Livro: Príncipe sob encomenda
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... Mail-Order Prince In Her Bed Kathryn Jensen Maria McPherson, uma simples funcionária de escri¬tório, não esperava ganhar de seus amigos de trabalho um presente de aniversário tão inusitado: um homem lindo e maravilhoso, que além de tudo é um autêntico membro da realeza! Rico, bonito e sofisticado, o príncipe Antônio Boniface está disposto a ensinar a Maria, uma jovem inexperiente, tudo o que ele sabe sobre a vida. e principalmente sobre o amor. Torna-se difícil para ela não ceder à tentação de co¬nhecer um mundo inteiramente novo e deslumbrante. O problema é que, se Antônio passar a fazer parte da vida de Maria, mesmo que apenas por uma noite, será que ela vai suportar vê-lo partir? Digitalização: Ana Cris Revisão: Crysty UM A situação era bem pior do que imaginara. Antônio Boniface saiu do elevador no décimo andar do prédio, em Washington D.C., e fitou a placa na pesada porta de madeira — Klein & Klein Propaganda e Rela¬ções Públicas. Verificou o endereço no pedaço de papel. Marco não lhe avisara que era um local de negócios. Achava que seria o apartamento de uma mulher. De Maria McPherson, a cliente que Marco estava a caminho de ver quando foi pego por Antônio e pelo departamento de imigração. — Me desculpe, senhorita. O Sr. Serilo não é mais funcionário do Serviço de Acompanhantes Royal. Se me disser o quanto pagou pelos serviços dele, terei prazer em reembolsá-la. Pronto. Qual era a dificuldade disso? Mas havia coisas demais em jogo para recuar agora. Não podia permitir que o uso do nome de sua família por Marco lhe trouxesse mais desonra. Suas raízes aristocráticas vinham desde o século XII. Antônio não permitiria que nenhum empregado rebelde denegrisse o nome. Com determinação, abriu a porta. Não havia ninguém na área da recepção. De repente, escutou gritos vindo de uma porta entreaberta à sua direita. Ele espiou pela fresta. A sala de reuniões estava repleta. No ce ...

tro da sala havia uma mesa com um bolo coberto de velas acesas. Curvada sobre o bolo, preparan¬do-se para apagar as velas, estava uma mulher jovem e delicada. Ela apagou as velas e sorriu para a multidão. — Pronto. Agora, todo mundo pode comer bolo. Preciso voltar ao trabalho. — Epa! Calma aí, Maria. Seu presente ainda não chegou. Antônio percebeu que todos, com exceção da aniversariante, pare¬ciam saber qual era o presente. Marco. Sentiu pena da moça. Além disso, teve a impressão de já tê-la vis¬to. Mas tanto o lugar quanto a ocasião lhe escapavam. — Por favor, Tamara, não precisava ter esse trabalho. —Ah, mas o prazer é todo nosso, querida. Acho que vamos gostar do seu presente tanto quanto você. Então este era o plano, pensou Antônio. Esses profissionais sofisti¬cados haviam decidido se divertir um pouco às custas da colega tímida. Haviam contratado o príncipe por encomenda oferecido pelo anúncio vulgar do serviço de acompanhantes. Felizmente, seu bom amigo, o senador, havia visto o anúncio e lhe enviara uma cópia. O patife vinha usando o nome e o título de Antônio, Il Príncipe de Carovigno. Pelo menos o serviço não divul¬gava uma foto! De certa forma, a Srta. McPherson teve sorte de ele descobrir as armações do ex-empregado e se livrou do Casanova. Mas será que o pronunciamento de que a festa havia acabado não serviria apenas para adiar o tormento da jovem? Ele simpati¬zara com ela. Se houvesse alguma forma de poupá-la de mais em¬baraço. O silêncio tomou conta da sala de reuniões quando Antônio cruzou o vão da porta. — Ah, signorina — disse, curvando-se e trazendo os dedos dela até seus lábios. — E um prazer finalmente conhecê-la, cara mia. — E. é mesmo? — perguntou Maria, com um sorriso amarelo. — Si. Seus amigos providenciaram para que você compartilhasse Vaventura comigo. Está livre pelo resto do dia, não é? — Maria con¬cordou. — Andiamo, cara. Meu carro está a noss ...

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