Livro: Um Jogador Apaixonado
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... Copyright © 2002 by Ruth Ryan Langan Originalmente publicado em 2002 pela Silhouette Books, divisão da Harlequin Enterprises Limited. Título original: Badlands Legend Copyright para a língua portuguesa: 2003 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. RESUMO: América do Norte, Século XIX. Yale adorava as emoções do jogo. Apesar disso, nunca se considerara um proscrito, enbora zombasse da lei dos homens. Preferia rotular-se como um individuo que vivia segundo as próprias leis. Quis o destino que Yale, movido por seu alto senso de justiça, decidisse ajudar uma viúva e seus dois filhos a escapar de um bando de criminosos. E, para sua surpresa, ela era Caroline McKinnon, a jovem que fora obrigado a abandonar. Caroline, que se tornara uma mulher cativante e corajosa, o fez ansiar por um lar e pelo amor de uma boa esposa, objetivos que ele sempre descartara. Mas o amor reacendido sobreviveria a uma escalada de perigos? PRÓLOGO Território de Dakota, 1867. Yale Conover, de nove anos, estava ao lado de um grupo de pessoas enlutadas, no alto de uma colina sob um sol escaldante, e sentia-se sufocado pelo calor implacável. Gabe, seu irmão de dez anos, per¬manecia empertigado e impassível, enquanto alguns vi¬zinhos jogavam terra no caixão de madeira onde repou¬savam os restos mortais do avô. O diácono Conover, pai de seu pai, fora um homem muito severo que recolhera Yale e sua família quando eles não tinham para onde ir. Se as crianças perguntavam pelo pai, Dorry, a mãe, contava uma história com orgulho. Depois de servir na Grande Guerra, Clay Conover fora mandado em uma mis¬são secreta autorizada pelo presidente Lincoln em pessoa, um pouco antes deseu assassinato. Yale, seu irmão e sua irmã mais nova ansiavam pelo retorno do pai. Gabe desejava dar as boas-vindas a um herói e Kitty, ver a família novamente reunida. As razões de Yale eram bem diversas e até mais simples. Estava cansado de receber ordens de homens que não lhe agra¬d ...

vam e pelos quais não tinha consideração. Na verdade, o único que lhe merecia respeito era seu pai. Além disso, imaginava que Clay Conover voltaria rico, recompensado por uma nação agradecida. E por que não? Afinal, ele não estava arriscando a vida? Yale acreditava que se alguém assumisse os riscos, teria direito a reclamar o dinheiro. Yale, ensimesmado, não notou que a cerimônia fúnebre terminara até ouvir a voz da mãe e ver os vizinhos come¬çarem a retornar aos carroçoes. — Os senhores estão convidados a vir até a nossa casa para jantar — Dorry dirigiu-se aos amigos. — Matei duas galinhas. Eu já as deixei cozinhando na caçarola. Vários deles ficaram inclinados a aceitar, mas desisti¬ram ao ver a carranca do cunhado de Dorry, Sem demora, trataram de desculpar-se e apressar-se de volta as suas fazendas. Dorry foi impedida de subir na carroça e agarrada pelo braço por Júnior Conover. — Com que direito a senhora convidou-os para comer da minha comida? Dorry surpreendeu-se com a explosão. — Júnior, eles são nossos vizinhos. Fizeram esse trajeto todo e vieram até aqui para prestar as últimas ho¬menagens a seu pai. Alguns viajarão durante horas até chegar as suas casas. Nada mais justo do que oferecer-lhes nossa hospitalidade. — A senhora tem experiência no assunto, não é verda¬de? E conhece-o melhor ainda quando se trata de \\"aceitar\\" hospitalidade! Yale, que acabava de subir na traseira da carroça, vol¬tou-se, surpreso e com as mãos fechadas em punhos, pron¬to para lutar com aquele que ousava agredir verbalmente sua mãe. — Sobre o que está falando, Júnior? Dorry pergun¬tou com voz calma. Era como aprendera a tratar o irmão mais velho de seu marido, quando ele se enfezava. — Não sou mais Júnior! — ele gritou. — Sempre odiei esse nome. Agora que o velho morreu, passei a ser o diá¬cono Conover. E espero que a senhora não esqueça isso. — Como queira — Dorry concordou. — Ent� ...

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