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As Pupilas do Senhor Reitor
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As Pupilas do Senhor Reitor

Livro: As Pupilas do Senhor Reitor Página 3

Autor - Fonte: Júlio Dinis

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... os. — Nisso mesmo penava eu. Já me lembrou mandá-lo estudar, mas tinha cá certos escrúpulos. — Escrúpulos! Valha-te não sei que diga! Pois ainda és desses tempos? Que escrúpulos podes ter em mandar ensinar teus filhos? Fazes-me lembrar um tio meu que nunca permitiu que as filhas aprendessem a ler; como se pela leitura se perdesse mais gente do que pela ignorância. — Não é isso, Sr. Padre Antônio, não é isso o que eu quero dizer; mas custa-me dar a meus filhos uma educação desigual. Vê Vossa Senhoria. São irmãos e , mais tarde, o que tomar melhor carreira e se elevar pelo estudo, há de desprezar o que seguir a vida do pai, a ponto de que os filhos dum e doutro quase não se conhecerão: é o que mais vezes se vê. Não é uma injustiça que faço a Pedro a educação que der a Daniel? — Homem de Deus, não há desigualdade verdadeira, senão a que separa o homem honrado do criminosos e mau. Essa sim, que é estabelecida por Deus, que, na hora solene, extremará os eleitos dos réprobos. Educa bem os teus filhos em qualquer carreira em que os encaminhes; educa-os segundo os princípios da virtude e da honra, e não os distanciará, acredita; porque, cumprindo cada um com o seu dever, serão ambos dignos um do outro e prontos apertarão as mãos onde quer que se encontrem. E no sentido mundano, julgas tu que fazes mais feliz Daniel, por o elevares a uma classe social acima da tua! Aí, homem, como viver enganado! o quinhão de dores e provações foi indistintamente repartido por todas as classes, sem privilégio de nenhuma. Há infortúnio e misérias que causam o tormento dos grandes e poderosos, e que os pobres e humildes nem experimentam, nem imaginam sequer. Grande nau grande tormenta: hás de ter ouvido dizer. Sabes que mais José? - concluiu o reitor - manda-me o rapaz lá por casa, que eu lhe irei ensinado o pouco que sei do latim, e deixa-te de malucar! Com estas e idênticas razões foi o bom do padre conve ...
cendo José das Dornas, que nada mais veementemente desejava do que ser convencido - e, decorridos oito dias, via-se já Daniel passar, com os livros debaixo do braço, a caminho da casa do reitor. Capítulo II — Ó ti\'Tomásia - dizia, ao vê-lo passar, uma velha que, sentada ao soalheiro, fiava, rezava padre-nossos e cabeceava com sono - o pequeno do José das Dornas anda agora nos estudos? — Pois não sabe que o pai o quer pôr a padre? - respondeu a vizinha da porta de cima, ao passo que desenredava uma meada e fazia soltar à dobadoura os mais inarmônicos gemidos. — Toma que te dou eu! A coisa vai ser grande então! — Bem se diz: mais anda quem tem o bom vento, do quem muito rema. Verá você, ti\'Custódia, que o Pedro, que se mata com trabalho, há de ter sempre vida de galés, sem nunca levantar cabeça; e o pelém do irmão é que há de pimpar de senhor e dar leis em casa. — Uma coisa assim! Já agora havia mister de um senhor abade ou cônego na família! Ora este mundo sempre está!. — E então veja que padre aquele! A mim não me engana a pinta. É de boa raça. Não tem dúvida nenhuma. — Sai ao lado da mãe, vizinha. Lembra-se do tio dele - o Joaquim do Morgado? - Que menino!. A inflexão com que este - que menino! - foi pronunciado era altamente significativa. É de crer que o referido Joaquim do Morgado, cunhado de José das Dornas, deixasse indeléveis recordações entre as mulheres de sua época. — Se me lembra! Aquilo era uma coisa por maior. Bastava dar-lhe um pouco de trela, que ele aí estava! Nanja eu, comigo nunca ele fez farinha. E dizendo isto, desviava a cara a abaixava-se para apanhar o novelo que deixara cair, enquanto a vizinha fazia um gesto e resmoneava um aparte ininteligível, que ambos pareciam contrariar a última asserção da velha e pôr em dúvida a sua apregoada isenção de outros tempos. — Nem comigo, ti\'Tomásia - disse, em tom já elevado, esta do aparte - nem comigo, qu ...

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