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Horizonte perdido

Livro: Horizonte perdido

Autor - Fonte: ANNE MATHER

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... Stephanie levava uma vida tranqüila em Londres, até descobrir que os negócios do pai iam mal e que Santino, sócio dele, poderia arruiná-lo. Preocupada, Stephanie tentou um acordo com Santino, que lhe fez uma proposta: ela se casaria com ele, iria morar em seu castelo na Sicília e tomaria conta de sua filha Julia, de quatro anos de idade; em troca, Santino salvaria seu pai. Stephanie aceitou o acordo, abandonou sua casa, seu pai e foi viver num país es- tranho. Conquistou a pequena Julia, mas sofria com a arrogância e a frieza de Santino. E quase enlouqueceu quando percebeu que o amava. O que seria agora de sua vida? Copyright: ANNE MA THER Título original: "AUTUMN OF THE WITCH" Publicado originalmente em 1973 pela Mills & Boon Ltd. Londres. Inglaterra. Horizonte Perdido Anne Mather CAPITULO I Bem no alto das rochas negras da baía de Fortezzo, na costa ocidental da Sicília, levanta-se o velho castelo de Strega. Construído há mais de cem anos, possui a majestade solene que desperta o respeito. Pietro Bastinado, entre outros, julgava que o castelo era a moradia perfeita para seu proprietário, Santino Ventura. A família Ventura possuiu essa faixa de terra durante muitas gerações, adquirida algumas vezes por meios bárbaros e impiedosos, terra que desconhecia outra autoridade a não ser a do senhor do castelo. Embaixo dos muros cinzentos, marcados pelos anos, as plantações de uvas, de figos, de laranjas ,e limões terminavam numa planície verdejante, que seria árida não fosse o sistema de irrigação artificial construído pelos colonos da família Ventura, a quem cabia a exploração daquelas terras. Para oeste, em contraste completo com a paisagem luxuriante, estavam as águas límpidas do Mediterrâneo, que eram sempre bem-vindas após os trabalhos extenuantes do dia. Aquela era uma terra de contrastes, pensou Pietro Bastinado, ao fazer a curva no caminho que levava ao castelo no alto do morro. Terra de opulência e d ...
miséria, de pomares férteis e de regiões áridas, de gente exuberante e de um imenso isolamento. Terra que escrevera sua própria lei durante séculos e que não se sujeitava à autoridade de ninguém de fora. Santino Ventura, cunhado de Pietro Bastinado era um dos homens mais ricos da ilha. Não dependia do sucesso das safras para garantir sua prosperidade. Aprendera desde cedo que a riqueza genuína não cai do céu, que deve ser ganha à força do suor. Rompendo a tradição de muitos anos, ampliou os horizontes familiares e entrou no mundo das finanças. Usou sua cabeça extraordinária e seu tino inato para os negócios, especulou com sucesso na Bolsa e conquistou a reputação merecida de ser um homem totalmente inflexível, uma vez que os sentimentos não interferiam nunca em seu raciocínio prático. Santino era um homem duro, severo, prepotente, como reconheciam até mesmo seus colaboradores, um homem de ideais extremos, embora zelasse apaixonadamente pelo bem estar de sua gente. Sua única fraqueza, se é que isso podia ser chamado de fraqueza, era o amor que devotava à filha pequena, cuja mãe, a irmã de Pietro, morrera nas dores do parto. Pietro manobrou o Lancia esporte diante dos degraus que levavam ao interior do castelo e retirou as luvas de crochê que estava usando. Subiu com passos rápidos a pequena escada e abriu a porta da frente, penetrando na ante-sala do castelo. Uma mulher de idade, vestida inteiramente de preto, à maneira dos antepassados, saiu de uma porta embaixo da escada e aproximou-se de Pietro. Chamava-se Sophia Vascente e era a criada mais antiga da casa. - Bon giorno, Sophia - disse Pietro, com cortesia. - Como está passando? Lá fora está mais fresco que aqui dentro. - Ainda é cedo, signore - comentou Sophia, com o rosto sério. O senhor veio ver o patrão? Pietro sorriu de bom humor. - Ele está acordado? - Ele não se levantou ainda, signore. Quer tomar um cafezinho enquanto espera? - Ah, seria uma boa id ...

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Comentários:
esther vieira 2017.: E eu nunca disse a palavra bom pra definir um romance, mais esse aqui e bem "bom", sem muitas expectativas, sem romances,sem beijos apaixonados , sem diálogos,o mocinho passou a mioria do tempo viajando,ela passou a maioria do tempo com Pietro,não sei se pode definir esse livro como um romance,ja que ele está muitíssimo longe disso. Passaram o livro inteiro trocando ofensas, somente no final tiveram uma conversa civilizada..
Jane : Li esse romance na minha adolescência, adorei rever essa apaixonante história de amor .
Katrina lessa: Gostei, porém esperava mais. Não foi tão envolvente como pensei que seria..
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