Livro: Noiva por encomenda
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... Cooper’s wife Jillian Hart A PROPOSTA DO XERIFE BRADDOCK PARECIA BOA DEMAIS PARA SER VERDADE Montana, 1864. Uma vida nova se abria para Anna Bauer e sua filha, no território de Montana. O passado finalmente ficara para trás, e o futuro significava um lar e os braços de um pai amoroso à procura de uma esposa. Ou, ao menos, era o que Anna pensava. Cooper Braddock já tinha mulheres demais em sua vida. Não havia procurado por aquele casamento. Suas duas filhinhas é que haviam planejado tudo. E, embora metade da cidade acreditasse que ele e Anna formariam um casal perfeito, Cooper não estava convencido disso. Pensando bem, seria muito "conveniente" casar-se com a mulher mais bonita da cidade. Digitalização: Tinna Revisão: Andréa Copyright © 1999 by Jill Strickler Publicado originalmente em 1999 pela Harlequin Books, Toronto, Canadá. Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada por acordo com a Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra, salvo os históricos, são fictícios. Qualquer outra semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: Cooper’s wife Tradução: Cristina Laguna Sangiuliano Boa Editor: Janice Florido Chefe de Arte: Ana Suely Dobón Paginador: Nair Fernandes da Silva EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Rua Paes Leme, 524 - 10a andar CEP 05424-010 - São Paulo - Brasil Copyright para a língua portuguesa: 2000 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Fotocomposição: Editora Nova Cultural Ltda. Impressão e acabamento: Gráfica Círculo. PRÓLOGO Montana, 1864 — Doce, mamãe? — Só um minuto, querida. — O banco estava apinhado e, apesar da longa fila atrás dela, Anna Bauer afagou os cabelos dourados da filha. — Cento e vinte e cinco dólares, e trinta e sete centavos — anunciou o caixa do banco, contando as economias da ...

vida de Anna, em notas de vinte dólares. Quanto dinheiro! O coração de Anna batia descompassado, enquanto ela conferia a quantia. Usaria quase tudo para comprar as passagens, a fim de viajar para a região montanhosa do Estado de Montana. Que tipo de homem estaria à sua espera, lá? Que tipo de vida? — Sentiremos sua falta — declarou Tom Brickman, um homem amável e sincero, que sempre a tratara com respeito, apesar de ela ter uma filha ilegítima. — Soube que vai se casar. — É verdade — Anna confirmou, sentindo um misto de alegria e ansiedade. — Desejo à senhorita e à sua filha, uma boa viagem e um futuro feliz — Tom completou, empurrando as moedas sobre o balcão. Uma porta se abriu, e a brisa invadiu o banco. Um murmúrio elevou-se da fila atrás dela. Anna dobrou as seis notas de vinte dólares e, então, viu o sorriso morrer nos lábios de Tom, ao mesmo tempo em que o medo obscurecia seu olhar. Passos pesados quebraram o silêncio. — Mãos ao alto. Agora — ordenou uma voz ameaçadora. Sentindo um arrepio na espinha, Anna enfiou o dinheiro na luva. — Mamãe — Mandy murmurou, agarrando-se à saia da mãe. — Fique junto de mim, querida. Anna segurou a filha em um gesto protetor. Podia ver um dos ladrões, agora. Ele empunhava dois revólveres prateados, com mãos firmes. O chapéu puxado até a altura das sobrancelhas e o lenço amarrado sobre seu rosto escondiam suas feições. Anna engoliu seco, tentando dominar o medo. Pela respiração ofegante de Tom, percebeu que ele também estava apavorado. O segundo ladrão apontou uma arma para o dono do banco e forçou-o a conduzi-lo até a sala dos fundos, onde se encontrava o cofre. — Ponha seu dinheiro aqui, senhorita — ordenou a voz ameaçadora de antes, que agora parecia muito familiar, ao mesmo tempo em que um saco de pano era colocado sobre o balcão. — Sim, senhor — ela concordou depressa, pois não queria contrariá-lo. Pensando na filha amedrontada, agarrad ...

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