Warning: Undefined global variable $_SESSION in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Undefined array key "exibir" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 24

Warning: Undefined array key "membro" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 19

Warning: Undefined array key "ver" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 23

Warning: Undefined variable $testa_titulo in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 65
Tu só tu puro amor
You are using an outdated browser. For a faster, safer browsing experience, upgrade for free today.
<br />
<b>Warning</b>:  Undefined variable $legenda in <b>/home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php</b> on line <b>144</b><br />
Tu só tu puro amor

Livro: Tu só tu puro amor Página 2

Autor - Fonte: Machado de Assis

Anterior 2 / 10 Próxima
... tos dele, alguns dos quais são sublimes, aquele, por exemplo: De amor escrevo, de amor trato e vivo. ou este: Tanto do meu estado me acho incerto. Sabeis a continuação? CAM. Até lhe sei o fim: Se me pergunta alguém por que assim ando Respondo que não sei, porém suspeito Que só porque vos vi, minha senhora. (Fitando-lhe muito os olhos.) Esta senhora. Sabeis vós, decerto, quem é esta senhora do poeta como eu o sei como o sabem todos. Naturalmente amam-se ainda muito?. D. MAN. (à parte). Que quererá ele? CAM. Amam-se por força. D. MAN. Cuido que não. CAM. Que não? D. MAN. Acabou como tudo acaba. CAM. (sorrindo). Andai lá; não sei se me dizeis tudo. Amigos sois e não é impossível que também vós. Onde está a nossa gentil senhora D. Francisca de Aragão? D. MAN. Que tem? CAM. Vede: um simples nome vos faz estremecer de cólera. Mas, abrandai a cólera, que não sou vosso inimigo, mui ao contrário; amo-vos, e a ela também. e respeito-a muito. Um para o outro nascestes. Mas, adeus, faz-se tarde, vou ter com El-rei. (Sai pela direita). CENA II D. MANUEL DE PORTUGAL Este homem! Este homem!. Como se os versos dele, duros e insossos. (Vai à porta por onde Caminha saiu, e levanta o reposteiro.) Lá vai ele; vai cabisbaixo; rumina talvez alguma cousa. Que não sejam versos (Ao fundo aparecem D. Antônio de Lima e D. Catarina de Ataíde). CENA III D. MANUEL DE PORTUGAI, D. CATARINA DE ATAIDE, D. ANTÔNIO DE LIMA D. ANT. Que espreitais aí, senhor D. Manuel? D. MAN. Estava a ver o porte elegante de nosso Caminha. Não vades supor que era alguma dama. (Levanta o reposteiro.) Olhai, lá vai ele a desaparecer. Vai a El-rei. D. ANT. Também eu. Tu, não, minha boa Catarina. A rainha espera-vos. (D. CATARINA faz uma reverência e caminha para a porta da esquerda.) Ide, ide, minha gentil flor. (A D. MANUEL) Gentil, não a achais? D. MAN. Gentilíssima. D. ANT. Agradecei, Catarina. D. CAT. Agradeço; mas o certo é que o Se ...
hor D. Manuel é rico de louvores. D. MAN. Eu podia dizer que a natureza é que foi convosco pródiga de graças; mas, não digo; seria repetir mal aquilo que só poetas podem dizer bem. (D. ANTÔNIO fecha o rosto.) Dizem que também sou poeta, é verdade; não sei; faço versos. Adeus, Senhor D. Antônio. ( Corteja-os e sai. D. CATARINA vai a entrar, à esquerda. D. ANTÔNIO detémna.) CENA IV D. ANTÔNIO DE LIMA, D. CATARINA DE ATAIDE D. ANT. Ouviste aquilo? D. CAT. (parando). Aquilo? D. ANT. \\"Que só poetas podem dizer bem\\" foram as palavras dele. (D. CATARINA aproxima-se.) Vês tu, filha? Tão divulgadas andam já essas cousas, que até se dizem nas barbas de teu pai! D. CAT. Senhor, um gracejo. D. ANT. (enfadando-se). Um gracejo injurioso, que eu não consinto, que não quero, que me dói. \\"Que só poetas podem dizer bem!\\" E que poeta! Pergunta ao nosso Caminha o que é esse atrevido, o que vale a sua poesia. Mas, que seja outra e melhor, não a quero para mim, nem para ti. Não te criei para entregar-te às mãos do primeiro que passa, e lhe dá na cabeça haver-te. D. CAT. (procurando moderá-lo). Meu pai. D. ANT. Teu pai, e teu senhor! D. CAT. Meu senhor e pai. juro-vos que. juro-vos que vos quero e muito. Por quem sois, não vos irriteis contra mim! D. ANT. Jura que me obedecerás. D. CAT. Não é essa a minha obrigação? D. ANT. Obrigação é, e a mais grave de todas. Olha-me bem filha; eu amo-te como pai que sou. Agora, anda, vai. CENA V D. ANTÔNIO DE LIMA, D. CATARINA DE ATAIDE, D. FRANCISCA DE ARAGÃO D. ANT. Mas não, não vás sem falar à senhora D. Francisca de Aragão, que aí nos aparece, fresca como a rosa que desabotoou agora mesmo, ou como dizia a farsa do nosso Gil Vicente, que eu ouvi há tantos anos, por tempo do nosso sereníssimo Senhor D. Manuel. Velho estou, minha formosa dama. D. FRA. E que dizia a farsa? D. ANT A farsa dizia: É bonita como estrela, Uma rosinha de abril, Uma frescura de m ...

Anterior 3 / 10 Próxima

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 252
Comentários:

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258
Deixe aqui seu comentário sobre este livro:
Nome:
Comentário: