Livro: Meu bem meu mal - Liza Hadley
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... Liza Hadley Sabrina Nº 668 Kerr Trevalyn era arrogante, cheio de si, e sua prepotência beirava a crueldade. Por vê-lo assim, Jéssica achava impossível trabalhar ao lado dele nas filmagens da nova série para a televisão. Mas como recusar se seu pai já assinara o contrato? Em pouco tempo de convivência, notando que todos o respeitavam como diretor, Jéssica começou a mudar de opinião a respeito de Kerr. Só não entendia por que insistia em julgá-la uma mulher leviana, que tinha casos com homens casados. Logo agora, que começava a gostar dele. Copyright © 1990 by Liza Hadley Publicado originalmente em 1990 pela Mills & Boon Ltd., Londres, Inglaterra Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada por acordo com a Mills & Boon Ltd. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: The Games People Play Tradução: Izabella Nagy Copyright para a língua portuguesa: 1991 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Av. Brigadeiro Faria Lima, 2000 — 3? andar CEP 01452 — São Paulo — SP — Brasil Caixa Postal 2372 Esta obra foi composta na Editora Nova Cultural Ltda. Impressão e acabamento no Circulo do Livro S.A. Foto de capa: RJB Digitalização: Ale Modolon Formatação: Ale Modolon eAna Ribeiro Revisão: Ana Ribeiro CAPÍTULO I — Subirei até. o topo. deste morro. nem que seja. a úl¬tima coisa. que eu faça. no mundo! As palavras soaram entrecortadas, enquanto Jéssica Nolan pe¬dalava sua bicicleta, encosta acima, com visível dificuldade. Os cabelos dourados esvoaçavam soltos à mercê da brisa que sopra¬va de frente. No momento seguinte, a corrente se soltou e ela foi ao chão, junto com a bicicleta. — Droga! — resmungou, erguendo-se cuidadosamente, en¬quanto examinava pernas e braços. Sofrera apenas alguns arra¬nhões. M ...

smo assim, fitou irritada, a bicicleta, desferindo-lhe um chute na roda. Então, sentou-se no chão e começou a recolo¬car a corrente, muito a contragosto. Segundos mais tarde, ouviu-se o ronco de um motor e um car¬ro esporte vermelho surgiu na curva, descendo do morro. O au¬tomóvel freou bruscamente, parando bem a seu lado. Jéssica era bastante orgulhosa e já estava pronta para recusar a ajuda que lhe seria oferecida. Mas, para sua surpresa, o homem que dirigia o carro não fez menção ao pequeno acidente que acabava de sofrer. — Esta estrada vai dar no Hotel Avondale? — perguntou ele, num tom de voz imperativo. Lentamente, Jéssica ergueu os olhos verde-claros e divisou um rosto masculino por trás do vidro fumê entreaberto. O estranho franziu as sobrancelhas grossas e escuras com impaciência, tor¬nando óbvio que estava tão preocupado com os próprios proble¬mas que nem notara as dificuldades dela. Isso despertou-lhe uma quase irresistível tentação de orientá-lo erradamente, para que aquele arrogante se desviasse alguns quilômetros na direção oposta. ― Não, você pegou o retorno errado — ela respondeu seca¬mente, com uma leve satisfação. — A estrada fica a um quilô¬metro atrás. — Não vi nenhuma placa. — Havia um sinal de irritação naqueles olhos escuros, e Jéssica sentiu-se ameaçada, sem saber exatamente por quê. Ele parecia culpá-la pelo fato de não haver sinalização. Jéssica suspirou, resignada. ― Provavelmente a velocidade a que você vinha não lhe per¬mitiu vê-la — ela sugeriu com um leve sarcasmo. — Nunca nin¬guém reclamou da falta de sinalização. O estranho deu uma rápida olhada para a estrada atrás de si e voltou-se para Jéssica, inclinando-se para a frente no assento. Examinou-a da cabeça aos pés, demorando-se sobre as coxas roliças que o short deixava à mostra. Jéssica estava acostumada aos olhares masculinos, embora não se julgasse nenhuma beleza excepcional. Seu ...

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