Livro: A maldição dos rubis Página 2
Autor - Fonte: Sarah Holland
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respiração acelerada. Só conseguia pensar que um homem, tal¬vez um maníaco, a vinha seguindo e agora chegava o momento do confronto.
De repente, um ruído provocou-lhe um sobressalto e ela agar¬rou com força a direção. A porta da limusine tinha sido aberta e alguém descia.
Ao ouvir passos, Elizabeth fechou os olhos, tremendo, mas o silêncio repentino a obrigou a abri-los. Um homem a fitava pela janela. De nada adiantaria gritar, de nada adiantaria fazer coisa alguma. Devagar, ela virou a cabeça. O homem era alto e usava um boné de chofer.
Ele fez um gesto com a mão e Elizabeth abaixou o vidro um pouquinho, as mãos tremendo.
— O sr. Blackthorne está perguntando se a senhorita necessi¬ta de ajuda. — A voz era surpreendentemente suave, o que o tornava ainda mais sinistro.
— Quem. quem é o sr. Blackthorne?
O motorista a fitou por um segundo e então, sem responder, voltou para a limusine. Ela o observou pelo espelho retrovisor e viu quando se inclinava em frente à janela traseira do outro carro. Conversou alguns segundos e em seguida abriu a porta para que o passageiro descesse.
Um par de longas pernas apareceu, seguido de um corpo que dava a impressão de ser muito forte, mas que ao mesmo tempo se movimentava com a agilidade de um felino. Outra vez o ruído de passos se aproximando e então, quando ele se inclinou em frente à janela, Elizabeth pôde ver-lhe a face: olhos azuis, profundos, encimados por sobrancelhas grossas e escuras con¬trastando com os cabelos loiros ligeiramente despenteados.
— Boa noite. — A voz era grave e decidida. — Suponho que ficou sem gasolina.
Ela assentiu com a cabeça, perdendo um pouco o medo. O estranho era muito atraente, um dos homens mais bonitos que já tinha visto, e agora sorria com gentileza, os dentes alvos res¬saltados pela pele de tom ligeiramente moreno.
— Não há problema. — Ele tentou abrir a porta, mas estava travada. Fitou Elizabeth com um olhar paciente, deixando-a li¬geira
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ente embaraçada.
— Oh, perdão. — ela abriu a porta e começou a soltar o cinto de segurança. — Pensei que. — calou-se, incapaz de dizer que esperava alguém muito mais assustador.
— O que esperava? Um monstro de duas cabeças?
— Eu. é, mais ou menos.
— Sinto desapontá-la, então! — O estranho tornou a sorrir e estendeu a mão para ajudá-la a sair. — Venha comigo, en¬quanto Crane transfere um pouco de gasolina do meu carro para o seu. — Depois de acenar para o motorista, conduziu Elizabeth até a limusine e apoiou as costas no metal negro e brilhante.
Tirou um cigarro do bolso e o acendeu com um isqueiro de ouro, enquanto o empregado já começava a lidar com o com¬bustível.
— Aonde está indo? — perguntou a Elizabeth, e ela se virou para fitá-lo.
— Mayfield. Você conhece?
— Sim, é uma linda cidadezinha. — Vendo que ela havia cruzado os braços para proteger-se do vento, o desconhecido franziu a testa. — Se está com frio, podemos ficar no carro. — Imediatamente abriu a porta da limusine e fez um gesto convidando-a para entrar, mas ela hesitou. O homem sorriu, diver¬tido. — Não pretendo atacá-la, se é isto que a está preocupando.
— Não, claro que não. — Elizabeth entrou no carro e ele sentou a seu lado, fechando a porta em seguida.
— Você mora em Mayfield?
— Sim. — Elizabeth mentiu, mas com a sensação de que não o convencera. Havia algo muito esquisito naquela história. — Fui visitar uns amigos em Londres.
— Também fui visitar uns amigos em Londres e estou vol¬tando para minha casa, Carthax. Fica perto de Mayfield.
— Ah. — Elizabeth não sabia o que dizer. Felizmente, viu que o motorista já estava de volta, abrindo o capo da limusine para guardar o galão e a mangueira. — Quanto é que lhe devo? — perguntou com um sorriso.
— Ora, é claro que não me deve nada — ele replicou, já saindo para fora do carro.
Elizabeth o seguiu, um pouco aliviada, mas consciente de q ...
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Comentários:
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Agnes: Ai que lindo 05/05/2018.
Valéria : Gostei .
Aninha: Bom divertimento.
Mary Santos: No começo é tanto mistério que agente fica imaginando as piores coisas.mais o romance é simplesmente fascinante gostei muito .
Mônica Borges: Nossa este romance é muito bom, quando você começa a ler não tem como parar, o suspense é muito grande mais recompensa agente ler muito emocionante eu recomendo..
Eva: Muito bom...amei este livro..
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