Livro: Vencedor do Coração Página 2

... l da família, ele daria o dinheiro a Liam de qualquer maneira. Ele não precisava do dinheiro extra. Fuzileiro naval e solteiro como era, tinha feito dinheiro o suficiente para sustentar seu padrão de vida confortavelmente. Mas o que realmente queria era vencer o desafio. Endireitou a coluna na cadeira do restaurante e evitou fitar a multidão que se aglomerava no salão do restaurante lotado. O Lighthouse era um point mais familiar, por isso ele estava a salvo. As únicas mulheres com quem teria de se preocupar eram as garçonetes e elas tinham uma óti¬ma aparência, para seu desgosto. Com esse pensamento, seu olhar voltou para a superfície da sua bebida. — Preocupado? — murmurou Brian, erguendo seu copo para tomar mais um gole de cerveja. — Não mesmo. Eu estou na reta final da aposta. — Bem, você ainda não ganhou — replicou o irmão. — Uma questão de tempo. — Aidan deu um sorriso, enquanto fixava os olhos no copo de cerveja. — Eu estou bem impressionado, confesso — admitiu Connor, inclinando-se para apoiar os braços na mesa. — Não pensei que você fosse agüentar muito. — Eu, sim — disse o padre Liam, tomando um gole de sua cerveja. Aidan deu um sorriso para o irmão mais velho, igno¬rando os outros dois, cópias idênticas dele mesmo. — Porque eu sou o mais forte, está bem? — Ele olhou para os outros dois irmãos e deu um sorriso com escárnio. — Na verdade — disse o padre Liam, sorrindo, — por¬que você sempre foi o mais cabeça-dura de todos. Ao lado dele, Connor riu, e Aidan deu uma rápida co¬tovelada nele em resposta. — Você ainda tem três semanas a enfrentar — lembrou Brian, no assento ao lado de Liam. — E, enquanto eu e Connor levamos nossas vidas sexuais normalmente com nossas adoráveis esposas, você ainda é um homem solteiro. Era verdade, pensou Aidan, fechando o cenho. E ainda precisava ficar com os olhos fixos nos irmãos para não se distrair. Se, por acaso, fitasse uma linda l ...

ira ou uma ruiva cheia de curvas ou, Deus o ajudasse, uma bela morena, teria de voltar para casa e tomar outra ducha fria. Com mil diabos, passava tanto tempo sob a água fria recentemente, entre as duchas e seu trabalho como mer¬gulhador de resgate da marina norte-americana (USMC), que mais parecia com um maldito pingüim. — Eu vou conseguir — disse de maneira firme aos irmãos. — Três semanas é um bom tempo — apontou Connor. — Eu consegui resistir a nove semanas, lembram-se disso? — falou Aidan. Nove longas e miseráveis semanas a menos em sua vida. Mas o pior já tinha passado. Agora, era só descer a ladeira; em ponto morto. Ele conseguiria vencer, a qualquer custo. — Todo mundo sabe que os últimos metros de uma corrida sempre são os mais difíceis — falou sorrindo o padre Liam. — Muito obrigado pelo incentivo — zombou Aidan. — Vinte e um dias! — acrescentou o padre Liam, fa¬zendo com que o tempo parecesse ainda maior. — Nossa; quantas horas dão isso tudo, no total? — Brian piorou a situação. — Vocês são realmente cruéis. — E para o que mais servem os irmãos? — perguntou Connor. Aidan balançou a cabeça em reprovação e jogou o corpo para trás no banco de madeira. Ignorando Liam e sorrindo para seus irmãos idênticos, ele disse: — Eu tenho mesmo que lembrar a vocês dois de como foram uns fracotes? Como cederam tão facilmente? Brian fez uma careta e Connor se mexeu na cadeira. — Não — Aidan murmurou, sorrindo para si mesmo. — Acho que não preciso. Na manhã seguinte, bem cedo, Terry Evans deu uma boa olhada no entorno da livraria Frog House e disse a si mes¬ma que seria fácil, uma boa mudança de ritmo. Um obstá¬culo interessante na longa e retilínea estrada de sua vida. Então, um menino de 05 anos arrancou o livro de uma menina de 03, o que resultou em um uivo característico, algo esperado somente em um documentário sobre coiotes. Terry deu um sorriso enquanto as mães cor ...

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