Livro: Paixão a toda prova
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... An Honest Bargain Julia Justiss O coração do tenente Bryan Langford sempre pertenceu a apenas uma mulher: a adorável Audra, esposa de seu melhor amigo, o também tenente Jeremy Marsden. Após a morte de Jer, Audra se vê rodeada por dívidas deixadas pelo marido e por homens de má reputação que desejam chantageá-la. E ela só pode conta com a amizade de Bryan. Agora, ele tem apenas três semanas para provar seu eterno e secreto amor por meio de um casamento temporário com Audra. Mas como ela a convencerá em tão pouco tempo? Digitalização: Joyce Revisão: Crysty Capítulo Um — Bry! — gritou um dos funcionários para o tenente Bryan Langford, do 20a Regimento dos Dragões de Dunbar quando ele entrou na barra¬ca principal que servia de quartel e bateu a lama das botas. — É bom ver você de novo. — O ajudante jogou alguns relatórios sobre a escri¬vaninha dele e perguntou, intrigado: — Jeremy Saybrooke, tenente da 90-50, não era seu amigo de infância? Bryan estranhou a pergunta. — Isto mesmo, nós crescemos juntos. — Ele sorriu para o tenente Marsden. — Se você está querendo tentar a sorte no jogo, trate de se ar¬ranjar com ele. Não o vejo desde o último outo¬no em Lisboa. O sorriso de Bryan desapareceu quando ele lembrou a razão. Apesar de ter quase certeza de que nem Jeremy, nem sua esposa Audra perce¬beram que o que ele sentia por ela era mais do que amizade, era melhor ficar longe. — Más notícias. Ele foi morto em Talavera ontem — lamentou Marsden. Bryan soltou um longo suspiro. Jer morto? Era difícil acreditar. Apesar dos perigos naturais da batalha, Jeremy sempre fora um sortudo char¬moso, e Bryan achara que se alguém sobrevives¬se à batalha intacto, esta pessoa seria Jeremy. Em seguida, pensou em Audra. A morte de Je¬remy seria um grande golpe para ela. A radiante e encantadora Audra, sua alegria secreta, que se apagara no dia em que ela se casou com Jeremy. O mesmo dia em que suas esperan� ...

as ocultas caíram por terra. Audra estaria arrasada. Ele precisava ir ao seu encontro. Decisão tomada, se concentrou nos detalhes para concretizá-la. — Quando estou de serviço? — Acho que amanhã de manhã — respondeu Marsden. — Desculpe, Bry. Sei que ele era um bom oficial. —A mulher dele também era minha amiga de infância. Preciso ir ao encontro dela. Marshall pode tomar conta da companhia por um dia. Diga ao coronel que estou arrumando minhas coisas e mais tarde volto para me apresentar para dispensa. — Você quer dizer para eu informar que você está indo, certo? Bryan ainda achou graça e sorriu. — Isto mesmo, Charles. Obrigada por ter en¬tendido o que eu quis dizer. Retribuindo a continência do tenente, Bryan deixou a barraca. Ele teria de verificar que ar¬ranjos tinham sido feitos, se certificar de que Audra teria tudo o que precisasse, providenciar o transporte para ela voltar a Lisboa. E depois para a Inglaterra. Ela não ficaria na Península agora que Jeremy estava morto. O pulso de Bryan acelerou e ele ficou sem fôlego. Apesar da verdadeira tristeza que sen¬tia pela morte do amigo, uma alegria o invadiu: Audra estava livre! Mesmo em vigília sobre o corpo que jazia diante dela, numa tábua na sala estreita que os outros soldados haviam arranjado, Audra Mercier Saybrooke não podia acreditar que seu marido estava morto. Se existia alguém que podia ludibriar a morte, este alguém era Jeremy. Ele certamente ludibriava a todos. O pensamento pouco lisonjeiro a envergo¬nhou e ela levou a mão trêmula ao rosto. Só o cansaço e um ano de dor poderiam justificar o que pensara. Apesar de tudo que Jeremy fizera, ela o amava. Ela tocou o rosto frio dele. O golpe de lança que atravessara seu coração não era mais visí¬vel, depois que ela lavara o sangue. Parecia que estava dormindo. A figura imóvel não passava de uma cópia de gesso do homem que ela amara intensamen¬te. O espírito indomado que o animava mesmo enq ...

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