Livro: Última Chance de Amar
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... Jillian Hart Título original: Last Chance Bride RESUMO: Marcados pelo passado, eles temiam o futuro. e o amor! Território de Montana, 1866. Libby Hodges precisava recomeçar sua vida, longe do passado e em paz com o segredo que carregava. No território de Montana ela teria essa chance como a esposa de Jacob Stone e também como mãe de uma menininha. O anúncio de jornal era claro: ele precisava de uma esposa! Libby esperava encontrar um marido compreensivo, sereno, não um homem amargurado e resistente a uma nova ligação afetiva. Libby podia ler, nos olhos cinzentos e meigos, uma súplica desesperada pelo carinho com que ambos sonhavam. Mas como poderia conquistar o coração de um homem que havia jurado jamais entregá-lo outra vez? Ou contar ao futuro marido que estava grávida do filho de outro homem? Copyright © 1998 by Jill Strickler Publicado originalmente em 1998 pela Harlequin Books, Toronto, Canadá. EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Copyright para a língua portuguesa: 1998 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Digitalização: Polyana Revisão: Cris Paiva CAPITULO I Território de Montana, 1866 Onde estaria Jacob Stone? Ansiosa, Libby examinou as pessoas aglo¬meradas junto à diligência, mas não viu Jacob e a filha. Teriam se esquecido de sua chegada? Desapontada, ela afastou-se da diligência e passou a mão pelos cabelos. Devia estar com um aspecto horroroso. A longa viagem fora empoeirada, suja e desconfortável. Seu melhor vestido estava amarrotado, manchado e os cabelos loiros despencavam pela testa. Sentia-se como um trapo para limpar um chão sujo e que depois é largado num balde de água turva. De forma alguma a aparência desejada para uma possível noiva. Talvez Jacob a tivesse avistado e fugido ao constatar a imagem de uma mulher desleixada. Temia que ele pudesse ver, através do vestido sujo, a pessoa verdadeira e sua razão para responder-lhe ao anúncio de jornal, procurando uma esposa, em vez de arranjar um marido por con ...

a própria. As pernas fraquejaram e o rubor cobriu-lhe as faces. Ele não sumiria sem uma explicação. Impossível. Precisava conhecê-lo para saber se daria um bom marido. Nas cartas, Jacob tinha dado a impressão de ser um homem atencioso, pai dedicado e merecedor do sacrifício da viagem longa e penosa. Apreensiva, Libby passou por entre as pessoas e foi sentar-se num banco diante da estação. O calor terrível do fim de agosto a sufocava, ajudando a esperança a evaporar-se. — Lá está ela, papai! Libby virou-se para a direção da voz animada de criança. A menininha, que atravessava a rua correndo só podia ser Emma. Seu coração enterneceu-se ao ver a criança linda que poderia vir a ser sua filha. Animada, levantou-se. — É ela! Eu sabia! —Emma gritou, pulando e batendo palmas. Suas tranças balançavam e os olhos azuis brilhavam. — É a srta. Hodges? — perguntou. — Sou, sim, Emma. Estou muito contente em conhecê-la. Libby conseguiu sorrir enquanto admirava o vestido bem engomado, de algodão vermelho, da criança. As pontas das duas tranças, sobre seus ombros, exibiam laços de fita também vermelha. — Estamos esperando há horas pela diligência. Alegre, Libby riu. Já gostava da menininha de seis anos, sobre quem lera avidamente nas cartas de Jacob Stone. Desejava tanto um lar, uma família, porém, não sonhara em ter uma enteada tão adorável. — Vi muitas coisas interessantes durante a viagem e guardei tudo na memória para lhe contar — disse. — A senhorita viu pôneis de índios? — Claro, e com eles montados — Libby respondeu, sorrindo. Preocupada e temendo estar cometendo o maior erro de sua vida, tinha viajado para aquele lugar tão afastado da civilização. Qualquer coisa poderia acontecer. Jacob Stone talvez fosse um bruto ou dado à bebida. Mas ao conhecê-lo, as dúvidas se dissiparam. Evidentemente, a menina era muito bem cuidada, o que provava a dedicação de um pai extremoso. — Elizabeth? A vo ...

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