Livro: O pai perfeito - Sharon Kendrick
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... THE PATERNITY CLAIM Sharon Kendrick O primeiro caso de amor de Isabella terminou em desastre. Grávida e abandonada, ela foge para a Inglaterra, onde encontra Paulo Dantas, amigo de seu pai e o único homem que pode ajudá-la. Paulo fica estarrecido quando vê Isabella pela primeira vez depois de vários anos - ela cresceu e se transformou em uma mulher bela e sedutora. Apaixonado por Isabella, Paulo sente que assumir a paternidade do bebê é a única maneira honrada de provar seu amor por ela. Ter um filho, porém, é responsabilidade para toda a vida. E o pai de Isabella deseja que ela e Paulo se casem. Copyright© 2000 by Sharon Kendrick Originalmente publicado em 2004 por Harlequin Mills & Boon London Título original: THE PATERNITY CLAIM Tradução: Silvia Uma HARLEQUIN ROMANCE 2005 Digitalização e revisão: Nelma☺ CAPÍTULO UM ― Vamos lá, abra a porta! — Frustrada, Isabella apertou com toda força a campainha uma última vez, e deixou tocar tempo suficiente para acordar os mortos. Certamente, tempo suficiente para despertar o morador da elegante residência do centro de Londres. Afinal, ele poderia não ter escutado da primeira vez. Mas nada havia além do som da campainha ecoando. Sua mão tombou ao lado de seu corpo enquanto ela se forçava a aceitar o impensável. Que ele não estava lá. Que ela teria de retornar; se é que ela teria coragem para voltar uma segunda vez. E de repente a porta foi aberta com a força de uma central elétrica e um homem furioso ficou olhando para ela, seus cabelos negros e encaracolados ainda molhados e brilhantes do banho. Gotículas minúsculas de água cintilavam meio às ondas castanho-escuras do seu cabelo. A luz que vinha por detrás dele fazia parecer que estava usando uma auréola, no entanto sua expressão não tinha absolutamente nada de angelical. Seus olhos pretos faiscavam de raiva devido à intromissão inoportuna, e Isabella sentiu seu coraçã ...

disparar. Ele vestia apenas uma toalha azul-escura amarrada em volta de seus estreitos quadris que levavam a um par de coxas incrivelmente musculosas. Metade do seu queixo estava coberto por creme de barbear, e na mão ele trazia um aparelho de barbear afiadíssimo. Isabella tremeu. Ela já o tinha visto inúmeras vezes de calção de banho, mas nunca tão intimamente pelado. ― Pois não? — resmungou ele com um sotaque que não combinava com seus traços de origem brasileira, e que sugeria que ele não era o tipo de homem que tolerava interrupções. — Onde é o incêndio? ― Oi, Paulo — disse ela em voz baixa. Em fração de segundos, antes do cérebro dele começar a processar as informações que estava recebendo, Paulo fitou impacientemente a mulher diante dele que o olhava com uma expectativa cautelosa em seus olhos. Ela vestia uma capa de chuva nova que ia até os calcanhares finos, deixando apenas o rosto em evidência. Um rosto coberto por gotas da chuva de verão, seu cabelo preto colado à sua cabeça. Olhos enormes, cor de mel, cobertos pelos mais longos e negros cílios que ele já havia visto. Seus lábios eram viçosos, mesmo sem maquiagem. E tremia, pensou ele com um franzir de sobrancelhas. Tremia. Ela parecia uma mulher abandonada, perdida e muito bonita. Foi aí que um alarme tocou em algum recôndito de sua mente. Ele a conhecia e, de alguma forma, sabia que ela não devia estar ali. Lugar errado. Definitivamente. ― Olá — murmurou ele, enquanto se esforçava para lembrar de onde a conhecia. ― Por que, Paulo. — disse ela suavemente, pensando por um momento inimaginável que ele poderia realmente não a ter reconhecido. — Eu escrevi e avisei que viria. Você não recebeu minha carta? No momento em que ela pronunciou uma frase completa, tudo se encaixou. O sotaque dela combinava com seus traços latinos, embora seu inglês fosse tão fluente quanto o dele. Os olhos com formato de amêndoa naquela pele c ...

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