Livro: Morrer por agradar
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... Título original: Dying to please Linda Howard 2002 “Este Livro faz parte de um Projeto individual, sem fins lucrativos e de fã para fãs de romances. A comercialização deste produto é estritamente proibida.” Traduzido e revisado por : ILNETE Resumo Quando dois intrusos entram para roubar a casa do juiz Roberts, não podem suspeitar que se encontrariam com um mordomo muito especial. A jovem e bela Sarah Stevens, encarregada do conforto e da segurança do juiz, rende-os sem nem despentear-se. Mas sua pequena façanha não passa desapercebida: a televisão se encarrega do sucesso, e um homem poderoso e perigosamente obsessivo decide que essa mulher tem que ser dele, embora para consegui-la tenha que recorrer ao assassinato. Os crimes acontecem e Sarah vê cambalear sua tranqüila e organizada vida: não só está em perigo mortal, mas além disso, ela se torna a principal suspeita. E, para cúmulo, não pode evitar sentir-se tremendamente atraída pelo policial que investiga o caso. Capítulo 1 O ventilador do teto parou. Sarah Stevens estava tão acostumada ao leve zumbido do ventilador que quando deixou de ouvi-lo despertou imediatamente. Entreabriu um olho e deu uma olhada no despertador digital, mas não viu brilhar nele nenhum número vermelho. Piscou, ainda sonolenta e confusa, e então se deu conta do que ocorria. Foi-se a luz. Ah, genial. Virou-se até ficar deitada de barriga para cima e escutou. A noite estava em silêncio; não se ouvia o rugido do trovão que indicasse o açoite de uma violenta tormenta da primavera na região, o que teria explicado o corte do fornecimento elétrico. Sarah não corria as cortinas de noite já que suas habitações davam à parte de trás, onde contavam com cercas de privacidade, e das janelas de seu quarto pôde ver o débil resplendor da luz das estrelas. Não só não chovia, mas também o céu nem sequer estava nublado. Possivelmente tivesse estourado um transformador ou u ...

acidente tivesse derrubado um poste elétrico. Havia muitos fatores que podiam provocar um corte de eletricidade. Sarah suspirou, sentou-se e procurou a lanterna que guardava na mesinha de cabeceira. Fosse qual fosse a causa daquele corte de luz, seu trabalho era minimizar o efeito que esse imprevisto pudesse ter sobre o juiz Roberts e assegurar-se de que este não sofresse as moléstias mais do que o necessário. O juiz não tinha nenhuma entrevista essa manhã, mas o ancião era muito suscetível sobre a hora em que tomava o café da manhã. E não é que fosse irritável a respeito, mas o certo é que ultimamente qualquer mudança em sua rotina lhe incomodava inclusive mais que fazia um ano. Tinha oitenta e cinco anos. Merecia tomar seu café da manhã à hora que quisesse. Desprendeu o telefone. Era uma linha de tomada a terra, por isso o corte de eletricidade não lhe afetava. Os sem fios eram fantásticos, até que ficassem sem luz elétrica. Além disso, Sarah tinha assegurado de que uns telefones estrategicamente colocados na casa principal fossem linhas de tomada a terra. Não ouviu nenhum tom de chamada. Saiu da cama confusa e ligeiramente preocupada. Suas duas habitações estavam situadas em cima da garagem. O salão, que também compreendia a cozinha, dava à parte da frente, e sua habitação e o banheiro a de atrás. Não acendeu a lanterna. Estava em sua casa e não necessitava de ajuda para chegar à outra habitação. Correu as cortinas que cobriam as janelas que davam à rua e olhou fora. Nenhuma das luzes estrategicamente colocadas na grama perfeitamente cuidada do juiz estavam acesas, mas à direita, o suave resplendor das luzes de segurança do vizinho desenhava longas e densas sombras sobre a erva. Isso queria dizer que não tinha havido nenhum corte de eletricidade. Possivelmente tivesse queimado algum fusível, mas isso só teria afetado a parte da casa, ou o andar de baixo, mas não a ambos. Sarah ficou muito quieta, combinando lóg ...

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