Livro: Crime e Paixão
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... Copyright © 1999 by Barbara L. Jones Publicado originalmente em 1999 pela Harlequin Books, Toronto, Canadá. Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada por acordo com a Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra, salvo os históricos, são fictícios. Qualquer outra semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: The Surrogate Wife Tradução: leda Moriya Editor: Janice Florido Chefe de Arte: Ana Suely S. Dobón Paginador; Nair Fernandes da Silva EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Rua Paes Leme, 524 - 10° andar CEP 05424-010 - São Paulo - Brasil Copyright para a língua portuguesa: 2001 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Fotocomposição: Editora Nova Cultural Ltda. Impressão e acabamento: Gráfica Círculo. Digitalização: Afrodite Revisão: Nádia Como resistir ao amor? América do Norte, 1790 Meagan Reilly era inocente. mas foi condenada a uma vida de servidão por um crime que não cometera. Embora muitos considerassem leve a sua punição, não imaginavam o sofrimento de cada dia vivido com um homem cujo toque proibido custaria um preço alto demais. Josh Daniels não tinha paz. Mesmo tendo a lei considerado Meagan Reilly culpada de ter matado sua mulher, ele não concordava. Aquela moça meiga e corajosa não parecia ser capaz de tirar a vida de ninguém, mas sim de transformar a vida dele para melhor, como por milagre! CAPITULO I Declaramos a ré, Meagan Anne Reilly, culpada de homicídio. O primeiro jurado falara fitando o chão, e sobressaltou-se quando o juiz bateu o martelo no topo da grande escrivaninha de carvalho. Não se ouvia nenhum outro som no prédio escolar que servia de tribunal, exceto o zumbido das moscas e o leve ofego da moça de pé diante do juiz. O juiz Harvey Osborne esfregou a mão no rosto. Odiava toda aquela situação. Já era terrível sentenciar um homem à ...

orte, mas enforcar uma moça era definitivamente contra tudo em que acreditava. Não obstante, restava pouca opção. Tirando o relógio do bolso, abriu a tampa, como se consultasse as horas, só que não era o horário que buscava e, sim, confiança. Em silêncio, leu a inscrição: “Justiça seja feita, nem que o céu desabe”. Como sempre, as palavras lhe deram coragem para fazer o que tinha de ser feito. Imóvel, o juiz Osborne pigarreou duas vezes antes de declarar: – Não tenho escolha senão sentenciá-la, Meagan Anne Reilly, à morte por enforcamento e. Não prosseguiu, porque Meagan Anne Reilly caiu desmaiada no chão, sem ouvir mais nada. Em meio ao atropelo que se seguiu, Meagan foi colocada numa cadeira e amparada lá, enquanto uma das mulheres do vilarejo agitava uma pena queimada sob seu nariz. Quando a situação se acalmou, o primeiro jurado levantou a mão, acenando até chamar a atenção do juiz. – M-meritíssimo – gaguejou. – O júri gostaria de sugerir misericórdia para a ré. Não acreditamos que a srta. Reilly tenha matado Lily Daniels de propósito. Ela não tinha motivos para fazer isso. É mais provável que tenha sido um acidente. Imediatamente, o promotor se levantou. – Meritíssimo, eu protesto. Esta mulher cometeu assassinato. Num ataque de raiva não provocado, a srta. Reilly golpeou Lily Daniels e a empurrou escada abaixo, deixando um marido desolado e uma criança sem mãe. Ela se recusa a confessar a culpa, apesar de todas as provas, nem dá sinais de remorso. Ela tem de ser punida! – O homem se empolgava com sua causa: – Pense no pobre viúvo, cozinhando, limpando, ordenhando, arando, ao mesmo tempo que tenta criar a filha sozinho, sem a ajuda e o apoio da querida esposa. – Ergueu a mão, o indicado apontado para cima. – Em nome de Josh Daniels e sua filha, exijo vingança. O promotor apreciou a sala como se esperasse aplausos. Ante a nova agitação, o juiz bateu o martelo, ao mesmo tempo que o advog ...

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