Livro: Um amor para sempre - Carolyn Davidson
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... Carolyn Davidson Publicado originalmente em 1997 pela Harlequin Books. Titulo original: The forever man O futuro só dependia deles. Estados Unidos. Daniel Montgomery precisava de uma vida nova. E Johanna Patterson era o tipo de mulher que seria capaz de fazê-lo esquecer o passado. Mas como Daniel iria convencer aquela jovem e solitária mulher a abrir o coração para ele e seus filhos? Johanna tinha a impressão de ter sido sempre uma solitária. Até o dia em que Daniel Montgomery apareceu em sua fazenda, trazendo a família com que ela sempre sonhara. O único inconveniente era que aquele homem parecia querer mais do que um lar para ele e os filhos! CAPÍTULO 1 O reverendo Hughes cruzou as mãos diante de si, os polegares tateando-se em movimentos precisos. Seus olhos curiosos continua¬ram a examinar a jovem mulher sentada à sua frente, enquanto ele dizia com determinação: — Creio ter encontrado a solução para os seus pro¬blemas, Johanna. Ela fez um gesto de educada anuência com a cabeça. Nos últimos meses, via-se alvo das boas intenções de boa parte dos habitantes de Belle Haven. Todos que haviam conhecido Fred e Mary Patterson pareciam entretidos em arrumar uma maneira de dar jeito em sua existência. O pastor continuou: — Sei que a morte de seu pai foi uma espécie de fim do mundo para você, e é por isso que estou em¬penhado em ajudá-la a reorganizar sua vida. Johanna mal conteve um suspiro. O que havia para reorganizar? A limpeza do restante do jardim, a orde¬nha de seis vacas, o galinheiro de bom tamanho, a colheita das macieiras espalhadas por cerca de cinco alqueires. Theodore Hughes debruçou-se sobre a mesa, um tan¬to impaciente. — Está me ouvindo, Johanna? Parece-me que os acontecimentos dos últimos meses estão levando-a a um beco sem saída. Aliás, esta manhã você me dá a impressão de estar próxima do desespero. Talvez estivesse próxima do esgotamento, isso sim. Seus músculos doíam, seus olh ...

s ardiam devido à falta de sono, seu estômago vazio não parava de se revirar. Como alguém nessas péssimas condições físicas podia se dar ao luxo de pensar em desespero? — Talvez eu tenha vindo um pouco cedo demais, minha querida. Mas é que estava ansioso para lhe trazer as boas novas. Em meio a tanta tolice que vinha escutando nos últimos tempos, ela sentia que \"boas novas\" seria saber que ninguém mais iria se preocupar em dar palpites no seu modo de viver. — Seu pai lhe deixou uma ótima propriedade, Jo¬hanna. Mas você tem de administrá-la adequadamen¬te, ou não conseguirá obter a receita necessária para saldar as prestações da hipoteca bancária. Estava farta de saber isso. Já tinha recebido a oferta de quatro fazendeiros vizinhos interessados em com¬prar o sítio, um convite para lecionar na escola da cidade no começo do semestre letivo e uma proposta de casamento da parte de Neville Olson. Prestes a perder as boas maneiras, recusara-as todas. — Podemos dizer que você é uma pessoa de sorte, srta. Johanna. Ontem à noite o Senhor enviou à minha porta a solução para os seus problemas. Ela controlou a vontade de deitar a cabeça sobre a mesa e fechar os olhos. Estava cansada demais para prestar atenção ao falatório do reverendo Hughes, ape¬sar de toda a boa vontade com que o pastor vinha se dirigindo a ela ultimamente: A colheita de maçãs que tinha efetuado na véspera tinha lhe esgotado todas as energias, a única coisa que queria era tirar uma re¬paradora soneca. — .um garoto tem sete anos, o outro é bem menor. O sr. Montgomery, Daniel Montgomery, gostaria de vir aqui, o mais breve possível, talvez hoje à tarde, para conversar com você. Estou muito satisfeito com o desenrolar dos fatos, srta. Johanna. Acho que en¬contramos a resposta a todos os seus problemas e seu pai, com certeza, a teria aprovado. Johanna piscou repetidas vezes. O sono a fizera per¬der o fio da meada. Quem era mesmo o sr. Montgo¬mery? ...

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