Livro: Destino escuro
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... Christinne Feehan Despertou sabendo que era uma assassina e que mataria de novo. Era a única razão pela que continuava existência. Era para o que vivia. Para matar. Dor e fome se arrastavam por seu corpo interminavelmente, implacavelmente. Jazia muito quieta com a terra a seu redor, levantando o olhar para o céu noturno infestado de estrelas. Havia um frio penetrante. Estava fria, o sangue que fluía por suas veias era como água geada, como ácido que queimava de tão frio. me chame a ti. Eu te esquentarei. Fechou os olhos quando a voz se introduziu em sua cabeça. Ele a chamava agora em cada sublevação. A voz de um anjo. O coração de um demônio. Seu salvador. Seu inimigo mortal. Muito lentamente permitiu que o fôlego penetrasse em seus pulmões, seu coração tomou um batimento do coração estável. Outra noite interminável. Tinha havido tantas, e tudo o que queria era descansar. Flutuou saindo da terra, vestindo-se com a facilidade que proporcionava a larga prática, seu corpo limpo, onde sua alma estava condenada. Os sons e aromas da noite a rodeavam, sussurros e fragrâncias que alagavam seus sentidos de informação. Estava faminta. Precisava ir à cidade. Por muito que o tentasse, não podia sobrepor-se à necessidade de rica e cálida sangre. O fazia gestos e chamava como nada mais podia. Destiny se encontrou em uma parte familiar da cidade. Seu corpo percorreu o caminho acostumado antes de ter pensado sequer aonde ia. A pequena igreja estava encaixada entre os altos edifícios e o labirinto de estreitas ruas e becos que a atraíam. Conhecia esta vizinhança, esta pequena cidade dentro da grande cidade. Os edifícios se empilhavam uns sobre outros, alguns pegos, outros com estreitas passagens entre eles. Estava familiarizada com cada edifício de apartamentos e escritórios. Conhecia os ocupantes e conhecia seus segredos. Vigiava-os, vigiava suas vidas, embora sempre estava sozinha, sempre à parte. A contra gosto Destiny subiu os degraus ...

da igreja e se deteve na entrada como tinha feito tantas vezes no passado. Com seu fino ouvido, soube que o edifício estava ocupado, o sacerdote tinha terminado suas tarefas e logo sairia. Ia mais atrasado do habitual. Ouviu o sussurro da batina do sacerdote enquanto percorria a igreja para as portas dobre. Fechou-as. sempre as fechava antes de sair. mas não importava, ainda assim Destiny podia as abrir facilmente. Esperou na escuridão, imersa entre as sombras às que pertencia, observando ao sacerdote em silêncio, quase contendo o fôlego. Sentia uma urgência em seu interior, um desespero. Voltava uma e outra vez à formosura da pequena igreja. Algo a atraía, chamava-a, quase com tanta força como a chamada do sangue. Algumas vezes acreditava que era aqui onde se supunha que devia morrer; outras vezes acreditava que o arrependimento poderia ser suficiente. Sempre ia à igreja quando sabia que não ficava mais eleição que alimentar-se. O sacerdote se deteve durante um momento justo fora das portas, olhando a seu redor, seus olhos ajustando-se à escuridão. Realmente olhou diretamente para ela, mas sabia que lhe resultava invisível. Começou a falar, vacilou, e fez o signo da cruz em direção a ela. Destiny conteve o fôlego, esperando que um relâmpago a golpeasse. - Encontra paz, minha menina. - Murmurou o sacerdote brandamente e seguiu seu caminho escada abaixo com seu andar lento e comedido. Destiny permaneceu entre as sombras, tão imóvel como as montanhas que se elevavam sobre a cidade. Como havia ele sentido sua presença? Esperou até muito depois de que se foi caminhando com o passar do bloco e teve girado pelo estreito beco que conduzia ao jardim de detrás de sua reitoria. Solo então se atreveu a deixar escapar o fôlego lentamente, a respirar de novo. Destiny foi para as portas dobre ornamentadas, mas esta vez não estavam fechadas. Voltou o olhar para a rua por onde o sacerdote tinha desaparecido girando a esquina. Ele sabia, então. Sa ...

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