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Apaixonada por Beethoven
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Apaixonada por Beethoven

Livro: Apaixonada por Beethoven Página 3

Autor - Fonte: Salomão Rovedo

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... musicais. Quando ao final das apresentações o nome de Elizabete Maria apareceu em primeiro lugar, o público se pronunciou numa inesperada reação, começando a gritar seu nome em uníssono. A aluna teve que repetir a prova para satisfazer o público exaltado e nenhum silêncio foi mais absoluto daquele que se fez quando seus dedos levíssimos e mágicos começaram a tocar as teclas. Ao final a ovação se repetiu e no dia seguinte a douta Europa de todas as artes proclamava através da imprensa a seu respeito: "A mais bela natureza de pianista com que se possa sonhar, ouvindo as obras de Beethoven". "As sonatas de Beethoven tiveram na intérprete o talento mais perfeito, mais formoso e mais impressionante, que não se encontrou jamais em um pianista". "Inesquecível recordação: a sala apinhada, metade da platéia em pé, a aclamar a pequena jovem que se agigantava sozinha num recital de piano de oito difíceis peças beethovenianas". "Tão diferente dos demais, o que impressiona é a autoridade de estilo. Extraordinário, inverossímil. O próprio Beethoven não hesitaria em dizer: – Simplesmente fantástico!". "Reinava na sala uma atmosfera de júbilo comovido, uma sensação rara de enorme deleite. A sombria figura do mestre alemão pousando onipresente sobre a platéia.". "Técnica avançadíssima, de perfeição absoluta, em reinado transcendente, que a possibilita executar tudo, impondo-se nas provas mais árduas que o gênio de Beethoven produziu". 6 O que impressionava tanta gente era o contraste entre o que viam e o que ouviam: uma mocinha, de feições delicadas, frágil, cujos dedos longos e finos passeavam no teclado, um universo sem fronteiras, enchendo o ambiente de ressonâncias monumentais. O auditório lotado prendia a respiração quando Elizabete Maria principiava a tocar. De início seguia a partitura exposta à sua frente, depois mergulhava na música de maneira tão profunda que até a auxiliar que virava as páginas esquecia de ...
fazê-lo. Em todos os concertos para os quais Elizabete Maria fora convidada, nas mais importantes salas das capitais européias, deixava estonteadas as mais altivas personalidades do mundo artístico. Um frenesi sublevava as platéias e musicólogos, professores, compositores e a crítica, viram-se na obrigação de rever conceitos sobre a arte do piano. Exagero ou não, nossa artista era comparada a Chopin, Liszt, Busoni, Rachmaninoff, simplesmente os maiores pianistas de todos os tempos. Elizabete Maria, com menos de 16 anos abalava as noções do que a arte de interpretar ao piano dizia respeito até então. Cada apresentação era um verdadeiro vendaval de assombrosas referências. A pacata Suíça estremece. Na famosa e respeitabilíssima Academia de São Petersburgo, onde passaram Tchaikovsky e Rachmaninoff, foi aplaudida de pé. De passagem pela Áustria tocou no Festival de Bayreuth como convidada. Da Alemanha à Itália os jornais, os críticos musicais, as platéias, manifestavam-se espantados com o prodígio. Em Londres o mais circunspeto crítico do The Time se deixava levar: "O seu poder de interpretação é algo de anormal”. Mas ela era verdadeira, real, simples e cativante. Somente depois que seu nome se consolidou e que as águas turbulentas se acalmaram, Elizabete Maria se deu ao luxo de aceitar os convites para visitar alguns templos da moda. Tirou momentos de folga, gozou o privilégio da fama e pôde até se perder pelas vielas e admirar as vitrines cheias de belos vestidos, casacos de pele, roupas da marca de estilistas que enchiam as páginas das revistas de alta costura. Assistiu a desfiles, desfrutou o anonimato e a fama, deixou-se levar pela magia de uma taça de champanhe gelada, pelo sabor inigualável da cozinha francesa, apreciou passantes da Cidade Luz, gente comum que circulava pela margem do rio Sena. Livre, enfim, do sacrifício das aulas e dos concertos, Elizabete convive com o povo da rua, anônima ouve os músicos que toca ...

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