Livro: Apaixonados
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... Querida leitora, Com toda a certeza, você também vai se apaixonar pelo bebe deste romance. e pela história: delicada, sensual, surpreendente! Uma história que põe à mostra toda a sensibilidade de Cathie Linz, a autora, e que é um verdadeiro bálsamo para todos os corações que se enternecem com um grande e verdadeiro amor. Roberto Pellegrino Editor ROMANCES NOVA CULTURAL Copyright © 1996 by Cathie L. Baumgardner Originalmente publicado em 1996 pela Silhouette Books Divisão da Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada através de contrato com a Harlequin Enterprises Limited, Toronto, Canadá. Silhouette, Silhouette Desire e o colofão são marcas registradas da Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: Michael’s Baby Tradução: Luciana Puglisi EDITORA NOVA CULTURAL uma divisão do Círculo do Livro Ltda. Alameda Ministro Rocha Azevedo, 346 – 11º andar – CEP 01410-901 - São Paulo - Brasil Copyright para a língua portuguesa: 1997 CÍRCULO DO LIVRO LTDA. Fotocomposição: Círculo do Livro Impressão e acabamento: Gráfica Círculo. CAPÍTULO UM Um grito despertou Michael Janos de um sono profundo. Ele já não atuava mais como policial; fora contratado por uma empresa de segu¬rança. No entanto, algumas reações eram automáticas. Ins¬tantaneamente, procurou pela calça jeans que usara na noite anterior e, vestindo-a, saiu correndo do apartamento. O som desesperado parecia vir do apartamento de cima. Michael subiu descalço as escadas. Bateu o dedão em um degrau e imprecou em húngaro, a língua que, por ser a primeira que aprendera, melhor expressava suas emoções. Chegou ao andar superior e esmurrou a porta do apar¬tamento, enquanto gritava: — Sr. Stephan ...

polis, o senhor está aí? É Michael Janos. Um senhor de idade avançada abriu a porta, devagar. — O que aconteceu? — Michael perguntou, aflito. — Ouvi um grito! — Fui eu. Estava no chuveiro, e a água quente falhou. Quase congelei! Você deve consertar esse aquecimento, antes que alguém acabe ficando doente. O dedão de Michael latejava e doía muito. Ele lem¬brou-se do tombo que levara aos seis anos quando tro¬peçara num degrau, e o resultado fora uma fratura. Des¬fecho este que ele esperava não repetir. — Você me ouviu? — perguntava o sr. Stephanopolis, enquanto amarrava o roupão. — Sim. — Michael sentia-se exausto, pensando que já eram seis horas da manhã e não poderia mais dormir. — E todo o prédio deve ter ouvido também. — E o que fará em relação ao aquecedor? — O senhor sabe que estou procurando alguém para cuidar dos consertos, mas hoje é feriado. — Veio um encanador na semana passada, e nada foi resolvido. — Sr. Stephanopolis, hoje virão vários candidatos à vaga de zelador para entrevista, e prometo contratar um que saiba realizar diversos tipos de conserto. A certeza de Michael fora abalada no decorrer das entrevistas. Como teste das supostas habilidades ma¬nuais, pedira que os homens reparassem o aquecedor. O último aspirante ao emprego, empolgado pela tarefa, aca¬bara quebrando-o ainda mais. O caos estava instalado no prédio. O sr. Stephanopolis e sua mulher expressavam sua irritação andando de um lado para o outro no apartamento, de forma ruidosa. De repente, em meio a essa poluição sonora, Michael ouviu o som estridente da campainha. Ao abrir a porta, deparou-se com a sra. Martinez e sra. Wieskopf, duas senhoras de meia-idade, que dividiam o apartamento do lado. — O senhor sabe que não há uma só gota de água quente neste prédio? — perguntou a sra. Wieskopf. — Sei. Já chamei o encanador, mas ele ainda. — Aos sábados costumamos lavar os cabelos. Como faremos sem águ ...

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