Livro: Amor perfeito

... Copyright © 2OO5 by Merry Banerji Originalmente publicado em 2OO5 pela Kensington Publishing Corp. TÍTULO ORIGINAL: Dame Fortune © 2OO6 Editora Nova Cultural Ltda. O QUE ELA PRECISAVA. A presença forte e poderosa não apenas a fazia se sentir confortável, como também segura. Tudo o que queria era deitar a cabeça no ombro largo e senti-lo passar os braços a seu redor. Charlie se inclinou e pressionou seus lábios nos dela. No mesmo instante, arrepios de prazer se espalharam por todo o corpo de Rose. Um calor se seguiu, concentrando-se nos seios. Sem se preocupar com o que Charlie pensaria dela, ou se estava fazendo a coisa certa, permitiu a si mesma, relaxar e corresponder ao beijo. Resumo: Londres, 1817 Ela procurava um noivo. Ele procurava o amor. Uma inesperada reviravolta transforma a vida de Rose, que se vê responsável por suas insubordinadas irmãs mais novas. No dever de salvar a família da ruína financeira, sua única solução é encontrar um homem rico e que esteja disposto a se casar. E enquanto Rose se concentra em encantar um atraente lorde, outro rapaz espera, na sombra, pela oportunidade de entrar em cena. O jovial e divertido Charles de repente se transforma em um cavalheiro sério e responsável, pronto para conquistar a mulher dos seus sonhos. Mas antes ele precisa impedir que um impertinente vilão a desvie do caminho, e então aguardar o momento mágico em que a encantadora Rose o verá com outros olhos. Autora: Meredith Bond sempre teve o desejo de escrever um romance, mas os estudos e o emprego, não lhe deixavam tempo livre, e ela se contentava em criar na imaginação enredos românticos e belos personagens. Quando por fim participou de um concurso de redação e decidiu seguir a carreira dos seus sonhos. Amor perfeito Meredith Bond Prólogo Com o coração feliz e o corpo saciado, Sinjin ergueu-se na cama e, apoiado em um cotovelo, olhou para Georgiana, as pálpebras pesadas pelo efeito do delicioso to ...

por que ainda não o abandonara. Sua vida não podia ser melhor do que se mostrava naquele momento. Ele recitou um bonito poema clássico em grego, enquanto deslizava suavemente a ponta do dedo por aquelas curvas que conhecia tão bem. Georgiana o fitou, sorridente, mas em seguida desviou o olhar, e seu semblante tornou-se de repente sério. Com brusquidão, ergueu-se, saiu da cama e começou a se vestir. - Pode me dar os parabéns, Sinjin - disse, ela ainda sem encará-lo. - Eu vou me casar. Sinjin a observou por alguns segundos, estupefato. Teve de se esforçar para respirar com regularidade. Georgiana ficou de costas para o leito. Num impulso, Sinjin foi até ela e segurou-a pelos ombros, virando-a, com gentileza, para si. - Como, Georgiana? - indagou, calmo. - Pensei que me amasse. Ela esboçou um sorriso triste e percorreu as mãos pelo peito másculo. - Você é tão bonito, tão perfeito. É como aquelas figuras que me mostrou em seu livro. Sinjin tomou-lhe as mãos e ergueu-lhe o queixo, forçando-a a encará-lo. - Eu te amo - murmurou com intensidade, mas sua declaração pareceu apenas reverberar em tomo de Georgiana, sem encontrar acolhida em seu coração. Sinjin viu os lindos olhos de Georgiana se encherem de lágrimas quando ela disse: - Não era para ser assim. Eu nunca lhe pedi que me amasse; nunca esperei que se apaixonasse por mim. -Mas eu te amo. - Sinjin fez uma pausa, tentando dissimular a dor que sentia. - E achei que você me amasse também. - Casamento nem sempre tem a ver com amor. Muitas vezes se baseia na estabilidade financeira ou posição social. - Eu tenho posses, Georgiana. Não uma fortuna, mas o suficiente. - Sei disso. Mas não tem status, e nunca terá. - Afastou-se dele e acrescentou, num sussurro: - E além do mais. você só tem dezenove anos. Com um último e rápido olhar para o belo físico de Sinjin, Georgiana tornou a se virar e acabou de se recompor. - Não é melhor que se vista também, Sinjin? Ele p ...

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