minha mãe. Bem, ela tinha o direito de guardar rancor. Eu só queria que ela não tivesse descontado isso em mim. A música alta do clube me atingiu como um jato, alterando meu pulso à suas batidas. Eu fiz meu caminho cuidadosamente através da multidão, procurando por essa inconfundível onda. O lugar estava lotado, uma típica sexta-feira a noite. Depois que eu andei em torno de uma hora, eu s ...
nti os primeiros sinais de decepção. Parecia haver apenas pessoas aqui. Com um suspiro, eu sentei no bar e pedi um gin e tônica. O primeiro homem que tentou me matar tinha pedido isso para mim. Isso agora era minha bebida por escolha. Quem disse que eu não era sentimental? Homens se aproximavam de mim periodicamente. Algo sobre eu ser uma jovem mulher solteira gritando ‖Foda-me‖ para eles. Educadamente e um pouco deseducadamente eu os recusava, dependendo do quão persistentes eles fossem. Eu não estava aqui para um encontro. Depois do meu primeiro namorado, Danny, eu não queria nunca ter um encontro de novo. Se o cara estivesse vivo, eu não estava interessada. Não é de se admirar que eu não tivesse vida amorosa sobre a qual falar. Depois de mais três bebidas eu decidi andar pelo clube novamente desde que eu não estava tendo nenhuma sorte sendo a isca. Já era quase meia-noite, e até agora não tinha havido nada mais do que álcool, drogas, e dança. Tendas foram amontoadas no canto mais afastado do clube. Assim que eu passei em frente a elas, senti uma pontada de ar carregado. Alguém, ou alguma coisa, estava próximo. Eu parei e fiz um lento círculo, tentando descobrir a localização. Fora das luzes e obscurecido pelas sombras, eu vi o topo da cabeça de um homem se inclinar para frente. Seu cabelo era quase branco sob a luz intermitente, mas não conseguia ver sua pele. Vazios e contornos se tornaram traços distintos assim que ele olhou para cima e me viu olhando para ele. Suas sobrancelhas eram distintamente mais escuras do que o seu cabelo, que parecia ser louro claro. Aqueles olhos eram escuros também, muito profundo para eu adivinhar a cor. Suas maçãs do rosto poderiam ter sido esculpidas no mármore, e aquela pele de diamantes-e-creme sem falhas brilhava por debaixo do colarinho da sua camisa. Bingo. Colando um falso sorriso no meu rosto, eu andei com um exagerado andar de alguém bêbado e me joguei pesadamente no assento ap ...

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Comentários:
Fatima Valerio: Onde leio os outros livros da série por favor?.
Morgan: Perfeito. Não ah o que dizer..
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