Livro: Amor Aventureiro
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... The Devil’s Kiss DeLoras Scott Bhethary Alexander ansiava por conhecer o Oeste selvagem. E quem melhor do que o famoso pistoleiro Cole Wagner para lhe mostrar? Só não esperava que ele fosse também um mestre na arte de sedução. Cole precisava manter seu disfarce de fora da lei. Porém lidar com uma mulher tão fascinante era mais arriscado do que sua missão secreta. Cole recebera ordens para manter as mãos longe dela, mas enquanto salvava Bathary dos perigos. Era difícil resistir àquela tentadora proximidade! Digitalização e Revisão: Marina Campos Formatação: ϾѮϿ ΝЇЄТ∆ ϿϮϾ Título Original: The Devil’s Kiss Copyright © 1996 by DeLoras Scott Publicado originalmente em 1996 pela Harlequin Books. Copyright para a língua portuguesa em 1997 Editora Nova Cultural LTDA. Tradução: Maria Albertina C.G. Jeronymo PRÓLOGO Texas. Cole Wagner observou o rapaz sardento que entrou no saloon e se aproximou do bar. Duvidava de que já tivesse completado dezessete anos. Baixou o olhar para o revólver que ele levava no coldre, na altura da mão para sacá-lo rapidamente. Havia uma arrogância no garoto que ele logo reconheceu. Já vira aquele tipo de atitude inúmeras vezes antes. Cole desviou a atenção para suas cartas. Essa noite não lhe fora das mais lucrativas no pôquer, mas parecia que sua sorte começara a mudar. Ao menos estava pres¬tes a vencer aquela mão, e as apostas não tinham sido nada más. Do outro lado do saloon, o rapaz esvaziou o copo de uísque e, então, virou-se. Estreitando o olhar, observou cada homem presente com vagar, metodicamente. — Bem, cavalheiros — disse Cole aos outros quatro jogadores, quando já recolhia seus lucros para os bolsos do casaco —, está sendo uma longa noite, e eu tenho que partir rumo ao Missouri no próximo trem. Assim, se não se importam, vou encerrando por aqui. — Cole Wagner! A voz que ...

o chamou soou alta, ecoando pelo pequeno saloon. Todos ouviram o nome. — Será que ficou covarde com os anos? Os outros jogadores à mesa compreenderam subita¬mente com quem tinham estado sentados. Trataram logo de se afastar, derrubando várias cadeiras em sua pressa. Cole sempre se surpreendera com o quanto um saloon podia ficar silencioso quando um duelo estava prestes a acontecer. — E então? Vai continuar sentado aí? Talvez não seja tão bom quanto dizem. Cole afastou a cadeira, levantando-se devagar. Havia certas coisas que simplesmente não podia tolerar. Ser chamado de covarde era uma delas. Começou a se adian¬tar até o bar, no rosto uma expressão dura e intimidante. O ruído de suas botas ecoava pelo saloon, onde nem mes¬mo um sussurro se fazia ouvir. — Seria mais sensato se reconsiderasse. — Não cavalguei por mais de cento e cinqüenta qui¬lômetros à toa, velhote. — Você ainda é um fedelho. É uma pena que não viverá o bastante para aprender que alguém de trinta e dois anos não é velho. — Quando Cole parou, havia pouco mais de três metros separando-o do oponente. Com um suspiro resignado, afastou a ponta do casaco preto para trás, expondo o revólver no cinturão. Baixou a mão, posicionando-a junto ao coldre, ficando prepa¬rado. à espera. — O próximo passo é seu, garoto. Gotículas de suor brotaram na fronte do rapaz. Como de costume, o pirralho não era tão corajoso quanto ten¬tava aparentar. Então, Cole sentiu o cano de uma arma contra suas costas. Tudo não passara de uma cilada. O comparsa do garoto devia ter ficado só à espera da opor¬tunidade de apanhá-lo pelas costas. — Nem tente se mexer, Wagner — avisou o homem que lhe apontava a arma. — Não faz diferença se eu o levar vivo ou morto. Tudo o que quero é a recompensa. — Droga, Perkins! — gritou o rapaz. — Por que demorou tanto? Ora, achei que seria morto a qualquer momento! Cole sentiu sua arma sendo tirada do coldre. Quando ...

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