Warning: Undefined global variable $_SESSION in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Undefined array key "exibir" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 24

Warning: Undefined array key "membro" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 19

Warning: Undefined array key "ver" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 23

Warning: Undefined variable $testa_titulo in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 65
A Polêmica
You are using an outdated browser. For a faster, safer browsing experience, upgrade for free today.
<br />
<b>Warning</b>:  Undefined variable $legenda in <b>/home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php</b> on line <b>144</b><br />
A Polêmica

Livro: A Polêmica Página 2

Autor - Fonte: Artur Azevedo

Anterior 2 / 3 Próxima
... so, o mal-estar que acomete o espírito e se reflete no corpo do homem todas as vezes que este pratica um ato inconfessável, e aquilo era uma quase traição. Entretanto almoçou com apetite. À sobremesa entrou na sala de jantar um menino, que lhe trazia uma carta em cujo sobrescrito se lia a palavra "urgente". Ele abriu-a e leu: "Romualdo. - Preciso falar-lhe com a maior urgência. Peço-lhe que dê um pulo ao nosso escritório hoje mesmo, logo que possa. Recado do - João Fernandes Saraiva." Este bilhete inquietou o ex-jornalista. Com certeza, pensou ele, o Saraiva soube que fui eu o autor do artigo! Naturalmente alguém me viu entrar em casa do Caldas, demorar-me no escritório. desconfiou da coisa e foi dizer-lhe. Mas para que me chamará ele? O seu desejo era não acudir ao chamado; alegar que estava doente, ou não alegar coisa alguma, e lá não ir; mas o menino de pé, junto à mesa do almoço, esperava a resposta. Era impossível fugir! - Diga ao seu patrão que daqui a pouco lá estarei. O menino foi-se. O Romualdo acabou a sobremesa, tomou o café, saiu, e dirigiu-se ao escritório do Saraiva, receoso de que este o recebesse com duas pedras na mão. Foi o contrário. O amigo recebeu-o de braços abertos, dizendo-lhe: - Obrigado por teres vindo! Estava com medo de que o pequeno não te encontrasse! Vem cá! E levou-o para um compartimento reservado. - Leste o jornal do Comércio de hoje? - Não - mentiu prontamente o Romualdo. - Raramente leio o Jornal do Comércio. - Aqui o tens; vê que descompostura me passou o Caldas! O Romualdo fingiu que leu. - Isso que aí está é uma borracheira, mas não é escrito por ele! - bradou o Saraiva. - Aquilo é uma besta que não sabe pegar na pena senão para assinar o nome! - O artigo não está mau. Tem até estilo. - Preciso responder! - Eu, no teu caso, não respondia. - Assim não penso. Preciso responder amanhã mesmo no próprio Jornal ao Comércio e, se te chamei, foi para ped
r-te que escrevas a resposta. - Eu?. - Tu, sim! Eu podia escrever mas. que queres?. Estou fora de mim!. - Bem sabes - gaguejou o Romualdo - que sou amigo do Caldas. Não me fica bem. - Não te fica bem, por quê? Ele com certeza não é mais teu amigo que eu! Depois, não é intenção minha injuriá-lo; quero apenas dar-lhe o troco! No íntimo o Romualdo estava satisfeito, por ver naquele segundo artigo um meio de atenuar, ou, se quiserem, de equilibrar o seu remorso. Ainda mastigou umas escusas, mas o outro insistiu: - Por amor de Deus não te recuses a este obséquio tão natural num homem que vive da pena! Tu estás desempregado, precisas ganhar alguma coisa. O Romualdo cedeu a este último argumento, e, depois de convenientemente instruído pelo Saraiva sobre a resposta que devia dar, pegou na pena e escreveu ali mesmo o artigo. Reproduziu-se então a cena da véspera, com mudança apenas de um personagem. O Saraiva, depois de ler e reler o artigo, exclamou: - Bravo! Não podia sair melhor! - e, tirando da algibeira um maço de dinheiro, escolheu uma nota de duzentos mil-réis e entregou-a ao prosador. - Oh! Isto é muito, Saraiva! - Qual muito! Estás a tocar leques por bandurra: é justo que te pague bem! - Obrigado, mas olha: recomendo-te que mandes copiar o artigo, porque no jornal pode haver alguém que conheça a minha letra. - Copiá-lo-ei eu mesmo. - Adeus. - Adeus. Se o Caldas treplicar, aparece-me! - Está dito. No dia seguinte, o Caldas entrou muito cedo no quarto do Romualdo, com o jornal do Comércio na mão. - O bruto replicou! Vais escrever-me a tréplica! E batendo com as costas da mão no jornal: - Isto não é dele. Aquilo é incapaz de traçar duas linhas sem quatro asneiras. mas ainda assim, quem escreveu por ele está longe deter o teu estilo, a tua graça. Anda! Escreve!. E o Romualdo escreveu. Durante um mês teve ele a habilidade de alimentar a polêmica, provocando a réplica, para que não estancasse t

Anterior 3 / 3

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 252
Comentários:

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258
Deixe aqui seu comentário sobre este livro:
Nome:
Comentário: