Warning: Undefined global variable $_SESSION in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Undefined array key "exibir" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 24

Warning: Undefined array key "membro" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 19

Warning: Undefined array key "ver" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 23

Warning: Undefined variable $testa_titulo in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 65
Arabella
You are using an outdated browser. For a faster, safer browsing experience, upgrade for free today.
<br />
<b>Warning</b>:  Undefined variable $legenda in <b>/home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php</b> on line <b>144</b><br />
Arabella

Livro: Arabella Página 3

Autor - Fonte: Catherine Coulter

Anterior 3 / 160 Próxima
... a volta e disse, mais para si mesmo que para o médico: -É uma desgraça que eu não tenha chegado a tempo. perdi. Maldição. Esses malditos franceses mentirosos. Não é justo. Sem olhar outra vez a sua esposa morta, deu-se a volta com brutalidade e saiu da habitação, fazendo ressonar as botas com força sobre o piso de carvalho. 2 Ann Evesham Abbey, 1792 Havia quatro pessoas rodeando à mulher nua que se retorcia, sobre lençóis empapados de suor. Fazia muitas horas que o médico tinha atirado seu casaco sobre a mesa, e a essas alturas sua camisa branca estava solta no pescoço e os punhos. Finas linhas de fadiga lhe esticavam a boca, e o suor o perlaba a Lisa frente. Era um homem jovem, mas a moça deitada era mais jovem ainda, de só dezoito anos. E ele tinha sua vida nas mãos. A parteira e o ama de chaves, com os olhos avermelhados, vigiavam, silenciosas, ao pé da cama, com as mãos pendurando, inúteis, aos flancos. Fazia um calor abafadiço, tão asfixiante que a mulher, em sua dor, tinha afastado as mantas, sem lhe importar que seu corpo cheio ficasse exposto ante estas pessoas. Já não podia pensar, até estava além dessa dor arrasador, que minguava rapidamente, para explorar, logo, com mais ferocidade em seu ventre, lhe arrancando dilaceradores gritos roucos da ressecada garganta. Nesse momento estava deitada, ofegando, recuperado o sentido por uns instantes, enquanto essa dor lhe torturem se escondia para atacar outra vez seu corpo. Levantou a vista para o médico; seus grandes olhos azuis estavam empanados pelo medo e a dor. O médico se inclinou sobre ela para lhe enxugar os regueros de suor da frente, e lhe aproximou um copo aos lábios. -Beba água, lady Ann. Isso. Não, mais devagar. Eu o sustentarei todo o tempo que queira. Bebe com lentidão. Quando terminou de beber a sua satisfação, lhe disse: -Lady Ann, deve tentá-lo com mais empenho. Deve empurrar para baixo com todas suas forças qu ...
ndo eu o diga. Entende-me? A mulher se passou a língua pelos lábios esquartejados e gemeu, exalou um som de impotência porque se sentia impotente, cativa de seu corpo e dessas forças que ninguém podia frear. Ansiava com desespero livrar-se desse corpo prenhe. Procurou os firmes olhos escuros, e desejou ser uma parte dele. Esse desejo era tão intenso que o homem sentiu essa parte dela que era uma moça risonha, doce, gravada a fogo no mais fundo de seu ser. Quebrou-lhe a voz quando se ajoelhou junto a ela e tomou entre suas mãos os dedos lassos. -Lady Ann, por favor, não pode, não deve render-se. Por favor, ajude-se, sei que pode fazê-lo. É forte, quer viver. Obterá-o, tem que obtê-lo. Dará a luz a seu filho. Da garganta da moça escapou um horrível alarido, e nesse momento ficou perdida para ele, inundada dentro desse corpo ao que cruéis contrações atendiam o ventre. O médico se apressou a colocar a mão dentro dela, mediu a cabeça da criatura, e lhe gritou: -Impulso! Agora, empurre para baixo! Vacilou só um instante, e logo, apoiando os dedos sobre o ventre, empurrou para baixo com todas suas forças. O grito da parturiente e o pranto da recém-nascida se uniram, queimando-o a fogo nas vísceras. O médico entrou com passo brando na biblioteca do conde, e permaneceu de pé, esgotado, na habitação semipenumbrosa, com as cortinas corridas. -Tem uma filha, milord. Felicito-o. É a viva imagem de você. Sua esposa está muito débil, mas viverá. Estava tão exausto que não sabia como não caía, enquanto esperava que o conde falasse. Indiferente, o conde se passou os dedos pelo colete imaculado, olhou com desagrado a camisa manchada de sangue do médico, e disse, sem entusiasmo: -Uma menina, né, Branyon? Ah, bom, mas para ela é a primeira. Ainda tem muitos anos de juventude para me dar filhos varões. Suponho que, o ano que vem, terei a meu filho. Sim, às senhoras adoram os recém-nascidos, e ela logo quer ...

Anterior 4 / 160 Próxima

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 252
Comentários:

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258
Deixe aqui seu comentário sobre este livro:
Nome:
Comentário: